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Como foi a minha primeira aula no Laboratório de Anatomia

Veja quais foram as experiências de uma aluna do curso de Psicologia da Unip em sua primeira aula no Laboratório de Anatomia.

Eu sempre gostei de ver imagens do corpo humano, conhecer mais sobre ele e saber os detalhes de como somos por dentro. Isso sempre me despertou muita curiosidade, tanto que, quando comecei o curso de Psicologia, já estava louca pela disciplina de Fisiologia que teria no 3º semestre, pois eu já sabia da aula no Laboratório de Anatomia.

Embora seja um assunto que eu goste, trata-se de uma disciplina um tanto complicada. São muitos nomes difíceis, funções importantes e pequenos detalhes de extrema importância.

Toda vez que eu precisava estudar para as provas costumava assistir a videoaulas e gostava de ver pessoas fazendo músicas sobre os assuntos para ficar mais fácil de gravar e memorizar o que era necessário.

Enfim, é uma disciplina que exige bastante atenção e uma dedicação especial pois apresenta bastante conteúdo. Depois das primeiras aulas, você percebe como é bom aprender mais sobre nosso corpo, porque você começa até a prestar mais atenção em alguns comportamentos que temos, sintomas e dores. Isso é muito interessante!

A sensação de estar no laboratório

A primeira aula no laboratório ficou bastante marcada na minha memória. Antes de entrarmos, foi necessário estar com o jaleco, luvas e cabelos presos. Não era permitido fotografar em hipótese alguma.

Assim como eu, algumas pessoas estavam bem ansiosas por essa aula; outras não demonstravam esse sentimento.

A sala era pequena e tinha mesas para os grupos sentarem e verem a parte superior do nosso corpo para analisar cada detalhe. A professora nos mostrou e explicou cada parte.

Depois de ver as formas de “plástico”, fomos ver o de verdade. Algumas pessoas não conseguiram chegar perto. Eu já olhei, toquei, imaginei. Mas tudo com muito respeito! Na sala, tinha um quadro grande com a oração do cadáver.

Foi possível analisar tudo de verdade: o corpo, os órgãos, cada parte para podermos estudar.

Uma coisa que me chamou atenção nisso tudo foi que os corpos não tinham os olhos. Perguntei para a professora o porquê disso, e ela me disse que nossos olhos revelam nossa alma. Isso acabou mexendo bastante comigo. Foi uma experiência muito boa, por isso sou grata pelo conhecimento adquirido!

Espero que todos os estudantes possam passar por uma experiência tão reveladora como essa.

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