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Ensino Básico

Criança no celular: qual é o limite?

por Yuri Marques em 06/10/22 450 visualizações

Criança no celular

Você se preocupa ao ver uma criança no celular por muito tempo? Segundo o Comitê Gestor de Internet no Brasil, quase 90% das crianças e dos adolescentes brasileiros estão conectados à internet. Desses, 95% usam o celular como principal dispositivo para acessar sites e aplicativos.

Uma situação que também tem se tornado comum é ver um adulto oferecendo o celular para a criança se entreter, seja com desenhos animados ou jogos. Todavia, especialistas já alertam que exagerar na exposição de telas, ainda mais tão precocemente, pode prejudicar o desenvolvimento do indivíduo. 

Quais as consequências do uso de celular por crianças?

Falta de atenção: quantas vezes você já viu seu filho no celular e precisou chamá-lo mais de duas vezes para ele prestar atenção? O uso das telas faz os pequenos ficarem vidrados e esquecerem tudo ao redor. Isso causa um abandono, parcial ou completo, das atividades fora da internet, como as práticas esportivas, culturais e de lazer. 

Acesso a conteúdos inapropriados 

Segundo especialistas entrevistados para uma reportagem da BBC Brasil,  relacionada ao tema, metade dos pais não tem ideia do que os filhos consomem na internet. Outro apontamento problemático é a quantidade de conteúdos adultos “disfarçados” de temáticas infantis.

Problemas de saúde mental: 

O acesso a materiais inapropriados e gratificantes (como likes, pontos recebidos em jogos, etc.) afeta diretamente os mecanismos de recompensa do cérebro e funções cognitivas, as quais ainda estão em formação, como o controle de impulsos e a inibição. 

Veja também:
+ Uma em cada quatro crianças em idade pré-escolar apresenta desequilíbrios emocionais

Impactos na saúde física:

 Quando a criança no celular passa do limite, o sono é um dos primeiros afetados. Isso acontece pois a exposição frequente ao brilho das telas, as quais emitem luz azul, contribui para o bloqueio da liberação de melatonina. Essa situação, se não controlada com antecedência, pode se tornar mais grave, aumentando sintomas de problemas relacionados ao déficit de atenção e hiperatividade. 

Como devo controlar o tempo de acordo com a idade? 

Agora que você já conhece as consequências relacionadas ao uso excessivo das telas de celulares, é preciso saber como controlar o tempo de acordo com a idade. A SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) recomenda que os pequenos menores de dois anos não sejam expostos aos aparelhos sem necessidade. Não sendo para atividades pedagógicas, os limites orientados são:

  • Entre dois e cinco anos: uma hora por dia;

  • Entre seis e dez anos: uma a duas horas por dia;

  • Entre 11 e 18 anos: duas a três horas por dia;

Como reduzir o tempo da criança no celular? 

O primeiro passo para diminuir o tempo de uso da criança no celular é criar um diálogo sobre o assunto. A conversa sobre os malefícios, além das consequências negativas citadas anteriormente, deve acontecer juntamente com algumas medidas em que ambos os lados estejam de acordo. Saiba como abordar essa questão:

  • Proponha acordos: não adianta proibir e não explicar o porquê, isso irá gerar confusões entre vocês e até frustrações para as duas partes;

  • Prefira a televisão ao invés dos celulares: as crianças tendem a ficar menos focadas vendo uma TV do que um smartphone, o que dará mais chances delas se distraírem com outros brinquedos e afazeres;

  • Crie uma rotina na casa: um exemplo comum de quando os pais entregam os celulares aos filhos é quando precisam lidar com os afazeres da casa. Ao invés de agir assim, incentive a criança a participar desse momento e mantenha uma rotina regrada para o pequeno.

Como saber se as crianças estão em excesso no celular?

Se o seu filho começar a ter uma queda no rendimento escolar, no convívio social e apresentar sintomas de irritabilidade, pode ser que estejam associados ao uso do celular em excesso (não para fins educativos). 

Colocar as orientações em prática é de extrema importância para mudar o futuro de nossas crianças. A internet pode aproximar pessoas e abrir várias oportunidades de aprendizados, mas é preciso muito cuidado, especialmente em relação aos mais novos. 

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Yuri Marques

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