As histórias sobre mensagens escondidas em cartas, surgimentos de códigos a serem decifrados e diferentes tipos de criptografia até parecem coisas para filmes e séries de espionagem. Mas, não são!
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Na verdade, desde o princípio do desenvolvimento da raça humana, suas primeiras formações em grupos e civilizações, já ocasionaram em momentos de busca por território, guerras e outros tipos de conflitos que levaram homens e mulheres a pensarem em como se comunicar em determinadas situações, sem que seus planos fossem descobertos.
Sendo assim, já dá para compreender que a criptografia, além de uma técnica antiga, foi crucial para manter informações seguras ao longo da história da humanidade – e ainda continua. Aqui estão alguns tipos de criptografias e códigos utilizados ao longo do tempo, e como cada uma delas funciona:
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1. Cifra de César
Também conhecida como “cifra de troca”, a cifra de César é uma das formas mais simples de criptografia por substituição. Ela envolve a substituição de cada letra no texto original por outra letra que está um número fixo de posições à frente no alfabeto. É fácil de entender e implementar, mas é muito vulnerável a ataques de força bruta e análise estatística, devido ao pequeno espaço de chaves possíveis (apenas 25 deslocamentos diferentes no alfabeto romano).
Origem: Atribuída a Júlio César, o imperador romano, que utilizava essa técnica para se comunicarcom seus generais.
Descrição: Substitui cada letra do alfabeto por outra que esteja a um número fixo de posições à frente (chave).
Exemplo: Com uma chave de 3, a palavra “HELLO” seria criptografado como “KHOOR”, por exemplo. Isso pois a letra K, está 3 casas a frente do ‘H’, e assim por diante com as demais letras.

2. Criptografia de Vigenère
A cifra de Vigenère é uma extensão da cifra de César. Ela introduz uma palavra-chave que determina o deslocamento variável das letras no texto original. Isso torna a cifra mais complexa e mais difícil de quebrar por análise estatística. No entanto, a cifra ainda pode ser comprometida se a palavra-chave for descoberta ou se o tamanho da chave for muito curto.
Origem: Apesar de o nome ser atribuído erroneamente a Blaise de Vigenère, um criptógrafo do século XVI, ela foi desenvolvida por Giovan Battista Bellaso.
Descrição: Usa uma palavra-chave para determinar o deslocamento variável de letras em cada posição do texto original.
Exemplo: Usando a palavra-chave “KEY” e deslocamento “A=0, B=1, …, Z=25”, “HELLO” poderia ser criptografado como “RIJVS”.