
CadÚnico: o que é e quem pode se inscrever? Entenda!
Isabella Baliana | 01/04/25Saiba o que é o CadÚnico, quem pode se inscrever e quais benefícios ele oferece, como Bolsa Família, Pé-de-Meia e outros programas sociais.
As histórias sobre mensagens escondidas em cartas, surgimentos de códigos a serem decifrados e diferentes tipos de criptografia até parecem coisas para filmes e séries de espionagem. Mas, não são!
Na verdade, desde o princípio do desenvolvimento da raça humana, suas primeiras formações em grupos e civilizações, já ocasionaram em momentos de busca por território, guerras e outros tipos de conflitos que levaram homens e mulheres a pensarem em como se comunicar em determinadas situações, sem que seus planos fossem descobertos.
Sendo assim, já dá para compreender que a criptografia, além de uma técnica antiga, foi crucial para manter informações seguras ao longo da história da humanidade – e ainda continua. Aqui estão alguns tipos de criptografias e códigos utilizados ao longo do tempo, e como cada uma delas funciona:
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1. Cifra de César
Também conhecida como “cifra de troca”, a cifra de César é uma das formas mais simples de criptografia por substituição. Ela envolve a substituição de cada letra no texto original por outra letra que está um número fixo de posições à frente no alfabeto. É fácil de entender e implementar, mas é muito vulnerável a ataques de força bruta e análise estatística, devido ao pequeno espaço de chaves possíveis (apenas 25 deslocamentos diferentes no alfabeto romano).
Origem: Atribuída a Júlio César, o imperador romano, que utilizava essa técnica para se comunicarcom seus generais.
Descrição: Substitui cada letra do alfabeto por outra que esteja a um número fixo de posições à frente (chave).
Exemplo: Com uma chave de 3, a palavra “HELLO” seria criptografado como “KHOOR”, por exemplo. Isso pois a letra K, está 3 casas a frente do ‘H’, e assim por diante com as demais letras.
A cifra de Vigenère é uma extensão da cifra de César. Ela introduz uma palavra-chave que determina o deslocamento variável das letras no texto original. Isso torna a cifra mais complexa e mais difícil de quebrar por análise estatística. No entanto, a cifra ainda pode ser comprometida se a palavra-chave for descoberta ou se o tamanho da chave for muito curto.
Origem: Apesar de o nome ser atribuído erroneamente a Blaise de Vigenère, um criptógrafo do século XVI, ela foi desenvolvida por Giovan Battista Bellaso.
Descrição: Usa uma palavra-chave para determinar o deslocamento variável de letras em cada posição do texto original.
Exemplo: Usando a palavra-chave “KEY” e deslocamento “A=0, B=1, …, Z=25”, “HELLO” poderia ser criptografado como “RIJVS”.
Essa cifra melhora a segurança da cifra de Vigenère ao usar várias tabelas de substituição, uma para cada letra da palavra-chave. Isso torna a cifra muito mais difícil de ser quebrada, já que não existe um padrão fixo de substituição para as letras. A cifra de Substituição Polialfabética foi um grande avanço em relação às cifras de substituição simples.
Origem: Evolução da cifra de Vigenère, que também é uma cifra polialfabética. Acredita-se que a cifra de Alberti, criada por Leon Battista Alberti por volta de 1467, seja a primeira cifra polialfabética mais complexa.
Descrição: Usa várias tabelas de substituição para cada letra do alfabeto, tornando a análise estatística mais complexa.
Exemplo: É uma variação da cifra de Vigenère, mas com mais tabelas de substituição.
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A cifra de transposição não altera as letras do texto, mas sim sua ordem. Ela reorganiza as letras do texto original de acordo com uma regra predefinida. Embora não seja tão segura quanto as cifras de substituição modernas, a transposição pode dificultar a leitura direta do texto cifrado.
Origem: Usada desde os tempos antigos.
Descrição: Reorganiza as letras do texto original de acordo com uma determinada regra.
Exemplo: A mensagem “HELLO WORLD” poderia ser criptografada como “OLRELHWDLO”.
O Enigma foi uma máquina de criptografia complexa usada pela Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Ele utilizava rotores e uma série de configurações para substituir letras, criando um sistema altamente seguro. A quebra do código Enigma pelos Aliados teve um papel fundamental na vitória durante a guerra e marcou um dos pontos altos da história da criptografia.
Origem: Máquina de criptografia desenvolvida durante a Segunda Guerra Mundial.
Descrição: Uma máquina eletromecânica que utilizava rotores para substituir letras, sendo altamente complexa e difícil de decifrar.
Exemplo: Foi usada pela Alemanha nazista para comunicações militares.
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Em resumo, a criptografia é um elemento central na história da humanidade, assegurando segurança, confidencialidade e proteção em diversas esferas, desde as comunicações mais antigas até o mundo digital de hoje.
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