Nova regulamentação reforça a importância do equilíbrio entre aulas síncronas e assíncronas para uma formação completa
Em meio às recentes mudanças promovidas pelo Governo Federal na Educação a Distância (EaD), com a assinatura do Decreto nº 12.456/2025, que regula e qualifica a oferta de cursos superiores no país, termos como aula síncrona e aula assíncrona ganharam destaque no vocabulário de estudantes, professores e gestores acadêmicos.
A nova política, que busca assegurar maior qualidade e efetividade no ensino remoto, define esses conceitos e os posiciona como elementos para a estruturação dos cursos, seja no formato EaD tradicional ou no novo modelo semipresencial.
Entender as diferenças entre essas modalidades de aula é importante para compreender os impactos da reforma e a dinâmica do ensino superior atualmente.
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A Nova Política de EaD do MEC, publicada em maio de 2025, destaca que tanto as aulas síncronas quanto as assíncronas são componentes do ensino a distância de qualidade. O decreto exige que os cursos tenham atividades presenciais e síncronas mediadas, que complementam as atividades assíncronas.
Além disso, o documento define que a carga horária em EaD deve conter pelo menos 20% de atividades presenciais e/ou síncronas mediadas, reforçando a importância da interação em tempo real para a formação integral do estudante.
Este equilíbrio é fundamental para evitar a despersonalização do ensino remoto e garantir que os estudantes tenham uma experiência formativa próxima da oferecida no ensino presencial. Entenda melhor abaixo:
O termo aula síncrona refere-se a atividades de ensino-aprendizagem que ocorrem em tempo real, ou seja, com a participação simultânea de estudantes e professores, mesmo que em locais físicos diferentes.
É o que ocorre em transmissões ao vivo, videoconferências e aulas online interativas em que o diálogo e a troca são imediatos.
Na nova política, há uma categoria específica para as chamadas atividades síncronas mediadas, que são aquelas realizadas em grupos reduzidos, com suporte pedagógico e controle de frequência, visando garantir a efetiva interação entre alunos e professores.
Essas aulas promovem um ambiente virtual que se aproxima da sala de aula tradicional, permitindo debates, esclarecimento de dúvidas instantâneas e acompanhamento próximo do progresso do estudante.
Já as aulas assíncronas são aquelas em que o estudante e o professor não estão necessariamente conectados ao mesmo tempo. Aqui, o conteúdo é disponibilizado em plataformas digitais para acesso livre, como vídeos gravados, fóruns, textos, podcasts e outras ferramentas que permitem que o aluno organize seu tempo e estude conforme sua disponibilidade.
Esse formato oferece maior autonomia ao estudante e é especialmente indicado para aqueles que conciliam estudos com trabalho e outras atividades, tornando a EaD uma alternativa inclusiva e flexível.
No entanto, exige disciplina e comprometimento, pois a interação com o professor e os colegas acontece de forma diferida.
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