Edtech, fintech, legaltech, healthtech, foodtech… É provável que você já tenha ouvido falar algum desses nomes. Mas, afinal, o que significam todas essas palavras terminadas em “tech”?
Para esclarecer essa dúvida, o primeiro ponto é saber que todos esses termos se referem a diferentes segmentos de startups na área da tecnologia (technology ou tech, em inglês). As startups são empresas recém-criadas, com ideias inovadoras e grande capacidade de crescer e gerar lucros rapidamente.
De acordo com o Sebrae, a startup pode ser definida como “um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza”.
Em geral, as startups são da área da tecnologia, mas isso não é uma regra. Algumas das maiores empresas do mundo começaram como uma startup. É o caso do Google, do Facebook, da Uber, da Netflix e do Spotify, por exemplo.
Quais são os segmentos das startups tech?
No setor da tecnologia, as startups podem atuar em diversos segmentos, isto é, elas aplicam a tecnologia em outras áreas, como finanças, educação, mobilidade, entre outras.
Elas são identificadas por seu termo correspondente em inglês mais o sufixo tech. Dê uma olhada em quais são os segmentos mais comuns do universo das startups tech!
Fintech
São startups de tecnologia que oferecem serviços e produtos financeiros inovadores e menos burocráticos e custosos. É o exemplo da startup brasileira Nubank.
Edtech
É o segmento de startups que oferecem soluções tecnológicas para os problemas e desafios na área de educação. Como, por exemplo, a Quero Educação, que criou o site de bolsas de estudos Quero Bolsa.
Healthtech ou Medtech
São startups que utilizam a tecnologia para desenvolver soluções no setor de saúde e bem estar. São exemplos de empresas dessa área a Gympass e a Zenklub.
Foodtech
São as startups de tecnologia do setor alimentício, que visam otimizar toda a cadeia produtiva dos alimentos. Uma das mais conhecidas no setor é o Ifood.
Lawtech ou Legaltech
Se tratam das startups que oferecem serviços e produtos tecnológicos na área jurídica, que buscam diminuir os gastos com e burocracias e. É o caso das empresas Jusbrasil e Acordo Fechado.
Proptech ou Imobtech
São startups focadas no setor imobiliário, que criam produtos e serviços que visam desburocratizar e facilitar o processo de compra, venda e aluguel de imóveis. Alguns exemplos da área são as empresas Quinto Andar e a Loft.
Outros segmentos de startups tech são:
HRtech ou RHtech: startups de tecnologia do setor de recursos humanos;
Energytech: startups de tecnologia do setor de energia;
Agrotech ou Agtech: startups de tecnologia do setor de agronegócio;
Construtech: startups de tecnologia do setor de construção;
Insurtech: startups de tecnologia do setor de seguros;
Sporttech: startups de tecnologia do setor de esportes;
Govtech: startups de tecnologia do setor de administração pública;
Retailtech: startups de tecnologia do setor varejista;
Adtech ou Martech: startups de tecnologia do setor de marketing digital;
Cleantech: startups de tecnologia do setor ambiental, as chamadas “startups verdes”;
Nanotech: startups de tecnologia do setor de nanotecnologia;
Funtech: startups de tecnologia do setor de entretenimento;
Fashiontech: startups de tecnologia do setor de moda;
Biotech: startups de tecnologia do setor de biotecnologia;
Indtech: startups de tecnologia do setor industrial;
Regtech: startups de tecnologia do setor de compliance.
Cursos para trabalhar numa startup tech
Sendo empresas de tecnologia, a maior parte das vagas nas startup tech são para profissionais da área da tecnologia. Se você tem interesse pela área, confira alguns cursos superiores de tecnologia:
Mas, não só de profissionais da tecnologia vivem as startups, também há vagas para profissionais das áreas de Recursos Humanos, Administração, Marketing, Publicidade, Design, Comunicação, Finanças e Jurídica.
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