No domingo, 10 de novembro, ocorre o segundo dia de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Neste dia, os participantes farão as provas de Matemática e Ciências da Natureza, que compreende as matérias de biologia, química e física.
Após o primeiro dia de exame, é normal ficar cansado e até mesmo, desanimado, para mais um final de semana de prova. Nessas horas, é válido pensar em todo esforço e investimento que você teve para chegar onde estar.
Vem conferir as dicas de especialistas para passar por cima desse cansaço e conseguir mandar bem no segundo dia de prova do Enem!
Para ajudar os candidatos nesse segundo dia de prova, a Revista Quero conversou com a psicóloga Mayra Temperine, do Curso Anglo e com a coordenadora do curso de Psicologia da Anhanguera, Sueli Cominetti, e listou 6 estratégias para driblar esse cansaço e mandar muito bem!
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De acordo com a psicóloga Mayra, é importante manter uma rotina bem equilibrada durante todo o tempo de estudos, ou seja, que o estudante tenha tempo para fazer outras atividades que não sejam estudar, como atividades físicas e de lazer. Entretanto, na véspera da prova, é muito indicado descansar e ter outros estímulos.
“É importante ter um momento para passar com a família, com os amigos, pra assistir algum filme, ver série ou realizar alguma leitura que não tenha nada a ver com os vestibulares, algo que permita se desligar um pouco”.
A psicóloga relembra que a prova de domingo e outros vestibulares no final do ano não dependem somente dos estudos realizados nas últimas semanas de preparação ou até mesmo na semana anterior ao 2º dia do Enem. Na maioria dos estudantes, o preparo vem acontecendo ao longo de meses, até anos.
“Essa semana ajuda a gente relembrar algumas coisas, tirar algumas dúvidas, mas ela não é definidora da sua capacidade ou da sua condição de fazer a prova. Tudo isso depende da bagagem que você já vem construindo ao longo de meses ou anos anteriores”, afirma.
Conforme explica a coordenadora Sueli, se sobrecarregar na véspera de provas pode ser um disparador para ansiedade, fadiga e irritabilidade, sintomas ruins para provas longas como o Enem, que testam a determinação e foco do estudante. Assim, tentar ter uma boa noite de sono pode aliviar o cansaço e ajudar o candidato a estar mais disposto.
“Dormir bem é um dos remédios para combater a ansiedade. Quando dormimos melhor e a quantidade indicada por especialistas, acordamos com a mente e corpo descansados e prontos para os próximos desafios”, relata.
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A psicóloga Mayra relembra da importância das pausas durante a prova. Uma pausa para ir ao banheiro, por exemplo, deve ser realizada pelo menos uma vez, mais ou menos na metade do exame. Ao contrário do que alguns podem pensar, a especialista afirma que esse deslocamento é importante, sair um pouco do ambiente da prova.
Entretanto, além dessas, existem outras pequenas pausas que podem ser feitas ao longo da prova que não necessitam de um deslocamento ou de perder um tempo maior, são as chamadas micropausas.
“No local de prova mesmo, sentado na cadeira, você vai descansar a caneta na carteira, dirigir o olhar ou pro horizonte ou pra cima, respirar fundo uma ou duas vezes, tentar alongar o pescoço, os ombros e só depois disso, retornar para a prova”, explica.
Segundo ela, esses segundos que o candidato tira para para olhar pra cima, relaxar o pescoço e ombro e respirar fundo, “tem um efeito restaurativo na mente e no corpo que ajudam a lidar com esse cansaço ao longo da prova”.
Segundo a coordenadora Sueli, o “branco” nada mais é que um bloqueio temporário de acesso a uma informação que foi internalizada, ou seja, a pessoa sabe que a informação está lá, mas não consegue acessá-la no momento.
Na maioria dos casos, esse bloqueio passa pouco tempo depois, com a pessoa lembrando a informação em um ou dois minutos. Caso isso aconteça na hora da prova, a psicóloga orienta que para sair do branco é preciso manter a calma, respirar e dar pistas ao nosso cérebro para que a informação possa ser acessada.
“Quando eu estudei este conteúdo? Quem me ensinou? Este tema tem relação com o quê? Estas perguntas internas podem servir como gatilhos para que nos lembremos do que precisamos”. Se houve estudo prévio, se houve entendimento sobre o assunto, a especialista afirma que a pessoa logo vai lembrar.
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Alguns estudantes pensam que não levar nada para comer seja uma boa ideia para não “perder” tempo comendo ou não se distrair facilmente. Contudo, isso não é indicado, porque a falta de comida pode gerar dor de cabeça e ainda mais cansaço em algumas pessoas.
Assim, o melhor a se fazer é levar comidas práticas e que forneçam energia, que você consiga comer e ao mesmo tempo ir lendo um texto, por exemplo. Neste caso, barrinhas de proteína ou barrinhas de cereal, frutas, castanhas e até mesmo chocolate estão indicados.
Isso é algo que muitos estudantes esquecem durante o tempo que ficam no exame. Além da comida, se manter hidratado para fazer um boa prova é ideal, já que a falta de hidratação pode provocar dor de cabeça, tontura, câimbras e cansaço.
“Nosso cérebro precisa estar hidratado e alimentado para funcionar da melhor forma possível. A prova é longa e ao longo dela a gente vai perdendo energia. Então é necessário repor essa energia para conseguir chegar minimamente bem ao final da prova”, completa a psicóloga.
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