
Legado da Pixar: 4 lições de inovação, criatividade e gestão
Giovana Murça | 15/09/25O legado da Pixar traz exemplos que inspiram empresas a reinventar suas formas de trabalhar, inovar e liderar
Saiba como aplicar inovações tecnológicas, incrementais e disruptivas para gerar resultados reais nos negócios
Inovações são essenciais para o crescimento e a competitividade das empresas. Elas não apenas transformam processos internos, mas também abrem portas para novas oportunidades no mercado.
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Desde a inovação tecnológica até a disruptiva, todas têm o poder de redefinir a forma como os negócios operam, criando um ambiente mais dinâmico e adaptável às mudanças rápidas do mercado.
Empresas que se mantêm atentas às tendências de inovação conseguem melhorar sua eficiência, atrair mais clientes e se destacar frente à concorrência.
Inovação é o processo de criar novas soluções, produtos ou serviços que trazem valor para uma empresa e seus clientes. As inovações podem ocorrer de diversas formas, seja por meio de melhorias em processos já existentes ou pela introdução de mudanças disruptivas que transformam todo um setor.
De acordo com Peter Drucker, reconhecido como pai da administração moderna, no livro “Inovação e Empreendedorismo“, a inovação não é apenas um ato criativo isolado, mas uma prática sistemática que deve ser integrada à estratégia das organizações.
A prática da inovação deve ser aplicada com o intuito de melhorar a produtividade, aumentar a competitividade e oferecer uma melhor experiência ao consumidor. Ela pode ocorrer em diversos níveis dentro de uma empresa, como em produtos, serviços, modelos de negócios ou até mesmo nas formas de gestão.
A inovação pode ser classificada em três tipos principais, cada uma com características e impactos diferentes nas empresas e mercados: inovação tecnológica, inovação incremental e inovação disruptiva.
A seguir, saiba quais são as principais formas de inovação e como cada uma pode transformar os negócios.
Este tipo de inovação envolve a adoção ou criação de novas tecnologias que melhoram produtos, serviços ou processos. As empresas que investem em inovação tecnológica buscam aumentar a eficiência, reduzir custos ou oferecer algo totalmente novo aos seus consumidores.
Exemplos desse tipo de inovação incluem o uso de inteligência artificial, automação de processos e a implementação de novos sistemas de gestão. A transformação digital é um reflexo claro dessa categoria de inovação.
Ao contrário da inovação tecnológica, a inovação incremental se foca em melhorias graduais e contínuas de produtos, serviços ou processos existentes. Embora não seja revolucionária, ela permite que as empresas se adaptem e aprimorem suas operações, ganhando vantagem competitiva.
Por exemplo, melhorias constantes em um modelo de produto ou na experiência do cliente são formas de inovação incremental, que ajudam as empresas a manter sua relevância no mercado.
Este é o tipo de inovação que gera mudanças profundas no mercado. Ao contrário das incrementais, as inovações disruptivas criam novos mercados ou transformam profundamente os existentes.
Um exemplo claro é o surgimento de plataformas de compartilhamento de transporte, como o Uber, que desafiou a indústria de táxis tradicional. Empresas que conseguem identificar e aproveitar inovações disruptivas podem conquistar uma posição de liderança, mas também precisam estar atentas às mudanças rápidas e à necessidade de adaptação.
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A inovação nas empresas não se resume apenas à teoria. Conheça alguns casos de inovação de empresas de diferentes tamanhos e setores relatados no livro “Inovar é criar valor”, da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Sebrae.
Para que a inovação se torne um diferencial competitivo, ela precisa ser incorporada na cultura organizacional. Não basta apenas implementar novas tecnologias ou adotar novas práticas pontualmente. A inovação precisa ser um valor contínuo e sistemático dentro da empresa.
A criação de uma cultura de inovação exige uma mudança na mentalidade da empresa. Quando todos os membros de uma organização se sentem encorajados a propor novas soluções e participar ativamente do processo criativo, a inovação se torna uma prática natural e integrada aos objetivos estratégicos.
Mas como criar e sustentar essa cultura de inovação? Abaixo estão algumas práticas essenciais:
A inovação começa de cima para baixo. Líderes precisam ser “arquitetos da inovação”, ou seja, devem criar um ambiente que favoreça a criatividade e a experimentação. Ed Catmull, no livro “Creativity, Inc.“, destaca a importância de um ambiente onde falhas sejam vistas como oportunidades de aprendizado e não como erros a serem evitados.
A troca de ideias é fundamental para o processo inovador. Ambientes colaborativos, nos quais equipes multidisciplinares podem trabalhar juntas, estimulam a criatividade. A colaboração interna e externa, com parceiros e fornecedores, também pode abrir portas para novas oportunidades.
Em vez de seguir um único caminho rígido, as empresas devem criar espaço para que ideias sejam testadas e protótipos sejam desenvolvidos. O conceito de “stealthstorming”, abordado no livro “Innovation As Usual“, sugere que as ideias podem ser testadas de maneira discreta antes de serem escaladas, permitindo uma experimentação controlada e com menos riscos.
Reconhecer e recompensar as ideias inovadoras ajuda a reforçar a cultura da inovação. Isso pode ser feito de forma formal, com prêmios, ou informal, com incentivos como reconhecimento público ou novas oportunidades dentro da organização.
A gestão eficaz da inovação é fundamental para transformar ideias em resultados tangíveis. Sem uma abordagem estruturada, até as melhores ideias podem se perder no processo.
Veja algumas estratégias de gestão que podem ajudar as empresas a implementar a inovação de maneira sistemática:
A gestão da inovação requer uma combinação de criatividade, estratégia e execução disciplinada. Com as ferramentas e processos certos, as empresas podem transformar ideias inovadoras em soluções que geram valor real para o negócio e seus clientes.
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