
O que é Matriz Ansoff? Veja como aplicar e exemplos práticos
redacao revista quero | 06/11/25Descubra como usar a matriz Ansoff para planejar o crescimento da sua empresa, entender riscos e escolher o quadrante certo.
Durante minha palestra na XV Conferência de Gestão, Projetos e Liderança, compartilhei como a combinação entre tecnologia e propósito está redefinindo o que significa sucesso em projetos.
Por décadas, medir o sucesso de um projeto parecia simples: cumprir prazos, respeitar orçamentos e entregar escopo. Mas percebo que o mundo mudou e, com ele, a forma como criamos valor.
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Hoje, projetos bem-sucedidos não são apenas aqueles que entregam, mas sim os que transformam.
É sobre isso que venho falando nos últimos anos: a revolução atual vai muito além da automação. Trata-se de unir inteligência artificial, sustentabilidade e propósito humano.

Embora muitos vejam como novidade, o uso de inteligência artificial (IA) em projetos já vem sendo estudado desde os anos 1980.
A grande virada aconteceu com a chegada da IA generativa, capaz de compreender linguagem, analisar padrões e apoiar decisões complexas.
O PMI identifica três níveis de maturidade no uso da IA:
Tenho visto que profissionais que já utilizam IA de forma consistente alcançam até 16 vezes mais produtividade e 8 vezes mais resultados avançados.
A IA não substitui o profissional de projetos, ela amplia o seu alcance. É uma parceria entre tecnologia e pensamento crítico.
Acredito que os líderes de projetos que mais prosperam no uso de IA combinam três competências essenciais: capacidade analítica, domínio técnico e pensamento estratégico.
Essa tríade forma o que chamo de “profissional aumentado”, alguém que não apenas usa tecnologia, mas sabe direcioná-la para gerar valor.
E essa transformação começa de forma individual: aprender, testar, errar e compartilhar.
Além da tecnologia, a sustentabilidade ganhou um papel central na gestão moderna de projetos. Acredito que todo projeto é um vetor de impacto social e ambiental e que sucesso também significa legado.
Inspirado em exemplos de empresas como Patagonia e Tesla, defendo uma nova lógica: crescer sem ultrapassar os limites do planeta.
Como disse Julian Simon, “Os recursos naturais são finitos, mas o recurso mais importante é infinito: a mente humana.”
Projetos sustentáveis são 8 vezes mais propensos a alcançar sucesso a longo prazo, pois equilibram lucro, propósito e impacto positivo.

Para mim, sustentabilidade não vem de pressão, mas de significado.
Criei o acrônimo M.O.R.E. para guiar gestores e organizações:
Mais do que eficiência, trata-se de relevância.
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A combinação entre inteligência artificial e sustentabilidade marca o início de uma nova era na gestão de projetos.
Nos próximos anos, acredito que o papel do profissional será unir empatia e dados, propósito e produtividade, visão e execução.
O futuro da gestão de projetos é digital, humano e responsável. E ele já começou.