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Júnior, pleno e sênior: qual é a diferença entre esses níveis?

Entenda as diferenças entre os cargos júnior, pleno e sênior, saiba quais são as competências exigidas em cada um deles e veja dicas para evoluir na carreira.

Atualizado em: 21/10/2022

Muita gente por aí, na hora de procurar emprego ou até mesmo negociar uma promoção no trabalho, fica em dúvida sobre as diferenças dos níveis júnior, pleno e sênior. Essas três palavrinhas refletem diretamente em diversas exigências e responsabilidades das posições em aberto, portanto, conhecer suas diferenças pode auxílio a candidatar-se para vagas com maior relação com suas características profissionais. 

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Para ajudar nas explicações dessas nomenclaturas dos cargos no mercado de trabalho, a Revista Quero procurou alguns especialistas que tiram de letra essas definições.

A analista de tendências da Glassdoor, Ana Prado, adianta: “de uma forma geral, esses cargos se diferenciam pelo nível de complexidade das tarefas, tempo de experiência e autonomia dos profissionais”. 

junior, pleno e sênior

O que é nível júnior? 


De modo geral, a maioria das empresas considera como júnior aqueles profissionais com menos de cinco anos de experiência no mercado de trabalho, recém formados e que ainda estão em processo de aprendizagem. No entanto, essa classificação não tem relação restrita ao tempo de experiência, sendo influenciado também pelo tipo de formação realizada e pelo desenvolvimento profissional no dia a dia. 

O que é nível pleno?


Com experiência entre 6 e 9 anos, o profissional que está no nível pleno já tem um significativo arcabouço de vivências profissionais, conseguindo tomar decisões maduras ouvindo seus superiores. 

O que é nível sênior?


Atuando há mais de dez anos em sua área profissional, o indivíduo que atinge o nível sênior tem grande autonomia, perfil de liderança e sólida formação prática. Dependendo do tipo de hierarquia adotado na organização ou no segmento em que ela atua, profissionais com menor tempo de experiência também podem atingir o nível sênior. Este exemplo pode ser bem observado em startups e outras organizações com organogramas mais contemporâneos. 

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Principais diferenças entre júnior, pleno e sênior


  • Júnior
    Um cargo júnior executa funções de menor complexidade com menos autonomia para tomar decisões. Por estar em início de carreira, não se exige tantas competências técnicas desse profissional, já que ele ainda precisa de mais tempo para conseguir desenvolver suas habilidades profissionais com eficiência. 

  • Pleno
    Já um profissional de nível pleno está há mais tempo no mercado e executa tarefas de maior complexidade e que exigem maior responsabilidade. Espera-se que ele demonstre maior maturidade profissional e seu poder de decisão é intermediário, reportando-se, ainda, a profissionais de maior nível hierárquico. 

  • Sênior
    Um profissional sênior é aquele que demonstra boa capacidade não apenas de executar tarefas ainda mais complexas, mas também de planejamento e liderança. Para isso, costuma-se exigir um nível maior de maturidade técnica e também emocional, além de se esperar que seja um bom tomador de decisões. Essas habilidades exigidas são, na maioria das vezes, aprimoradas nos anos de experiências a partir das vivências no meio profissional em que ele atua.

Como se tratam de diferentes responsabilidades e atividades, a remuneração desses profissionais também costuma sofrer distinções. “Os salários são diferentes. De forma geral, o salário do sênior é três a quatro vezes maior que o do júnior”, lembra o coordenador do Progep-FIA (Programa de Estudos em Gestão de Pessoas), professor Joel de Souza Dutra.

Para que serve as classificações de cargo?


Estas classificações de cargo tem como objetivo separar os níveis de experiência e autonomia que são esperados dos profissionais que atuam em determinado cargo dentro de uma organização. A partir dela, recrutadores e candidatos conseguem observar quais são as possibilidades de efetivação da contratação com base nas expectativas do contratante e do contratado. 

Em algumas empresas essa classificação ainda ajuda a guiar as nomenclaturas dos cargos e definir melhor a hierarquia dentro do organograma empresarial. Com maior frequência, vagas ao nível júnior são colocadas aos candidatos, já que, na maioria das organizações, aqueles cargos com maior nível de “senioridade” e com maiores exigências são primariamente abertos em processos seletivos internos, aproveitando os talentos que já compõe o quadro de funcionários da empresa e com maior nível de experiência local. 

Qual a diferença salarial entre júnior, pleno e sênior?


Não é possível definir com exatidão a diferença salarial de um mesmo cargo de acordo com a sua classificação, já que a faixa salarial varia de acordo com a empresa, o segmento e o nível de formação exigido em cada cargo. 

No entanto, na normalidade, o profissional de nível pleno é melhor remunerado que o de nível júnior, assim como o sênior costuma ter um salário maior que o pleno. Como explicitado Joel de Souza Dutra, geralmente o salário do profissional sênior é entre três e quatro vezes maior que o do júnior. 

Vale ainda ressaltar que a remuneração desses profissionais é refletida diretamente em suas responsabilidades, quanto maior a complexidade das funções e habilidades exigidas do indivíduo, maior será sua remuneração. 

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Como identificar se você é júnior, pleno ou sênior?


Se você ainda não sabe em qual nível hierárquico você se encontra, calma! É possível fazer isso por meio de uma autoavaliação. “Considere quanto tempo de experiência você tem naquela área, quais são suas competências técnicas e com que nível de autonomia você é capaz de executar o seu trabalho”, explica Ana. 

Além disso, você pode consultar outros profissionais do mercado que trabalham ou já trabalharam com você para pedir uma opinião, já que, muitas vezes, a trilha profissional desses indivíduos será parecida com a sua.

“Busque entender quais são as competências específicas exigidas para cargos de diferentes níveis em sua própria área. Isso é possível lendo descrições de vagas ou conversando com profissionais para entender melhor como é sua rotina de trabalho. Fazer essa análise é importante não só para entender em que nível você se encaixa, mas também para identificar pontos de melhoria que irão lhe possibilitar crescer na carreira”, destaca a analista de tendências. 

É importante ter em mente também que, quando o assunto é mudança, nem sempre se consegue algo rapidamente. “Sair de um degrau para outro não acontece do dia para a noite. O usual é a pessoa incorporar gradativamente maior complexidade em suas atribuições e responsabilidades e aproximar-se cada vez mais do degrau seguinte”, completa Joel.

Para isso, existe bastante aprimoramento profissional que pode até ser alcançado com uma graduação ou pós-graduação. Se você precisa de uma força para pagar, não se esqueça de que a Quero Bolsa, a maior plataforma de bolsas de estudo da América Latina, pode te ajudar!

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