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5 livros para adolescentes

A leitura é um hábito muito importante para o desenvolvimento dos jovens. Veja dicas de livros para adolescentes que eles irão amar.

Em 2022, o 11º Painel do Varejo de Livros no Brasil, realizado pela Nielsen BookScan e divulgado pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), mostrou um estudo que afirma que, as crianças e adolescentes concentram as maiores proporções de leitores na população. Na faixa de 5 a 10 anos, 67% são leitores. O topo do índice está na faixa de 11 a 13 anos, com 84%, e 75% entre os jovens de 14 a 17 anos. 

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    Incentivar a leitura nos jovens é algo imprescindível na vida dos adolescentes, com o hábito, eles garantem benefícios imensuráveis para suas vidas. Neste artigo, você verá como estimular a leitura nos jovens, quais são os benefícios da prática e dicas de livros para adolescentes. 

      Como estimular o interesse da leitura nos adolescentes?
      Uns dos maiores desafios nos responsáveis por adolescentes é o de estimular o interesse pela leitura. A seguir listamos  algumas dicas sobre como despertar  curiosidade de realizar essa prática nos jovens. Confira:  

      •  Deixe que o adolescente leia por satisfação e nunca por obrigação; 
      • Faça com que ele tenha a liberdade de escolher o que quer ler;

      • Permita que o jovem expanda seus conhecimentos para além da literatura;

      • Seja um leitor inspirador e incentive o próximo;

      • Busque despertar a curiosidade dos jovens pela leitura;

      • Tenha sempre um livro por perto e passe seu tempo livre com ele. 

        Benefícios da leitura 

        Como estamos abordando a leitura na adolescência, precisamos frisar que o hábito de oferecer livros para adolescentes é uma fonte de prazer e aprendizado. Com a leitura, é possível adquirir conhecimento e usufruir de seus mais variados benefícios. Alguns deles são: 

      • Estimular a criatividade e a imaginação; 
      • Evoluir o vocabulário;
      • Melhora as técnicas de escrita; 
      • Garantir atenção e foco; 
      • Melhorar o raciocínio; 
      • Reduzir o estresse;
      • Aumentar os conhecimentos gerais;
      • Provocar empatia

      5 vivros para adolescentes

      1) A Menina que Roubava Livros, Markus Zusak 

      A trajetória de Liesel Meminger é contada por uma narradora mórbida, surpreendentemente simpática. Ao perceber que a pequena ladra de livros lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. 

      Traços de uma sobrevivente: a mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler. 

      Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a conivência do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que lhe dá lições de leitura. Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta, Liesel canaliza urgências para a literatura. Em tempos de livros incendiados, ela os furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade. 

      A vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela História. A Morte, perplexa diante da violência humana, dá um tom leve e divertido à narrativa deste duro confronto entre a infância perdida e a crueldade do mundo adulto, um sucesso absoluto – e raro – de crítica e público. 

      2) Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis (Para provas)

      É a autobiografia de Brás Cubas, um narrador-personagem que nos conta a história de sua vida na primeira pessoa a partir de suas memórias – póstumas, pois só após a morte se lembra do que viveu. O fato de já estar morto contribui para que o personagem conte os fatos sem medo de represálias ou julgamentos, usando uma ironia mordaz. 

      Como acontece nos romances e contos de Machado de Assis, a trama é banal e cotidiana, mas é a partir desses acontecimentos aparentemente irrelevantes que o autor trabalha, utilizando de escárnio, temas universais e relevantes para a sociedade brasileira. 

      3) A Rainha Vermelha, Victoria Aveyard

      O mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes sobrenaturais os tornam quase deuses. Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso… Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho? Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe – e Mare contra seu próprio coração. 

      4) Vidas Secas, Graciliano Ramos 

      Lançado originalmente em 1938, Vidas secas retrata a vida miserável de uma família de retirantes sertanejos obrigada a se deslocar de tempos em tempos para áreas menos castigadas pela seca. O pai, Fabiano, caminha pela paisagem árida da caatinga do Nordeste brasileiro com a sua mulher, Sinha Vitória, e os dois filhos, que não têm nome, sendo chamados apenas de “filho mais velho” e “filho mais novo”. São também acompanhados pela cachorrinha da família, Baleia, cujo nome é irônico, pois a falta de comida a fez muito magra. 

      Vidas secas pertence à segunda fase modernista da literatura brasileira, conhecida como “regionalista” ou “romance de 30”. Denuncia fortemente as mazelas do povo brasileiro, principalmente a situação de miséria do sertão nordestino. É o romance em que Graciliano alcança o máximo da expressão que vinha buscando em sua prosa: o que impulsiona os personagens é a seca, áspera e cruel, e paradoxalmente a ligação telúrica, afetiva, que expõe naqueles seres em retirada, à procura de meios de sobrevivência e um futuro.

      5) Amor & Gelato, Jenna Evans Welch

      Esse livro para adolescente conta a história de Lina que fica com a missão de realizar o último desejo da sua mãe que veio a falecer:  ir até a Itália para conhecer o pai. Sendo assim, ela vai para Toscana em busca disso. 

      Porém, ela fica morando em uma casa localizada no mesmo terreno de um cemitério memorial de soldados americanos da Segunda Guerra Mundial, com um homem que nunca tinha ouvido falar. Apesar das belezas arquitetônicas, da história da cidade e das comidas maravilhosas, o que Lina mais quer é ir embora correndo dali. 

      É quando ela recebe um antigo diário da sua mãe que ela começa a mudar de perspectiva. Por meio desse diário, Lina embarca em uma misteriosa história de amor, que pode explicar suas próprias origens. No meio desse turbilhão de emoções, a menina  conhece Ren e Thomas, dois rapazes que vão mexer ainda mais com seu coração. 

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