
Dia 11 de abril é feriado? Entenda mais sobre a data
João Marcondes | 11/04/25Embora a data não seja considerada um feriado nacional, 11 de abril é feriado municipal em algumas cidades brasileiras, de acordo com o calendário da Febraban.
Um animal extinto há mais de 10 mil anos pode ter voltado à vida graças à ciência. Foi o que anunciou a equipe de cientistas de uma startup de genética norte-americana: a “desextinção” do lobo-terrível (dire wolf, em inglês), uma espécie de lobo gigante pré-histórico.
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A empresa americana Colossal Biosciences revelou que trouxe de volta à vida três filhotes de lobos-terríveis a partir de DNA encontrado em fósseis que datam de 11 mil a 72 mil anos, aliado a edições no código genético do lobo-cinzento — espécie viva mais próxima.
Para os amantes da ficção científica, o lobo-terrível nunca saiu do imaginário. Ele se tornou um ícone na série Game of Thrones, como mascote da família Stark — o que só aumentou o fascínio por essa criatura imponente.
O caso gerou grande repercussão nas redes sobre a possibilidade de trazer de volta espécies extintas, reacendendo debates sobre ciência, biotecnologia, biodiversidade e ética genética.
E mais: abriu espaço para um novo olhar sobre o potencial transformador da ciência no mundo real.
Continue a leitura e descubra como esse caso inusitado pode despertar a curiosidade científica em crianças e adolescentes — e aproximá-los do universo da genética, da biotecnologia e da ficção científica.
Neste artigo você vai ver:
Apesar do nome assustador, os lobos-terríveis (Canis dirus) não eram tão assustadores assim— mas também estavam longe de ser animais comuns.
Essa espécie de lobo viveu nas Américas durante o período da Era do Gelo, há cerca de 125 mil até 10 mil anos atrás, e ficou famosa por ser um dos maiores predadores do seu tempo.
Com cerca de 1,5 metro de comprimento e pesando até 80 kg, o lobo-terrível era mais robusto e musculoso que os lobos-cinzentos que conhecemos hoje. Seu porte físico o tornava ideal para caçar presas grandes, como cavalos selvagens, mastodontes, bisões-antigos e preguiças-gigantes.
Como os lobos que conhecemos hoje, eles também viviam em bandos, o que facilitava a caça e a sobrevivência em um ambiente repleto de outros grandes predadores.
Fósseis da espécie foram encontrados em diversas regiões da América do Norte e América Central, incluindo os Estados Unidos e o Canadá.
A extinção dos lobos-terríveis está ligada a um conjunto de fatores: mudanças climáticas abruptas ao final da Era do Gelo, diminuição das grandes presas e o surgimento dos primeiros seres humanos na região, que competiam por alimento e também caçavam esses animais.
Sem conseguir se adaptar rapidamente às novas condições, os lobos-terríveis desapareceram — ou pelo menos era isso que todos pensavam… até agora.
Pode parecer coisa de ficção científica, mas a ideia de “trazer de volta” uma espécie extinta está se tornando cada vez mais real com o avanço da genética e da biotecnologia.
Foi justamente isso que a Colossal Biosciences anunciou ao revelar o nascimento de três filhotes de lobo-terrível em laboratório. Tudo começou com a análise de fragmentos de DNA extraídos de fósseis, alguns com mais de 70 mil anos.
A partir dessas amostras, os cientistas decodificaram partes do genoma do lobo-terrível e utilizaram edição genética para inserir essas informações no DNA de seu parente vivo mais próximo: o lobo-cinzento.
Os embriões foram gerados em laboratório e implantados em cadelas domésticas de grande porte, que deram à luz aos três primeiros filhotes. Os dois primeiros, nasceram em outubro de 2024 e foram batizados de Romulus e Remus.
A terceira, nasceu em janeiro de 2025 e recebeu o nome de Khaleesi, personagem da série Game of Thrones, onde os lobos-terríveis ficaram famosos na ficção.
Os animais vivem hoje em uma reserva sigilosa e são monitorados de perto. A ideia é que, no futuro, possam ser reintroduzidos em áreas preservadas, como parte de um plano de conservação ambicioso da startup que também inclui espécies como o mamute-lanoso e o tigre-da-Tasmânia.
O caso do lobo-terrível é apenas um exemplo de como a ciência tem avançado. Além de avanços em áreas como medicina, vacinas e inteligência artificial, a ciência também tem um papel fundamental na preservação e restauração da biodiversidade.
Já pensou que esse cientista do futuro pode ser você? O que antes parecia coisa de filme ou série, agora começa a acontecer de verdade. E mais: essas descobertas são feitas por pessoas reais, que um dia também se perguntaram como tudo isso funcionava.
Com curiosidade e interesse por áreas como biologia, física e química, é possível transformar o conhecimento escolar em algo muito maior: uma carreira capaz de impactar positivamente o mundo.
A “desextinção” de espécies é só um exemplo do quanto a ciência pode ir além da sala de aula — e mostrar caminhos para um futuro promissor, sustentável e cheio de descobertas.
Já imaginou, poder contribuir para que isso aconteça?
Nem todo mundo nasce amando matemática, biologia, física ou química. Mas essas matérias podem se tornar muito mais interessantes quando você entende como elas estão presentes no mundo real — e até nas curiosidades mais inesperadas, como a história dos lobos-terríveis.
Veja algumas formas de começar a olhar para a ciência com outros olhos:
Sabe quando você se pega pensando: “Como era o mundo antes dos humanos?”, “Será que dá para clonar um dinossauro?” ou “Por que algumas espécies desaparecem e outras não?”.
Essas perguntas são o ponto de partida para a ciência. Todo cientista já foi uma criança ou adolescente cheio de curiosidades. O segredo é continuar se perguntando.
Histórias como Jurassic Park, O Mundo Perdido, The Last of Us ou até clássicos como GoT podem despertar o interesse por temas como genética, medicina, evolução, biotecnologia, vírus, espaço e muito mais.
Não precisa ter um laboratório em casa — basta observar, pesquisar e testar ideias. Montar um mini terrário, criar um diário de observações ou até cultivar uma planta podem te ajudar a entender biologia na prática.
Tem curiosidade sobre espaço, DNA, robôs ou dinossauros? Comece por aí. A leitura pode ser um jeito divertido de entrar em assuntos que, mais pra frente, vão aparecer nas aulas e provas.
A ciência não está só nos livros: ela está nos hospitais, nos satélites, na agricultura, na inteligência artificial… e pode estar no seu futuro também. Quem sabe você não se torna o próximo cientista responsável por reviver espécies extintas?
Dica para pais e responsáveis: Incentive a curiosidade dos seus filhos! Escute suas perguntas, proponha desafios divertidos, assista a documentários com eles e mostre como a ciência está em tudo ao nosso redor. Pequenos estímulos podem despertar grandes paixões. |
A história dos lobos terríveis mostra que a ciência é feita de descobertas, mas também de perguntas ousadas. O que parecia ficção pode, aos poucos, se tornar realidade.
E é justamente esse tipo de curiosidade que move a ciência e pode inspirar as próximas gerações de pesquisadores, inventores e pensadores.
E então, gostou desse conteúdo sobre o caso dos lobos-terríveis? Compartilhe com outros pais e responsáveis que gostariam de saber mais sobre esse assunto. Leia também outros artigos do nosso site.
Nem toda escola ensina ciência da mesma forma — e para crianças e jovens curiosos, isso faz toda a diferença.
Hoje em dia, muitas instituições de ensino já investem em propostas pedagógicas que valorizam o raciocínio lógico, o pensamento científico e o uso da tecnologia desde os primeiros anos da vida escolar.
Esses ambientes estimulam a criatividade, o trabalho em equipe e a resolução de problemas — habilidades essenciais para quem quer explorar o mundo com olhos científicos.
Por isso, escolher uma escola que valoriza as ciências é plantar uma sementinha desde cedo — e isso pode mudar o futuro do seu filho (a)!
Na Quero Bolsa, você pode comparar instituições e ainda garantir bolsas de estudo para o ensino básico em colégios que valorizam a inovação, o conhecimento e o futuro.