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Curiosidades

Ficção ou vida real: 9 episódios de Black Mirror já viraram realidade

por Juliana Gottardi em 14/06/23 2,3 mil visualizações

A série Black Mirror está de volta, após quatro anos sem novos episódios. Lançado em 2011 pela Netflix, a sexta temporada do seriado chegou ao streaming nesse ano. 

Em Black Mirror, cada capítulo é uma história independente, mas todos eles têm em comum explorar temas relacionados à tecnologia, à sociedade e ao impacto das mídias modernas. Tudo isso por meio de uma abordagem distópica e reflexiva.

Entre os temas que já foram abordados pelo seriado, estão: privacidade, redes sociais, inteligência artificial, realidade virtual, política e muito mais.

Veja as tecnologias de Black Mirror que já viraram realidade

Black Mirror ficou conhecida por suas narrativas sombrias, com elementos futuristas e distópicos. Apesar de muitos pensarem que aquilo é coisa apenas da ficção, várias tecnologias exibidas na série já se tornaram realidade.

Confira a seguir episódios que retratam recursos que já podem ser observadas na vida real:

1. Toda a sua história (Temporada 1 - Episódio 3)

Reprodução
black mirro

O episódio retrata uma sociedade na qual todos têm um dispositivo implantado na cabeça. Do tamanho de um grão de arroz, o dispositivo permite gravar e reproduzir todas as suas memórias. 

A história foca num homem chamado Liam. O personagem se torna cada vez mais obcecado pelo passado de sua esposa, até que ele começa a perder o controle e destruir sua própria vida. 

Apesar de, num primeiro momento, parecer impossível, o episódio se relaciona bastante ao novo óculos de realidade virtual da Apple. O “Vision Pro” consegue ser controlado pelos olhos, mãos e voz.

A diferença é que, em Black Mirror, o dispositivo é implantado dentro na cabeça do usuário, enquanto a tecnologia da Apple é apenas um acessório.

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2. Volto já (Temporada 2 - Episódio 1)

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black mirror

O foco do episódio é a personagem Martha. Ela está de luto pela perda de seu namorado Ash. Tudo muda quando a jovem descobre um serviço online que oferece a possibilidade de recriar uma versão virtual de Ash, a partir de seus perfis de mídia social e outros dados online. 

Conforme Martha se torna cada vez mais obcecada pelo Ash virtual, a jovem decide levar as coisas para o próximo nível e encomenda um corpo sintético que pode abrigar a consciência do seu falecido namorado.

Em “Volto já”, as inteligências artificiais são capazes de analisar ambientes e modos de fala. Da mesma forma, atualmente, certas tecnologias também podem “ler” situações, como a Alexa e os comandos da Google e da Siri. 

Essa realidade, assim como a ficção, levanta reflexões sobre o uso de inteligências artificiais para replicar ações e falas de pessoas.

3. Queda livre (Temporada 3 - Episódio 1)

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O episódio se passa em um mundo onde as pessoas avaliam umas às outras em uma escala de cinco estrelas, com as posições afetando seu status socioeconômico. Em decorrência disso, a protagonista desenvolve uma obsessão por curtidas e aprovação.

“Queda livre” pode ser visto como uma sátira sobre as mídias sociais e a relação entre os humanos e a tecnologia. Indo muito além da ficção, um cenário similar já foi normalizado na sociedade: aplicativos como Uber, Ifood e AirBnb se baseiam num modelo de avaliações para classificar todos os usuários.

4. Versão de testes (Temporada 3 - Episódio 2)

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black mirror

Em resumo, o episódio conta a história de um viajante americano, chamado Cooper. O personagem aceita um emprego testando um novo jogo de terror de realidade aumentada em Londres. Enquanto joga, ele começa a ter alucinações cada vez mais realistas e aterrorizantes que confundem a linha entre a realidade e o jogo.

Em “Playtest”, a série aborda o conceito de realidade aumentada, o qual já está presente na sociedade. Exemplos disso são os óculos de realidade aumentada e jogos como Pokémon GO, no qual a câmera do smartphone sobrepõe criaturas virtuais no ambiente real.

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5. USS Calister (Temporada 4 - Episódio 1) 

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A história acompanha um programador recluso e socialmente desajeitado chamado Robert Daly. Ele cria um jogo de realidade virtual baseado em seu programa de TV favorito, "Space Fleet". No jogo, o personagem é o capitão do USS Callister e tem total controle sobre a vida de seus tripulantes, que são clones digitais de seus colegas de trabalho. 

A tecnologia retratada no episódio já pode ser vista hoje em dia. Isso porque já foram inventados várias inteligências para substituir interações reais pelas virtuais. Um exemplo disso é o Metaverso, ambiente virtual no qual os usuários conseguem participar de jogos, assistir a eventos ao vivo, fazer compras e até mesmo trabalhar

6. Arkangel (Temporada 4 - Episódio 2)

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O episódio segue uma mãe solteira chamada Marie, que usa uma nova tecnologia chamada "Arkangel" para monitorar cada movimento de sua filha. Conforme sua filha cresce, Marie fica cada vez mais obcecada em controlar a vida de sua filha.

Passando para realidade, a tecnologia desse capítulo pode ser relacionada com as ferramentas de controle parental e monitoramento de conteúdo. Alguns exemplos são o Google Family e o YouTube Kids. O episódio também conversa com temas contemporâneos como superproteção e alienação.

7. Hang the DJ (Temporada 4 - Episódio 4)

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“Hang the DJ” se passa numa realidade totalitária. Nela os casais são emparelhados pelo The System, um algoritmo que escolhe seus parceiros ao longo da vida. Quando as pessoas se conhecem, elas são instantaneamente informadas sobre quanto tempo durará seu relacionamento.

Trazendo para a vida real, o episódio é uma versão do Tinder, Bumble e outros aplicativos de relacionamento online. Isso porque, tanto na ficção, quanto nos softwares já existentes, a tecnologia é a norteadora das relações.

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8. Striking Vipers (Temporada 5 - Episódio 1)

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O episódio explora o conceito de realidade virtual e seu impacto nas relações humanas. A história segue dois amigos de faculdade distantes, Danny e Karl, que se reencontram mais tarde na vida e começam a jogar um jogo de luta de realidade virtual chamado "Striking Vipers". 

Na vida real, a tecnologia utilizada pelos personagens já pode ser vista numa versão similar, chamada de Metaverso. Trata-se de um ambiente virtual compartilhado, no qual pessoas podem interagir, socializar e realizar atividades diversas por meio de avatares digitais.

9. Rachel, Jack and Ashley (Temporada 5 - Episódio 3)

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O episódio apresenta Miley Cyrus como Ashley O, uma estrela pop cuja criatividade está sendo sufocada por sua equipe de gerenciamento. Mesmo com a crise, a cantora lança a “Ashley Too”, um clone robótico de inteligência artificial com a personalidade de Ashley O.

Uma das pessoas a adquirir o produto é Rachel, uma adolescente solitária que perdeu a mãe recentemente. A partir disso, a história se desenrola, trazendo reflexões sobre fandoms de celebridades e experimentos mentais sobre o upload do cérebro. 

Mesmo que a trama pareça distante da realidade, é possível relacioná-la com as inteligências artificiais de modulação de voz e de alteração de sentido da fala. O recurso já é utilizado e uma de suas formas é a “deep fake”. Trata-se de uma técnica de manipulação de mídia, por meio da adulteração de vídeos, áudios, etc.


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