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Confira 5 dicas de como estudar livros obrigatórios para o vestibular

Conheça alguns hábitos simples que podem fazer uma grande diferença na hora de prestar o vestibular

O segundo semestre do ano costuma ser um período de preparação intensa, por parte dos estudantes, para os diversos vestibulares que acontecem. E essa preparação costuma envolver a leitura de obras literárias, ainda mais porque alguns processos seletivos cobram livros de leitura obrigatória para a realização da prova, além dos conteúdos previstos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC)

Nesse contexto, a otimizar o tempo de estudo é algo fundamental para quem quer ter um bom desempenho nos exames. Pensando nisso, listamos 5 dicas de como estudar obras obrigatórias para o vestibular.

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5 dicas de como estudar livros obrigatórios para o vestibular

As dicas de estudo foram passadas pela coordenadora pedagógica e de redação do Colégio Poliedro, unidade de São José dos Campos (SP), Maria Catarina Bozio. Segundo a coordenadora, os estudantes devem ter em mente que os livros de leitura obrigatória costumam ser cobrados nas duas fases dos vestibulares.

 

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“Na primeira etapa, as questões tendem a ser mais simples e, às vezes, têm enunciados intuitivos. Já na segunda fase, em quase metade dos itens não é possível responder com segurança sem ter estudado as obras obrigatórias. Uma leitura atenta, com análise crítica, é essencial para garantir pontuação relevante”, explica. Veja, então, as quais são as dicas de estudo:


1. Crie roteiros de leitura

Os roteiros de leitura ajudam o estudante na memorização do conteúdo. Isso porque o roteiro deve conter informações sobre o contexto histórico da obra e temas relevantes que ela aborda.

De acordo com Maria Bozio, nos roteiros “devem estar destacados o que deve ser observado, o contexto histórico e o movimento literário a que a obra pertence, assim como sugestões de abordagens críticas e outras questões relevantes para os vestibulares”.

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2. Não deixe para a última hora: organize o tempo de leitura para cada obra

Manter os estudos organizados é um modo de evitar contratempos e de não precisar estudar em cima da hora. Segundo a coordenadora Maria Bozio, “não há um prazo ideal para começar as leituras, mas é importante que os estudantes se preparem com antecedência para não deixar tudo para a última hora. Organize-se para tentar finalizar um livro por mês, por exemplo”.

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3. Exercite a análise crítica e a leitura atenta

Uma leitura atenta vai além de folhear páginas e de decorar os nomes de personagens e a ordem dos fatos. Para Maria Bozio, é necessário que o aluno “tenha uma postura ativa na hora da leitura”. 

E o que é uma postura de leitura ativa? Segundo a coordenadora pedagógica e de redação, é quando o estudante “analisa os conteúdos com profundidade, retoma passagens importantes e anota tudo o que achar relevante para o contexto da produção”.

Os livros de leitura obrigatória do vestibular pertencem a movimentos literários que também são cobrados no processo seletivo. Então, uma dica é conciliar a leitura da obra com o tema que está sendo ensinado na disciplina de Literatura.

“Se o tema da semana for Classicismo, leia os Sonetos, de Camões. Se for Barroco, dedique-se ao Gregório de Matos. Assim, fica mais fácil desenvolver análises mais completas, entender os contextos de produção, estilos adotados, entre outros pontos relevantes”, explica a coordenadora.

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5. Saiba como organizar os materiais complementares

Atualmente, há diversas plataformas com conteúdos pedagógicos interessantes, sejam resumos na internet, canais de professores no Youtube, além de sites de pesquisa e de notícias, que podem ensinar sobre a obra, o autor e o contexto histórico do livro.

Desse modo, saber organizar esses materiais é importante para tirar o máximo proveito deles. No entanto, não se engane: nenhum material complementar substitui a leitura da própria obra.

“Acompanhar resumos da internet, vídeoaulas, pesquisas e reportagens sobre as obras obrigatórias é muito relevante, mas lembre-se: os materiais são ótimos quando utilizados como ferramentas complementares, não como substitutos da leitura na íntegra“, alerta Maria Bozio.

Segundo a coordenadora, isso acontece porque eles “são um reforço a mais para que o estudante tenha perspectivas diferentes e compreenda passagens com maior profundidade”. 

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