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Ensino Básico

Maioria no Ensino Médio, as mulheres aumentam a presença na Ciência e Tecnologia

por Thales Valeriani em 16/03/20

O Censo Escolar da Educação Básica de 2019 traz números expressivos sobre a educação no Brasil. De acordo com o Censo, existem mais de 180 mil escolas no país que atendem quase 48 milhões de alunos, dos quais cerca de 25 milhões são meninas.

O portal Melhor Escola, que é especializado em Educação Básica, fez um levantamento das etapas de ensino a partir dos dados do Censo Escolar 2019 e constatou que quase 52% das matrículas do Ensino Médio são de estudantes do sexo feminino. Nos cursos técnicos a porcentagem é ainda maior: 55% dos matriculados são mulheres.

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Mulheres na Educação Básica

Em relação aos estudantes, as meninas também se destacam positivamente quando o assunto é a adequação da faixa etária à série escolar. Em todos os anos escolares, do 1º ano do Fundamental até a 3° série do Ensino Médio, a porcentagem de alunos do sexo feminino que não corresponde à faixa etária adequada é menor do que a do sexo masculino. Segue abaixo um gráfico com os números relativos ao ensino público:

Taxa de distorção idade‐série por etapas dos ensinos fundamental e médio segundo sexo ‐ Brasil ‐ 2019

Fonte: Elaboração do Inep com base nos dados do Censo da Educação Básica 2019.

Ciência e Saúde: a trajetória de uma menina para ser cientista

Apesar da grande presença de meninas nas escolas, há uma disparidade de gênero quando são consideradas algumas áreas de conhecimento. Um estudo da Unesco, publicado em 2018, mostra que as mulheres representam menos de 30% dos cientistas do mundo. Na USP, umas das principais universidades do Brasil, um levantamento realizado entre 2013 e 2018 mostrou que apenas 9% dos alunos formados no curso de Ciências de Computação eram mulheres; no bacharelado em Sistemas de Informação, foram 10%; e em Engenharia de Computação, 6%. 

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Já na medicina, uma das carreiras mais concorridas do país, as mulheres correspondem a 45% dos profissionais da área, segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM). Entrevistamos a dr. Claudia Sousa, biomédica e mestre em Identificação Humana pela Universidade Paulista de Medicina (Unifesp), para falar sobre como é ser mulher em uma área em que os homens ainda são maioria entre os profissionais e, principalmente, como foi a sua relação com a Ciência quando ela era jovem, na idade escolar.

Segundo Cláudia, o “interesse pela área da saúde vem desde criança. Me lembro bem que minhas brincadeiras preferidas já incluíam consultórios, hospitais, laboratórios, mas realmente o interesse específico pela área molecular veio no final da graduação”. Além do interesse desde pequena, Cláudia também recebeu incentivo da própria família.

Esse estímulo foi dado principalmente pela avó materna e pela mãe, já que “elas sonhavam em ser mulheres da ciência e não tiveram oportunidades, pois vovó foi proibida pelo pai de estudar além da escola primária. Minha mãe sonhava em ser médica, mas precisava morar fora do país e na época meu vovô não permitiu”. Ainda de acordo com Cláudia, sua mãe fez faculdade mais velha, quando ela já era adolescente, o que a inspirou ainda mais a estudar.

Cláudia trabalha em uma empresa de diagnóstico médico, a Sabin, que desenvolveu um método que diagnosticou o coronavírus em apenas 48 horas. Segundo Cláudia, a equipe responsável por essa pesquisa é composta por 2 homens e 1 mulher, o que pode servir de incentivo para as meninas seguirem na carreira. “Acho que nossas meninas precisam conhecer a história destas grandes pesquisadoras e serem incentivadas a seguirem sem medo”, conta.

A área de pesquisa no Brasil, porém, possui alguns problemas, como investimento baixo. Para Cláudia, além disso, “ainda enfrentamos o fato de ser multitarefas. Ter que dividir o fazer ciência com ser mãe, esposa, dona de casa, competir com o universo masculino que não esbarra na maternidade”. Mas os seus 23 anos de carreira deixam Cláudia otimista em relação ao futuro, “também temos que olhar pelo lado das excelentes conquistas femininas, hoje vivenciamos mulheres fazendo ciência e se destacando como os homens. Sou muito otimista e, mais que isso, persistente”.

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Escolaridade no Brasil 

O site Melhor Escola também fez uma pesquisa a partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), que constatou a escolaridade da população brasileira, em geral. Confira:


Em um recorte de gênero, as mulheres se destacam por ser maioria em quase todos os níveis de ensino, principalmente nos de maior especialização. Um levantamento feito pela Quero Educação, a partir dos dados do Censo Escolar de 2019, mostram que o sexo feminino representa 57% das matrículas no nível superior e 54% na pós-graduação.

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