De estagiária a CEO: Mary Barra iniciou na GM aos 18 anos e, após décadas de carreira, tornou-se em 2014 a primeira mulher a liderar a montadora.
Transformação da GM: Conduziu a empresa por uma revolução tecnológica e sustentável, com foco em eletrificação e inovação.
Liderança e reconhecimento: Uma das executivas mais influentes do mundo, recebeu US$ 29,5 milhões em 2024 por resultados recordes da companhia.
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Mary Barra é um dos nomes mais influentes da indústria automotiva mundial e símbolo da liderança feminina em cargos de alto escalão.
À frente da General Motors (GM) desde 2014, tornou-se a primeira mulher a comandar uma das maiores montadoras do planeta — e sua trajetória é marcada por resiliência, inovação e uma profunda transformação cultural dentro da empresa.
De estagiária no chão de fábrica a CEO global, Mary Barra redefiniu o rumo da GM ao apostar em tecnologia, eletrificação e governança corporativa, conduzindo a companhia em meio a uma das maiores transições da história do setor automotivo.
A seguir, conheça a história da mulher que inspira executivos e jovens profissionais atualmente, sendo um exemplo de visão estratégica e determinação.
Mary Barra, atual CEO da General Motors (GM). Foto: Divulgação/General Motors
Quem é Mary Barra?
Nascida em 24 de dezembro de 1961, em Waterford, Michigan (EUA), Mary Teresa Barra cresceu em uma família ligada à indústria automobilística. Seu pai, Ray Makela, trabalhou por mais de 40 anos na Pontiac, uma das divisões da GM, o que fez com que Mary tivesse contato desde cedo com o universo das fábricas e das inovações mecânicas.
Formada em Engenharia Elétrica e com mestrado em Administração de Empresas pela Stanford Graduate School of Business, Mary entrou na GM aos 18 anos, como aluna do programa de estágio no Instituto General Motors (hoje Universidade Kettering).
Ao longo dos anos, Mary desenvolveu uma carreira técnica e gerencial sólida, conquistando reconhecimento por sua habilidade em gestão de pessoas, tomada de decisão baseada em dados e visão voltada à transformação digital e sustentabilidade dentro da companhia.
Atualmente, além de liderar a GM, Barra integra o conselho de grandes empresas e instituições, como a Walt Disney Company e a Duke University, reforçando sua influência global como uma das mulheres mais poderosas do mundo dos negócios.
De estagiária a CEO da General Motors: conheça a história de Mary Barra
A trajetória de Mary Barra começou em 1980, quando ingressou na General Motors como estagiária no setor de engenharia. Seu primeiro trabalho foi na fábrica de Pontiac, onde atuava supervisionando peças e linhas de montagem, uma experiência que lhe deu compreensão profunda sobre os desafios e processos da manufatura.
Com o tempo, Barra passou a ocupar cargos de crescente responsabilidade. Foi engenheira de qualidade, diretora de desenvolvimento de produtos, vice-presidente global de manufatura e chefe de recursos humanos.
Essa combinação de experiências técnicas e estratégicas foi fundamental para sua ascensão à liderança máxima da GM em 2014, se tornando a primeira mulher a liderar uma das maiores montadoras do mundo.
Sob sua gestão, a montadora passou por uma verdadeira revolução cultural e tecnológica. Mary Barra implementou uma nova visão de negócios centrada em segurança, inovação e sustentabilidade, guiando a empresa rumo à eletrificação total da frota — com planos de eliminar motores a combustão até 2035.
Sua liderança também foi marcada pela crise dos recalls de 2014, um dos maiores desafios enfrentados pela GM. Barra lidou com o problema de forma transparente e responsável, reforçando valores de ética e confiança corporativa.
A executiva também impulsionou o desenvolvimento de veículos elétricos (EVs) e tecnologias autônomas, posicionando a GM como uma das protagonistas da nova era da indústria automotiva.
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Quanto ganha Mary Barra, a CEO da GM?
Em 2024, Mary Barra recebeu uma remuneração total de US$ 29,5 milhões (cerca de R$ 173,6 milhões), segundo relatório oficial da General Motors enviado à SEC, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos.
O valor representa um aumento de 6% em relação ao ano anterior e corresponde a 310 vezes o salário médio de um funcionário da empresa.
O pacote de remuneração foi composto por US$ 2,1 milhões em salário fixo, US$ 19,5 milhões em ações vinculadas ao desempenho financeiro, US$ 6,6 milhões em planos de incentivo e US$ 1,2 milhão em benefícios adicionais, como seguro e plano de saúde.
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