O que mudou na pós-graduação da USP?
O principal diferencial do novo modelo de pós-graduação da USP está na flexibilidade oferecida aos estudantes, permitindo que, após o primeiro ano de mestrado, o aluno tenha a possibilidade de migrar diretamente para o doutorado, caso seu projeto e desempenho acadêmico justifiquem essa transição.
Esse sistema não apenas acelera o processo de formação, mas também oferece mais autonomia ao aluno para alinhar seu percurso acadêmico com suas perspectivas profissionais.
No novo modelo, os estudantes ingressam exclusivamente no mestrado, no qual, durante os primeiros 12 meses, estarão envolvidos com disciplinas interdisciplinares e atividades extramuros. A construção de um projeto de pesquisa e a escolha de um orientador também fazem parte dessa fase inicial.
Ao fim desse primeiro ano, os estudantes são submetidos a um exame de qualificação, que avalia tanto seu conhecimento adquirido quanto o projeto de pesquisa desenvolvido.
Se o aluno for aprovado nesse exame, ele terá duas opções: seguir no mestrado tradicional, com mais um ano de curso, ou optar por transformar seu mestrado em doutorado, com duração de até quatro anos.
Essa flexibilidade visa atender aos diferentes perfis e interesses dos estudantes, permitindo que aqueles com vocação para a pesquisa intensiva possam acelerar sua formação para o doutorado, enquanto outros, com interesses mais voltados para o mercado de trabalho, possam concluir o mestrado de forma mais eficiente.
Quando o novo modelo de pós-graduação da USP entra em vigor?
A expectativa é que os programas selecionados para adotar o PAPG comecem a oferecer as vagas no novo formato já no segundo semestre de 2025.
Além disso, a CAPES disponibilizará 90 bolsas de doutorado para apoiar os programas selecionados. A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) também irá complementar essas bolsas com o valor da Bolsa de Doutorado Fapesp DD-1