
Pé-de-Meia: estudantes receberão incentivo financeiro em todos os meses de 2025
João Marcondes | 27/06/25Confira as datas e os valores mensais do programa Pé-de-Meia para estudantes do ensino médio regular e da Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Acredita-se que muitas pessoas não estejam familiarizadas com o termo “nomofobia”, apesar de vivenciarem essa condição diariamente. Essa palavra descreve o medo irracional de ficar sem o celular ou ser impedido de usá-lo devido a fatores como falta de conexão à internet ou bateria descarregada.
Com os avanços tecnológicos, passar um dia inteiro sem o smartphone se torna um desafio para a maioria das pessoas. Afinal, esse dispositivo é amplamente utilizado para fins profissionais, bem como para interações sociais com amigos e familiares.
Mas como a nomofobia tem afetado as relações, conexões e até mesmo o comportamento das pessoas, inclusive das crianças e adolescentes?
Esse medo não está relacionado à quantidade de tempo que se passa ao celular. Ele é mais relativo à forma como se utiliza o aparelho. Portanto, fique atento se existe um isolamento social e o adolescente deixa de aproveitar momentos para ficar no aparelho, e ele começa a se sentir mais feliz no mundo virtual que no mundo real.
Continue a leitura para saber um pouco mais sobre a nomofobia, sintomas, consequências e outras informações importantes. Boa leitura!
A nomofobia pode ter várias consequências negativas para os adolescentes afetados. Algumas das principais consequências incluem:
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Além da total dependência dos aparelhos móveis, pacientes com nomofobia apresentam sintomas físicos e emocionais comparáveis aos da dependência química. Os principais são:
Sintomas emocionais: angústia, ansiedade, irritabilidade, medo, estresse, crises de pânico, tristeza, solidão, depressão.
Sintomas físicos: falta de ar, tontura, tremores, náuseas, dor no peito, aceleração da frequência cardíaca, dor de cabeça, enxaqueca.
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Algumas atitudes no dia-a-dia também podem indicar a nomofobia:
Manter o celular ligado 24 horas por dia e dormir com ele embaixo do travesseiro;
Conferir repetidamente as chamadas, os e-mails e as mensagens de aplicativos;
Checar a bateria a todo momento;
Sentir desconforto quando está em um local sem sinal;
Deixar de fazer atividades que gosta para ficar no celular;
Diminuir a produtividade na escola, devido às redes;
Diminuir a vida social e o contato com a família para ficar com o celular.
O diagnóstico da doença deve ser feito por um psiquiatra, psicólogo ou psicoterapeuta, que analisa os sintomas identificando as causas e sua relação com outros problemas, como depressão, ansiedade e transtornos psiquiátricos.
Além disso, terapia é o tratamento indicado para reduzir essa dependência do celular. O psicólogo cognitivo-comportamental é capaz de compreender a raiz desse vício e aconselhar uma mudança nos hábitos de consumo do aparelho. Já os medicamentos são utilizados apenas em casos mais avançados, quando a nomofobia evolui para depressão e crises de ansiedade mais graves, mas a automedicação não é recomendada.
Se você está procurando dicas para reduzir a nomofobia e diminuir a dependência do celular das crianças, aqui estão algumas estratégias que podem ajudar:
Ajude os adolescentes a se conscientizarem que o uso excessivo do celular está afetando suas vidas e que é importante tomar medidas para reduzir essa dependência.
Estabeleça limites claros para o tempo que ele gasta com o celular. Determine períodos específicos do dia em que o jovem desligará ou reduzirá o uso do dispositivo.
Identifique outras atividades que a criança e o adolescente gostem e que possam realizar sem o uso do celular. Por exemplo: hobbies, exercícios físicos, leitura, meditação ou socialização com amigos e familiares.
Reserve um local específico em sua casa onde a criança deixará o celular quando não estiver usando. Isso ajudará a criar uma separação física e mental do dispositivo.
Lembre-se de que a redução da nomofobia requer esforço e paciência. Faça pequenas mudanças gradualmente e celebre os progressos alcançados ao longo do caminho.