
Que horas sai o resultado do Encceja 2025?
Natália Plascak | 09/12/25Descubra a que horas o resultado do Encceja 2025 pode sair, como foram as liberações em anos anteriores e como acessar suas notas no site oficial mesmo em caso de instabilidade.
Em resumo:
Veja mais detalhes a seguir!
A prova da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest) 2026, que possibilita a entrada na Universidade de São Paulo (USP), está prevista para acontecer no próximo domingo (23), e muitos candidatos já devem estar apreensivos para saber o que realmente vai cair no exame.
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Pensando nisso, a Revista Quero foi consultar especialistas no assunto para entender como as questões podem ser exploradas este ano. Pronto para conferir?

Bom, para falar sobre esse tema, a Revista Quero conversou com os especialistas do Colégio Rio Branco, que trouxeram seu grande conhecimento para comentar as disciplinas que são exigidas na prova.
A prova de Língua Portuguesa da Fuvest requer, sobretudo, a capacidade de interpretar textos e estabelecer relações entre diferentes conteúdos, como gramática, literatura, artes e outras áreas do conhecimento.
Ela também cobra o reconhecimento e a análise de gêneros textuais diversificados, além da compreensão dos diferentes registros de linguagem (formal e informal) e de como utilizá-los adequadamente em cada contexto comunicativo.
“As questões exigem uma leitura minuciosa de textos verbais e não verbais e a apreensão de sentidos que vão além do óbvio, demandando que o candidato entenda o contexto e as relações implícitas nos textos”, explica Rosane Cesari, coordenadora de Língua Portuguesa do Colégio Rio Branco.
Na parte de gramática, basicamente, é preciso ficar atento para reconhecer e interpretar funções sintáticas, termos coesivos e figuras de linguagem, dentro de um texto ou situação de comunicação específicos.
Em literatura, a ideia é analisar de maneira aprofundada as obras da lista obrigatória. “Este trecho da prova pede, muitas vezes, a exemplificação de temas e características estéticas a partir de fragmentos específicos, conectando-os a contextos históricos ou sociais ou ainda relacionando-os a outras obras”.
Para a segunda fase, a dica é caprichar nas respostas, já que as questões são discursivas. “Os candidatos têm o desafio de apresentar respostas bem estruturadas, claras e fundamentadas, citando e analisando trechos específicos dos textos apresentados nas questões”, lembra a especialista.
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A prova de História da Fuvest conta com um verdadeiro desafio pela quantidade de conteúdos que podem ser exigidos.
“Tudo pode cair. Da pré-história e as origens do homem americano ao Brasil e a América do século XXI. Da Antiguidade Oriental ao mundo atual (África, Ásia e Europa)”, destaca a coordenadora da área do Colégio Rio Branco, Mirtes Timpanaro.
Por outro lado, Mirtes também acalma os candidatos. “O mais importante é se tranquilizar e saber que ninguém realizará essa prova sabendo de todo esse conteúdo”, lembra a coordenadora.
Nessa parte da prova, basicamente, é possível dizer que são priorizados o uso de diferentes fontes historiográficas, tempos históricos e imagens.
Outra coisa que acaba sendo cobrada é a questão da identificação, diferenciação e relação entre o passado, o presente e os diferentes fenômenos históricos. “O desafio aqui será trazer as referências pessoais e o conhecimento adquirido nas aulas para chegar à alternativa correta”, afirma Mirtes.
No geral, a dica da educadora é: “Use a prova a seu favor. Leia com cuidado e utilize todo o material que a banca oferece. É possível pontuar numa questão mesmo não dominando o tema proposto, apenas fazendo uso das informações que ela própria contém”.
As questões de Geografia na Fuvest costumam abranger conhecimentos que envolvem os pontos de vista econômico, político/geopolítico, social e ambiental, incluindo componentes físico-naturais e as relações entre sociedade humana e natureza, em escala regional, nacional e mundial.
Além dos conteúdos específicos de Geografia, que envolvem noções como território, lugar, paisagem, espaço, natureza e região, e suas representações cartográficas em contextos atuais, a prova também tenta explorar algumas habilidades dos candidatos, como avaliar, analisar, comparar, argumentar, selecionar evidências, contextualizar, problematizar e estabelecer relações.
Na segunda fase, a recomendação da coordenadora da disciplina no Colégio Rio Branco, Fabiana Pegoraro, é evitar apresentar pontos de vista pessoais e, sempre que possível, embasar os argumentos. “Muitas vezes, o enunciado da questão traz informações que podem ser utilizadas para esse embasamento”, ressalta a especialista.
Ecologia, botânica e genética são temas recorrentes na prova de Biologia da Fuvest.
Como a COP30 aconteceu no Brasil, podem aparecer questões sobre desequilíbrio do ecossistema e as relações entre o homem e o meio ambiente.
Temas atuais, como a adulteração de bebidas alcoólicas, também podem cair, assim como genética molecular, DNA e biotecnologia mantendo a tradição de questões mais difíceis.
Outra coisa importante aqui é lembrar que questões envolvendo biologia e química são comuns na Fuvest.
“Para a segunda fase, o maior desafio é sempre organizar a resposta interdisciplinar de forma clara, concisa e correta cientificamente. Para isso, é bom prestar atenção nos textos apresentados e trazer toda a bagagem de conhecimento acumulada ao longo dos anos”, aconselha Ariela Strozberg, professora de Biologia do Colégio Rio Branco.
Segundo Renato Casemiro, coordenador de Física do Colégio Rio Branco, “o diferencial da Fuvest são os testes que exigem mais de um conteúdo para serem respondidos, como a relação entre calorimetria e eletrodinâmica (efeito fotoelétrico) ou mecânica (calor gerado por atrito), além da interface com Ciências da Natureza e da Terra (Química, Biologia e Geografia)”.
Como os conceitos de cinemática (velocidade e aceleração), mecânica (quantidade de movimento e conservação de energia), ondulatória (características da onda e equação fundamental da ondulatória), eletrodinâmica (leis de Ohm, circuitos elétricos, força e campo elétricos) e tópicos de Física Moderna (efeito fotoelétrico e efeito Compton) são assuntos frequentes na prova, é bom ficar de olho.
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Em linhas gerais, a prova de Química da Fuvest é bem voltada para a Química do cotidiano, avaliando a capacidade dos candidatos de interpretar dados, analisar fenômenos e aplicar o raciocínio científico a contextos reais.
A aplicação dos conceitos químicos aparece nas mais diversas situações. Por exemplo, metais e ligas presentes em joias, moedas e medalhas olímpicas, combustíveis e emissões de gases relacionados à eficiência energética e à poluição atmosférica, produtos domésticos e cosméticos que exploram aspectos de pH, solubilidade e composição química.
De acordo com a coordenadora da disciplina do Rio Branco, Claudia Ayres, costumam cair também assuntos como poluição e tratamento de água com foco em sustentabilidade e saúde pública, plásticos e polímeros biodegradáveis conectados à química dos materiais e ao impacto ambiental e energia e eficiência de processos industriais que integram conceitos de termoquímica, cinética e equilíbrio químico aplicados à tecnologia e à inovação.
A prova de Matemática da Fuvest é bem conhecida por exigir bastante conteúdo teórico.
As questões costumam envolver tanto o uso de definições e propriedades quanto a interpretação dos enunciados na linguagem matemática.
Além disso, tópicos como geometria, funções e trigonometria aparecem com maior frequência.
As maiores dificuldades dos alunos costumam estar relacionadas à interpretação dos enunciados (em geral longos e complexos), à exigência de cálculos detalhados, ao controle do tempo disponível para resolver as questões.
“Aliado a isso, outro ponto difícil é encontrar questões interdisciplinares que articulam a Matemática com outras áreas do conhecimento”, comenta Kelly Sacardi, coordenadora da disciplina no Colégio Rio Branco.
Aqui, a dica de ouro da especialista é a seguinte: “é importante que os estudantes desenvolvam não apenas a memorização de fórmulas, mas também a compreensão dos conceitos e a capacidade de aplicá-los em diferentes contextos”.
Por isso, tenha em mente que não é só decorar as fórmulas, mas entender o conceito e aplicar o que sabe, ok?
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Bom, a Redação da Fuvest 2026 passou por mudanças. Agora o candidato poderá escolher entre diferentes gêneros textuais de caráter narrativo, como carta, crônica, discurso, roteiro e outros.
“Embora não haja uma lista oficial dos gêneros que estarão à disposição para escolha do candidato nem os critérios que serão utilizados para a correção, a redação precisa ser coesa, coerente e bem estruturada”, orienta Marcia Pelachin, coordenadora de Redação do Colégio Rio Branco.
“É importante que o candidato leia e pratique a produção de diferentes gêneros textuais e faça uma análise crítica do tema apresentado. Além, claro, de demonstrar domínio da língua portuguesa e adaptação ao formato escolhido”, completa a especialista.
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