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Lucas Loconte | 17/07/25Piso salarial, definição, diferenças com o mínimo, leis e impacto nos direitos de quem trabalha com carteira assinada.
Entenda o que é perfil comportamental, conheça os modelos mais usados e saiba como eles ajudam na gestão de talentos nas organizações
Contratar bem, formar times eficientes e reduzir conflitos internos. Para muitas empresas, esses objetivos soam como desafios diários — e é justamente aí que entra o perfil comportamental.
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Trata-se de um conjunto de características observáveis que determinam como uma pessoa age, toma decisões, se comunica e reage a diferentes contextos no ambiente de trabalho.
Mais do que uma ferramenta de autoconhecimento, esse conceito tem ganhado espaço nas organizações por facilitar processos de recrutamento, desenvolvimento de equipes e gestão de talentos.
Perfil comportamental é a forma como padrões de comportamento se manifestam no dia a dia. Esses padrões revelam traços predominantes em cada pessoa, como a maneira de se comunicar, resolver problemas, se relacionar e lidar com mudanças.
Os traços comportamentais são formados por uma combinação de fatores: herança genética, experiências de vida, educação e o ambiente social e profissional ao longo do tempo.
Diferentemente da personalidade — que envolve aspectos mais profundos e estáveis das pessoas —, o perfil comportamental pode ser observado, mensurado e até desenvolvido com o tempo.
Por isso, é usado como ferramenta estratégica em empresas que buscam compreender melhor suas equipes, melhorar a comunicação interna e alinhar profissionais às funções mais adequadas.
Mapear o perfil comportamental ajuda a transformar a gestão de pessoas em uma prática mais estratégica e assertiva. Quando a liderança entende como cada colaborador atua, é possível distribuir funções de forma mais eficiente, minimizar conflitos e melhorar a comunicação entre áreas.
A análise comportamental também apoia processos de recrutamento e seleção, aumentando as chances de contratar profissionais alinhados à cultura organizacional. Além disso, contribui para o desenvolvimento de lideranças, programas de feedback, planos de carreira e ações de retenção de talentos.
O perfil comportamental não nasce pronto. Ele se desenvolve ao longo da vida, a partir de uma combinação de fatores como bagagem genética, vivências pessoais, ambiente familiar e experiências no trabalho. Esses elementos moldam a forma como cada indivíduo age, se relaciona, lida com desafios e toma decisões.
Embora cada pessoa tenha características predominantes, o comportamento não é fixo. Mudanças de contexto, estímulos externos e desenvolvimento de novas habilidades podem alterar a forma como alguém se posiciona diante de determinadas situações.
Essa flexibilidade mostra que, com as ferramentas certas, é possível evoluir comportamentos e ampliar competências ao longo da trajetória profissional.
Diversas metodologias foram desenvolvidas para classificar os diferentes estilos de comportamento no ambiente corporativo. Cada uma delas propõe formas distintas de análise, mas todas têm o mesmo objetivo: entender como as pessoas funcionam para tomar decisões mais conscientes na gestão de equipes.
Entre os modelos mais conhecidos e utilizados estão o DISC, o MBTI, o Big Five e o método STAR. Cada abordagem oferece vantagens específicas e pode ser aplicada conforme a necessidade da organização — desde processos seletivos até programas de desenvolvimento e liderança.
O DISC é uma das ferramentas mais aplicadas no mundo corporativo para identificar perfis comportamentais. Criado a partir dos estudos de William Moulton Marston, esse modelo agrupa os comportamentos em quatro perfis principais, sendo que cada um desses estilos representa tendências distintas:
O DISC é útil para alinhar colaboradores às funções que mais combinam com suas características, além de melhorar a dinâmica entre equipes.
Leia mais sobre: DISC: conheça os 4 perfis e como aplicar nas empresas
O MBTI (Myers-Briggs Type Indicator) classifica os indivíduos em 16 perfis psicológicos, com base em quatro dimensões principais: foco da atenção (introversão ou extroversão), forma de perceber o mundo (sensação ou intuição), tomada de decisão (pensamento ou sentimento) e estilo de vida (julgamento ou percepção).
É uma ferramenta bastante usada em programas de autoconhecimento, orientação de carreira e construção de times diversos, oferecendo uma leitura mais subjetiva, porém rica, sobre a forma como as pessoas interagem com o mundo.
Confira mais: Tipos de personalidade: conheça qual é o seu e como pode ajudar na escolha da sua carreira
Também conhecido como Modelo dos Cinco Fatores, o Big Five propõe uma análise baseada em cinco dimensões comportamentais: Abertura à experiência, Conscienciosidade, Extroversão, Agradabilidade e Neuroticismo.
É uma das classificações mais utilizadas em estudos acadêmicos e pesquisas científicas. Diferentemente do DISC e do MBTI, o Big Five é fundamentado em evidências empíricas, sendo muito valorizado em análises mais profundas de comportamento humano.
Diferente dos modelos anteriores, o método STAR não classifica perfis, mas ajuda a analisar comportamentos com base em situações reais vividas por um profissional. A sigla representa Situação, Tarefa, Ação e Resultado — quatro etapas que permitem avaliar como uma pessoa reage diante de desafios concretos.
Ele é muito usado em entrevistas de emprego para entender atitudes passadas e prever como o candidato tende a se comportar no futuro. Apesar de não ser um modelo de perfis, o STAR contribui para identificar traços de personalidade e tomada de decisão.
Além dos modelos internacionais mais consolidados, é comum encontrar no mercado brasileiro a classificação dos perfis em quatro grandes grupos: comunicador, executor, planejador e analista.
Essa segmentação tem como base uma leitura adaptada do próprio DISC, simplificando a compreensão para aplicação em treinamentos, dinâmicas de grupo e desenvolvimento de lideranças.
Cada perfil apresenta comportamentos predominantes, pontos fortes e aspectos a desenvolver — e não há certo ou errado. O valor está justamente na diversidade e na complementaridade entre os estilos, o que favorece a formação de equipes mais equilibradas e produtivas.
Extrovertido e espontâneo, o perfil comunicador se destaca pela facilidade de se relacionar, entusiasmo e energia em ambientes dinâmicos. Valoriza o reconhecimento e atua bem em funções que exigem contato constante com pessoas, embora possa ter desafios com organização e foco em detalhes.
Objetivo, competitivo e direto, o executor é orientado para resultados e assume riscos com facilidade. Gosta de desafios e costuma liderar com agilidade, mas pode demonstrar impaciência e pouca abertura a opiniões diferentes, especialmente em situações mais colaborativas.
Estável, cooperativo e leal, o perfil planejador prefere ambientes estruturados e previsíveis. Atua com consistência, entrega com qualidade e evita conflitos, o que pode levar à demora em decisões rápidas ou mudanças bruscas de cenário.
Criterioso e detalhista, o analista busca precisão e excelência, baseando suas decisões em dados e regras claras. Ideal para funções técnicas e de controle, tende a ser exigente consigo e com os outros, o que pode gerar rigidez em contextos que pedem flexibilidade.
Analisar o perfil comportamental de colaboradores é uma etapa estratégica para fortalecer a gestão de pessoas. O processo começa com a definição dos objetivos — seja para recrutamento, desenvolvimento de lideranças, formação de equipes ou reestruturação organizacional.
A partir disso, é possível escolher a metodologia mais adequada, como o DISC ou ferramentas como o Profiler, da plataforma Sólides, que oferecem resultados acessíveis e visualmente claros.
A aplicação normalmente é feita por meio de testes padronizados, com perguntas que avaliam como os profissionais tendem a agir, tomar decisões e se relacionar. Os resultados revelam traços predominantes, permitindo traçar perfis individuais e coletivos.
Com base nesses dados, é possível distribuir tarefas de forma mais inteligente, identificar gaps de desenvolvimento, prevenir conflitos e tomar decisões mais alinhadas à realidade de cada equipe. Para que o mapeamento seja efetivo, o ideal é que os dados sejam revisados com frequência e integrados aos processos de RH de forma contínua.
Adotar o perfil comportamental como ferramenta estratégica na gestão de pessoas traz vantagens relevantes para o desempenho e a cultura das organizações. Entre os principais benefícios estão:
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