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Juliana Gottardi | 10/07/25Celebrado em 10 de julho, a data homenageia um dos pratos mais amados do mundo
Atualizado em 24/04/2025
O valor do piso salarial da Enfermagem foi estabelecido pela Lei 14.434/2022, definindo o valor mínimo a ser pago a enfermeiros, técnicos, auxiliares e parteiras no Brasil.
Em 2025, os valores são: R$ 4.750 para enfermeiros, R$ 3.325 para técnicos e R$ 2.375 para auxiliares e parteiras. A aplicação desse piso no setor privado depende de negociação coletiva, conforme a decisão do STF.
O objetivo principal é garantir uma remuneração justa e valorizar a profissão da enfermagem, assegurando condições dignas de trabalho para os profissionais em todo o país. Entenda mais!
O piso salarial de Enfermagem, em sua essência, é o valor mínimo que deve ser pago a um profissional de enfermagem, definido por lei ou acordos coletivos, e que serve como um balizador para salários em todo o país.
Basicamente, esse valor estabelece um padrão mínimo de remuneração, garantindo que enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem recebam um salário justo pelo trabalho que desempenham na saúde. Este piso salarial reflete, diretamente, o reconhecimento desses profissionais e a importância de suas contribuições para a sociedade.
A definição do piso, considera, primeiramente, a complexidade e a responsabilidade das funções desempenhadas por esses profissionais. Além disso, a padronização de um valor mínimo leva em conta as necessidades econômicas e as condições de trabalho, que podem variar dependendo da região e do tipo de instituição (pública ou privada) em que atuam.
O valor do piso salarial de enfermagem é mais do que uma garantia de remuneração mínima; é um reconhecimento da habilidade, do conhecimento e da dedicação requeridos para exercer a profissão de enfermagem.
Ao estabelecer esse padrão, busca-se promover um ambiente de trabalho mais justo e equilibrado, contribuindo assim para a valorização e o desenvolvimento da profissão no Brasil.
Conforme estipulado pela Lei 14.434/2022, os enfermeiros têm estabelecido um piso salarial de R$ 4.750. Para os técnicos de enfermagem, o valor é de R$ 3.325, enquanto os auxiliares de enfermagem e parteiras têm um piso de R$ 2.375. Estes valores representam um marco significativo, estabelecendo um padrão mínimo de remuneração para os profissionais da área.
No entanto, é importante notar que, apesar da existência de um piso salarial nacional, podem ocorrer variações nos valores aplicados em diferentes estados e setores. Esta variação se deve a fatores como o custo de vida regional e as políticas específicas de cada estado ou município.
No setor público, a adesão aos valores estipulados pela lei tende a ser mais uniforme, dado o caráter nacional da legislação. Já no setor privado, a implementação do piso salarial pode variar dependendo das negociações coletivas e das condições econômicas de cada instituição de saúde.
Esta disparidade entre os estados e setores ressalta a complexidade do sistema de saúde brasileiro e a necessidade de um olhar atento para garantir que todos os profissionais de enfermagem sejam remunerados de forma justa e adequada, independente de sua localização ou do tipo de instituição em que trabalham.
O piso salarial de enfermagem em 2025 estabelece um padrão importante, mas é fundamental reconhecer e abordar as diferenças regionais e setoriais para assegurar uma aplicação efetiva e equitativa desta política salarial.
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A legislação mais recente e significativa referente ao piso salarial de enfermagem é a Lei 14.434/2022. Essa lei foi um marco histórico, pois estabeleceu valores específicos para o piso salarial de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem em todo o país. Conforme o texto da lei, os enfermeiros devem receber um piso de R$ 4.750, os técnicos de enfermagem, R$ 3.325, e os auxiliares de enfermagem e parteiras, R$ 2.375.
Esta lei representa um passo significativo na valorização da profissão, contribuindo para a melhoria das condições de trabalho e para a atração de novos talentos para a área. Além disso, a lei tem implicações econômicas substanciais para o setor de saúde, tanto público quanto privado, e gera debates sobre sustentabilidade financeira e qualidade dos serviços de saúde.
Essa legislação também revisitou a necessidade de um diálogo mais aprofundado entre as instituições de saúde, os profissionais de enfermagem e os órgãos governamentais para garantir a implementação efetiva do piso salarial, respeitando as particularidades de cada região e instituição.
As decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) têm desempenhado um papel fundamental na implementação do piso salarial de enfermagem no Brasil. Estas decisões não somente impactam a aplicação da lei, mas também definem precedentes importantes para a interpretação e a execução das normativas relacionadas à remuneração desses profissionais.
Um exemplo notável foi a decisão cautelar do STF em julho de 2023, que determinou a necessidade de negociação coletiva para a implementação do piso salarial no setor privado. Esta decisão surgiu em resposta a preocupações sobre possíveis demissões em massa e impactos adversos nos serviços de saúde. O STF estabeleceu um prazo de 60 dias para as negociações, após o qual os valores previstos na Lei 14.434/2022 deveriam ser aplicados caso não houvesse acordo.
Essas decisões judiciais ressaltam a complexidade da implementação do piso salarial de enfermagem e a necessidade de equilibrar a justa remuneração dos profissionais com a sustentabilidade econômica das instituições de saúde.
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As negociações e disputas recentes sobre o piso salarial de enfermagem destacam as dinâmicas complexas entre diferentes personagens do setor de saúde. O Tribunal Superior do Trabalho (TST) tem desempenhado um papel crucial nessas negociações, atuando como mediador entre as partes envolvidas.
Em outubro de 2023, o TST iniciou um processo de mediação entre a Confederação Nacional da Saúde, que representa os empregadores do setor privado, e os sindicatos de trabalhadores, visando alcançar um consenso sobre a implementação do piso salarial de enfermagem.
Estas reuniões unilaterais, acompanhadas pelo Ministério Público do Trabalho, refletem os esforços contínuos para alinhar interesses mútuos e garantir uma transição consideravelmente suave para o novo regime salarial.
Estas negociações são cruciais para o futuro da enfermagem no Brasil, pois estabelecem um precedente para como as mudanças legislativas são negociadas e implementadas, equilibrando os direitos dos trabalhadores com as realidades econômicas das instituições de saúde.
A continuidade e o resultado dessas negociações moldarão significativamente o cenário da enfermagem no país, impactando não apenas os profissionais de enfermagem, mas também a qualidade e a acessibilidade dos cuidados de saúde no Brasil.
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À medida que avançamos na compreensão do piso salarial de enfermagem em 2023, surgem várias perguntas frequentes que merecem atenção especial. Responder a estas perguntas ajuda a esclarecer dúvidas comuns e aprofunda nosso entendimento sobre o assunto.
1. Quando o piso salarial de enfermagem será implementado?
O piso salarial já está em vigor desde a aprovação da Lei 14.434/2022. No entanto, a implementação em alguns setores, especialmente no privado, depende das negociações coletivas, conforme orientação do Supremo Tribunal Federal.
2. Os valores do piso salarial são os mesmos em todo o Brasil?
Sim, a lei estabelece um piso salarial nacional. No entanto, as instituições podem oferecer valores superiores, especialmente em regiões com custo de vida mais elevado.
3. Como o piso salarial afeta profissionais com jornadas de trabalho diferentes?
O piso salarial é adaptado proporcionalmente à jornada de trabalho. Profissionais que trabalham em jornadas parciais recebem um valor proporcional ao piso estipulado para a jornada completa.
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De maneira geral, a implementação do piso salarial em 2023 é um marco histórico que destaca a valorização crescente dos profissionais de enfermagem no Brasil, um reconhecimento justo e necessário para uma carreira tão vital na área da saúde.
Olhando o futuro, é razoável esperar que o piso salarial continue a evoluir, acompanhando as mudanças econômicas e sociais. Além disso, é provável que este piso continue a ser um ponto de discussão e ajuste, refletindo as necessidades e desafios contínuos enfrentados pelos profissionais de enfermagem e pelas instituições de saúde.
Nesse contexto, a educação e a formação contínua desempenham um papel crucial. Para os profissionais da área e aqueles que desejam fazer faculdade de Enfermagem, a busca por conhecimento e especialização é fundamental.
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