Enfermagem

A Enfermagem é a área da saúde dedicada ao cuidado integral do paciente, abrangendo ações de prevenção, tratamento e reabilitação. O enfermeiro atua em diversas frentes, como hospitais, unidades de saúde, programas de saúde pública, enfermagem do trabalho e atendimento domiciliar.

O curso de Enfermagem é uma formação voltada para preparar profissionais capacitados a cuidar da saúde de indivíduos, famílias e comunidades.

Ele aborda conhecimentos teóricos e práticos sobre o corpo humano, doenças, tratamentos, promoção da saúde e reabilitação.

Durante a graduação, os estudantes aprendem disciplinas como anatomia, fisiologia, farmacologia, microbiologia, saúde coletiva e ética profissional.

Além disso, há um foco significativo em habilidades práticas, com estágios supervisionados em hospitais, clínicas, unidades de saúde e outros ambientes.

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Quanto tempo dura o curso de Enfermagem e o estágio obrigatório?

A faculdade de Enfermagem tem duração média de 5 anos, com uma carga horária total de 4.000 horas. Durante esse período, os alunos estudam conteúdos teóricos e práticos, realizam estágios obrigatórios e elaboram um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

O estágio obrigatório, que faz parte da formação, ocorre nos últimos semestres do curso e é fundamental para que os estudantes coloquem em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula.

Esse estágio pode variar entre 20% e 25% da carga horária total do curso, sendo realizado em hospitais, clínicas, unidades básicas de saúde e outros ambientes relacionados à área.

Ele é supervisionado por profissionais experientes e é essencial para a capacitação e a obtenção do registro profissional no Conselho Regional de Enfermagem (COREN).

Grade curricular da faculdade de Enfermagem

A grade curricular da faculdade de Enfermagem é composta por disciplinas teóricas, práticas e atividades complementares que visam preparar o estudante para atuar em diversas áreas da saúde.

Nos primeiros semestres, o foco está em matérias básicas, como anatomia, fisiologia, microbiologia, bioquímica e fundamentos de enfermagem.

Com o avanço do curso, os conteúdos tornam-se mais específicos, abordando áreas como enfermagem clínica, cirúrgica, pediátrica, obstétrica e geriátrica, além de saúde mental, saúde coletiva e gestão em enfermagem.

Também são incluídas disciplinas relacionadas à ética, legislação, humanização e pesquisa científica.

A formação prática é intensificada com laboratórios, simulações e o estágio supervisionado, onde os alunos aplicam o conhecimento em hospitais, unidades de saúde e comunidades.

Essa diversidade de disciplinas e experiências proporciona uma formação ampla e completa, essencial para o desempenho da profissão.

Enfermagem presencial ou EAD?

A escolha entre cursar Enfermagem presencial ou na modalidade de Educação a Distância (EAD) depende de diversos fatores, como preferências pessoais, disponibilidade de tempo e estilo de aprendizado.

O curso presencial oferece maior interação com professores, colegas e a possibilidade de vivenciar práticas laboratoriais e estágios de forma integrada, o que pode ser essencial para o desenvolvimento de habilidades práticas e interpessoais na área.

Por outro lado, a abertura de cursos de Enfermagem totalmente a distância (EaD) está suspensa pelo Ministério da Educação (MEC) até março de 2025. Essa decisão reflete a posição do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), que é contrário ao formato EaD para a formação de enfermeiros.

Apesar disso, algumas instituições têm adotado metodologias híbridas, que combinam aulas online para conteúdos teóricos e momentos presenciais em laboratórios e estágios.

Esse formato busca flexibilizar o ensino sem comprometer a qualidade das atividades práticas, fundamentais para a formação em Enfermagem.

Mais detalhes do curso

A primeira área é a de Ciências Básicas, que abrange disciplinas como anatomia, fisiologia, bioquímica, microbiologia, imunologia e patologia, fornecendo os fundamentos sobre o funcionamento do corpo humano e os mecanismos das doenças.

A segunda área é a de Ciências Específicas de Enfermagem, onde os estudantes têm contato com disciplinas teóricas e práticas, como enfermagem clínica, cirúrgica, pediátrica, obstétrica, geriátrica, psiquiátrica e saúde coletiva.

Nessa etapa, são abordadas técnicas de cuidado, gestão de equipes e humanização no atendimento.

Por fim, há a Formação Complementar, que inclui disciplinas como ética profissional, saúde pública, gestão em saúde e pesquisa em enfermagem, proporcionando uma visão ampla do papel do enfermeiro na sociedade.

De acordo com o Serviço de Graduação da Escola de Enfermagem da USP, "Em geral, os estudantes de enfermagem reconhecem a Enfermagem como uma prática que realiza o cuidado de enfermagem e, portanto, está em contato mais direto com as necessidades de saúde das pessoas em diferentes momentos da vida e em diferentes serviços, tanto na promoção e prevenção, como no tratamento, na recuperação e reabilitação", disse em nota oficial.

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As matérias do curso de Enfermagem são organizadas para oferecer uma formação completa, combinando conhecimentos teóricos, práticos e humanísticos.

Nos primeiros semestres, os alunos estudam disciplinas básicas como anatomia, fisiologia, microbiologia, bioquímica e patologia, que fornecem uma base sólida sobre o funcionamento do corpo humano e os processos de saúde e doença.

De acordo com o serviço de graduação da Escola de Enfermagem da USP, o estudante de enfermagem cursará disciplinas de diferentes áreas desde as ciências humanas, como sociologia e psicologia, ciências exatas com estatística, ciências biológicas com anatomia, fisiologia, farmacologia entre outras e disciplinas das ciências da saúde como epidemiologia e saúde ambiental.

Como disciplinas específicas da enfermagem o estudante cursará disciplinas sobre as necessidades de saúde, a prática social do enfermeiro, a avaliação de indivíduos e famílias, bem como todas as disciplinas especificas do cuidado de enfermagem nos diferentes ciclos de vida, como enfermagem em saúde da criança, mulher, mental e adulto e idoso. As disciplinas, desde o primeiro ano, tem componentes práticos em serviços de saúde, territórios e equipamentos sociais.

Para maiores informações sobre a proposta curricular o estudante pode acessar o site da instituição e o respectivo projeto político pedagógico. Neste documento os estudantes interessados poderão compreender melhor a matriz curricular com todas as disciplinas e atividades envolvidas, afirmou.

Além disso, são abordados temas como saúde coletiva, farmacologia, gestão em saúde, ética profissional e humanização no atendimento, essenciais para o desenvolvimento de uma prática integral e centrada no paciente.

A formação prática também é intensiva, com aulas em laboratórios de simulação e estágios supervisionados em hospitais e outras unidades de saúde, onde os estudantes aplicam os conhecimentos adquiridos e desenvolvem habilidades técnicas e interpessoais.

Essas disciplinas, combinadas, garantem uma formação abrangente e de qualidade para futuros profissionais da Enfermagem.

Primeiras escolas de Enfermagem no Brasil

De acordo com o Cofen, a fundação das primeiras escolas foi essencial para a estruturação da profissão no país.

A Escola de Enfermagem Alfredo Pinto, inaugurada em 1890, foi a primeira do Brasil, inicialmente chamada Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras, associada ao Hospital Nacional de Alienados. Localizada no Rio de Janeiro, surgiu em um período em que a Enfermagem era predominantemente uma atividade religiosa e voluntária.

A escola introduziu um currículo formal para a formação de enfermeiros, estabelecendo padrões que influenciaram outras instituições e contribuíram para a melhoria dos cuidados de saúde no Brasil.

O sucesso da escola incentivou a criação de outras instituições de ensino no início do século XX, como a Escola de Enfermeiras do Departamento Nacional de Saúde Pública (DNSP), fundada em 1923 para formar profissionais para campanhas de saúde pública, e a Escola de Enfermagem da Santa Casa de São Paulo, inaugurada em 1929, focada na assistência hospitalar e comunitária.

Quais são as melhores faculdades de Enfermagem do Brasil?

Confira as melhores faculdades de Enfermagem do Brasil, segundo o Guia da Faculdade 2024, uma avaliação realizada anualmente pelo jornal O Estado de S. Paulo (Estadão) em parceria com a Quero Bolsa. O indicador atribui uma nota variável de 1 a 5.

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No último ano, o curso de Enfermagem teve 19.584 matrículas dos beneficiários, para a rede privada, do Fies em 2022. A informação foi veiculada pelo Censo da Educação Superior, em outubro de 2023. O número corresponde a 11,7% e concede o terceiro maior número de matrículas para Enfermagem, atrás de Direito (31.811) e Odontologia (22.894)

Além disso, Enfermagem teve 29.778 matrículas dos beneficiários, para a rede privada, do Prouni em 2022. A informação foi veiculada pelo Censo da Educação Superior, em outubro de 2023. O número corresponde a 6,6% e concede o terceiro maior número de matrículas para Enfermagem, atrás de Direito (57.851) e Administração (38.166).

Veja notícias na área da Enfermagem

Senado: Projeto que regulamenta prática de acupuntura vai a Plenário

Avançou no Senado o projeto de lei que regulamenta o exercício da acupuntura no Brasil. Na quarta-feira (11), a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou a proposta da Câmara dos Deputados, e agora ela segue para votação em Plenário.

O PL 5.983/2019, que recebeu parecer favorável da senadora Teresa Leitão (PE), define a acupuntura como um conjunto de técnicas para estimulação de pontos específicos do corpo humano por meio de agulhas, com o objetivo de manter ou restabelecer o equilíbrio físico e mental do paciente.

De acordo com o parecer, poderão exercer a profissão aqueles com diploma de graduação em acupuntura (ou curso superior equivalente no exterior, desde que validado e registrado nos órgãos competentes), bem como profissionais de saúde com especialização em acupuntura reconhecida pelos conselhos federais da área.

Profissionais com diploma técnico em acupuntura, emitido por instituição reconhecida, também poderão atuar. Além disso, quem não tiver formação, mas comprovar pelo menos cinco anos de experiência ininterrupta na área até a publicação da futura lei, poderá exercer a profissão.

Embora a acupuntura já seja regulamentada por diversos conselhos profissionais de saúde, como os de fisioterapia, terapia ocupacional e enfermagem, o Conselho Federal de Medicina (CFM) luta judicialmente para restringir a prática exclusivamente aos médicos.

As informações acima foram inicialmente divulgadas pela Agência Senado.

Comissão aprova exigência de registro em conselho profissional para todos os profissionais da área de estética

A Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que exige que todos os profissionais da área da estética, atuantes em clínicas ou centros de estética, possuam registro em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional.

De acordo com a proposta, os procedimentos estéticos só poderão ser realizados em estabelecimentos com licença de funcionamento sanitário e com um responsável técnico legalmente habilitado. Esse responsável será encarregado de supervisionar todos os procedimentos realizados no local.

O texto também reconhece a saúde estética como área de atuação de biólogos, biomédicos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas e fonoaudiólogos, sem exclusividade.

A medida não restringe o exercício dos esteticistas, garantido pela Lei nº 13.643/18, nem impede que outras profissões, regulamentadas ou que venham a ser regulamentadas, atuem na área, conforme permitido por lei.

As informações foram divulgadas pela Agência Câmara de Notícias.

Pesquisa de Empregabilidade aponta cursos com o maior número de profissionais atuando em suas áreas de formação

A quarta edição da Pesquisa de Empregabilidade, realizada pelo Instituto Semesp, um centro de inteligência analítica e levantamento de dados do ensino superior, em parceria com a Workalove, revela informações sobre a empregabilidade por cursos de graduação.

O estudo aponta a inserção profissional e a eficiência dos diplomas em termos de rentabilidade, sucesso e estabilidade no emprego dos egressos de instituições de ensino superior, tanto públicas quanto privadas, em todas as regiões do país.

A pesquisa envolveu a participação voluntária e gratuita de 5.681 egressos de 178 instituições de ensino superior, entre 9 de agosto e 1 de setembro de 2024, por meio da aplicação de questionários.

Entre os respondentes com atividade remunerada, 24,7% atuam no setor de saúde e 8,7% no setor educacional.

Os cursos com maior número de egressos que trabalham na área de sua formação incluem Medicina, Farmácia, Odontologia, Gestão de TI e Ciência da Computação.

Por outro lado, os cursos que apresentaram o maior percentual de profissionais atuando em áreas diferentes da sua formação foram Engenharia Química, Relações Internacionais e Radiologia.

Os cursos com maior taxa de desemprego entre os egressos foram História, Relações Internacionais, Serviço Social, Radiologia e Enfermagem.

Além disso, a pesquisa identificou os cursos com maior percentual de egressos ocupando cargos que não exigem nível superior: Processos Gerenciais, Serviço Social e Gestão Comercial.

Acesse o site do Instituto Semesp para estas e outras informações sobre a quarta edição da Pesquisa de Empregabilidade.

Veja também: 100 termos técnicos de enfermagem: veja lista dos mais usados e seus significados

O preço da faculdade de Enfermagem varia de acordo com a instituição de ensino. As mensalidades partem de R$ 570,00 e podem chegar até R$ 8.500,00.

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Confira também: As notas de corte do Sisu para Enfermagem