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Auxiliar de enfermagem: tudo sobre a profissão

Quem faz o atendimento básico dos pacientes em clínicas e hospitais. Salário médio de um auxiliar de enfermagem é cerca de R$ 1.600; mercado de trabalho na área cresceu nos últimos anos
auxiliar de enfermagem

Sobre a profissão

O auxiliar de enfermagem é o profissional responsável por prestar cuidados básicos a pacientes, auxiliando enfermeiros e médicos em procedimentos de rotina. Suas atividades incluem administrar medicamentos, realizar curativos, monitorar sinais vitais e auxiliar na higiene e conforto dos pacientes.


Além disso, os auxiliares de enfermagem auxiliam na mobilização dos pacientes, ajudando-os a se movimentar na cama ou a caminhar. Eles também podem contribuir para a organização de materiais médicos, seguindo orientações da equipe de saúde e cumprindo normas de segurança e higiene hospitalar.


Outra atribuição é observar e relatar o estado de saúde dos pacientes aos enfermeiros e médicos responsáveis, contribuindo para a avaliação e monitoramento contínuo.

O que o auxiliar de enfermagem não pode fazer?

O auxiliar de enfermagem desempenha um importante papel no cuidado e assistência de pacientes em ambientes clínicos. No entanto, há limitações e atividades que o profissional não pode exercer, como:


  • Emitir diagnóstico médico: Eles não estão autorizados a diagnosticar condições médicas. Essa é uma responsabilidade reservada a médicos.
  • Prescrever medicamentos: Auxiliares de enfermagem não têm permissão para prescrever medicamentos
  • Executar procedimentos invasivos: Eles não podem realizar procedimentos médicos invasivos, como cirurgias ou inserção de cateteres. Essas tarefas são executadas por cirurgiões médicos.
  • Tomar decisões clínicas complexas: A tomada de decisões clínicas, como a escolha de tratamentos específicos, é de responsabilidade dos médicos.
  • Atuar de forma independente: Os auxiliares de enfermagem devem atuar sob a supervisão direta de um enfermeiro registrado ou médico.

Auxiliar de enfermagem pode administrar medicamentos?

De acordo com Decreto 94.406, de 8 de junho de 1987, o auxiliar de enfermagem pode "ministrar medicamentos por via oral e parenteral". Vale destacar, porém, que tal atividade não envolve a prescrição de medicamentos, mas, sim a administração dos fármacos receitados aos pacientes.

Qual é a diferença entre auxiliar e o técnico de enfermagem?

A principal diferença entre os auxiliares de enfermagem e os técnicos de enfermagem está no nível de suas respectivas formações, o que resulta em atribuições distintas para cada profissional. O técnico de enfermagem conta com formação técnica, o que lhe permite desempenhar tarefas mais complexas. Já o auxiliar de enfermagem dispõe de treinamento profissionalizante, direcionado para a execução de atividades de apoio a enfermeiros e técnicos de enfermagem.


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O auxiliar de enfermagem colabora com enfermeiros, médicos e outros profissionais para garantir o cuidado adequado e o bem-estar dos pacientes. Seu trabalho exige habilidades técnicas, empatia e atenção aos detalhes.


No início do turno, o auxiliar de enfermagem recebe as informações sobre os pacientes. Isso inclui detalhes sobre o estado de saúde, suas necessidades específicas, medicamentos prescritos e tratamentos em curso.


Com base em suas aferições, ele auxilia os atendidos em tarefas de higiene, como banho, troca de roupas e escovação dos dentes. Eles também podem contribuir para a movimentação dos pacientes, garantindo sua segurança.


Os auxiliares de enfermagem são responsáveis, ainda, por verificar e registrar os sinais vitais dos enfermos, como temperatura, pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória, além de realizar testes simples, como a coleta de amostras de sangue, urina ou fezes para análise em laboratório, seguindo os procedimentos apropriados.

Quais são as atribuições do auxiliar de enfermagem?

Segundo o Decreto 94.406, de 8 de junho de 1987, que regulamenta as profissões de enfermeiro, auxiliar de enfermagem, técnico de enfermagem e parteiro, as atribuições e funções do auxiliar de enfermagem envolvem:

  • Preparar o paciente para consultas, exames e tratamentos;
  • Observar, reconhecer e descrever sinais e sintomas, ao nível de sua qualificação;
  • Executar tratamentos especificamente prescritos, ou de rotina, além de outras atividades de enfermagem;
  • Ministrar medicamentos por via oral e parenteral;
  • Realizar controle hídrico;
  • Fazer curativos;
  • Aplicar oxigenoterapia, nebulização, enteroclisma, enema e calor ou frio;
  • Executar tarefas referentes à conservação e aplicação de vacinas;
  • Efetuar o controle de pacientes e de comunicantes em doenças transmissíveis;
  • Realizar testes e proceder à sua leitura, para subsídio de diagnóstico;
  • Colher material para exames laboratoriais;
  • Prestar cuidados de enfermagem pré e pós-operatórios;
  • Circular em sala de cirurgia e, se necessário, instrumentar;
  • Executar atividades de desinfecção e esterilização;
  • Prestar cuidados de higiene e conforto ao paciente e zelar por sua segurança;
  • Integrar a equipe de saúde;
  • Participar de atividades de educação em saúde;
  • Orientar os pacientes na pós-consulta, quanto ao cumprimento das prescrições de enfermagem e médicas;
  • Auxiliar o enfermeiro e o técnico de enfermagem na execução dos programas de educação para a saúde;
  • Executar os trabalhos de rotina vinculados à alta de pacientes;
  • Participar dos procedimentos pós-morte.

O auxiliar de enfermagem pode aplicar injeção?

Sim, o auxiliar de enfermagem pode aplicar injeções intramusculares (IM), desde que haja uma prescrição medicamentosa válida. No entanto, essa prática deve ser realizada sob orientação e supervisão de um enfermeiro, conforme estabelecido pelo artigo 15 da Lei n° 7.498/86. Isso garante que os critérios técnicos sejam seguidos corretamente para a segurança do paciente.

O auxiliar de enfermagem pode trabalhar em hospitais, clínicas, unidades básicas de saúde, centros de reabilitação e instituições de longa permanência para idosos. Isso inclui enfermarias, pronto-socorro, unidades de terapia intensiva (UTI) e maternidades.


Além de hospitais, o auxiliar de enfermagem encontra oportunidades em clínicas especializadas, centros de hemodiálise, oncologia e pediatria.


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O auxiliar de enfermagem pode trabalhar em UTI?

Não, o auxiliar de enfermagem não pode trabalhar em Unidades de Terapia Intensivas (UTI). As UTIs exigem cuidados complexos e requerem profissionais com qualificações superiores, como enfermeiros e técnicos de enfermagem, que estão habilitados para lidar com situações críticas e procedimentos especializados.

Por que ser um Auxiliar de enfermagem?

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O mercado não apresenta crescimento nos últimos anos

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    Como se tornar um Auxiliar de enfermagem?

    Para se tornar um auxiliar de enfermagem, é necessário concluir um curso de Auxiliar de Enfermagem. O programa tem duração de um a dois anos e oferece uma formação teórica e prática para a atuação na área.

    Após a conclusão do curso, o candidato deve obter o registro no Conselho Regional de Enfermagem (Coren) de seu estado, o que lhe permite exercer legalmente a profissão. Esse processo inclui a apresentação de documentos como diploma do curso técnico e comprovação de conclusão do ensino médio, além do pagamento de taxas administrativas.

    Com o registro em mãos, o profissional está apto a trabalhar em hospitais, clínicas, unidades básicas de saúde e outros estabelecimentos de saúde, desempenhando as funções próprias de um auxiliar de enfermagem.

    Quanto tempo dura o curso auxiliar de enfermagem?

    O processo para a capacitação dos auxiliares de enfermagem envolve a etapa de formação. O curso de Auxiliar de Enfermagem possui duração média de 15 meses, período em que os estudantes adquirem os conhecimentos e práticas demandas para a função.

    Quais são as competências do auxiliar de enfermagem?

     As competências de um auxiliar de enfermagem incluem:

    • Resiliência: Lidar com situações desafiadoras, mantendo o foco no bem-estar do paciente.
    • Comunicação: Estabelecer uma comunicação eficaz com pacientes, familiares e colegas de equipe para fornecer informações claras.
    • Empatia: Demonstrar compreensão e empatia em relação às necessidades e sentimentos dos pacientes, criando um ambiente de cuidado compassivo.
    • Trabalho em equipe: Colaborar efetivamente com outros profissionais de saúde para assegurar uma assistência coordenada e de qualidade.
    • Organização: Gerenciar tarefas, manter registros precisos e garantir que os procedimentos sejam realizados de maneira eficiente e segura.
    • Ética: Adotar padrões éticos rigorosos, respeitando a confidencialidade dos pacientes e seguindo os princípios de cuidados de saúde.
    • Adaptação: Ser flexível e adaptável a mudanças nas condições dos pacientes e nas demandas da equipe de saúde.

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