O auxiliar de enfermagem é o profissional que oferece suporte e assistência aos pacientes, colaborando com a equipe de enfermagem e outros profissionais de saúde. Eles asseguram o cuidado e o bem-estar dos atendidos.
O auxiliar atua sob a supervisão de enfermeiros e médicos. Suas responsabilidades incluem prestar cuidados básicos aos pacientes, como higiene pessoal, administração de medicamentos prescritos, aferição de sinais vitais, aplicação de curativos e auxílio na alimentação e mobilidade. Além disso, o profissional colabora com a organização e limpeza dos ambientes hospitalares, preparação de pacientes para exames e procedimentos, e coleta de material para exames laboratoriais.
Além disso, os auxiliares de enfermagem auxiliam na mobilização dos pacientes, ajudando-os a se movimentar na cama ou a caminhar. Eles também podem administrar medicamentos, sob a supervisão de um enfermeiro registrado, seguindo os procedimentos adequados.
Adicionalmente, podem ser encarregados por realizar curativos simples, além de cuidar da limpeza e organização do ambiente de trabalho.
Outra responsabilidade incumbida é observar e relatar qualquer alteração no estado de saúde dos pacientes aos enfermeiros e médicos responsáveis, contribuindo para a avaliação e monitoramento contínuo.
O auxiliar de enfermagem desempenha um importante papel no cuidado e assistência de pacientes em ambientes clínicos. No entanto, há limitações e atividades que o profissional não pode exercer, como:
De acordo com Decreto 94.406, de 8 de junho de 1987, o auxiliar de enfermagem pode "ministrar medicamentos por via oral e parenteral". Vale destacar, porém, que tal atividade não envolve a prescrição de medicamentos, mas, sim a administração dos fármacos receitados aos pacientes.
A principal diferença entre os auxiliares de enfermagem e os técnicos de enfermagem está no nível de suas respectivas formações, o que resulta em atribuições distintas para cada profissional. O técnico de enfermagem conta com formação técnica, o que lhe permite desempenhar tarefas mais complexas. Já o auxiliar de enfermagem dispõe de treinamento profissionalizante, direcionado para a execução de atividades de apoio a enfermeiros e técnicos de enfermagem.
O auxiliar de enfermagem trabalha em colaboração com enfermeiros, médicos e outros profissionais para garantir o cuidado adequado e o bem-estar dos pacientes. Seu trabalho exige habilidades técnicas, empatia e atenção aos detalhes.
No início do turno, o auxiliar de enfermagem recebe as informações sobre os pacientes. Isso inclui detalhes sobre o estado de saúde, suas necessidades específicas, medicamentos prescritos e tratamentos em curso.
Com base em suas aferições, ele auxilia os atendidos em tarefas de higiene, como banho, troca de roupas e escovação dos dentes. Eles também podem contribuir para a movimentação dos pacientes, garantindo sua segurança.
Adicionalmente, os auxiliares de enfermagem são responsáveis por verificar e registrar os sinais vitais dos enfermos, como temperatura, pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória, além de realizar testes simples, como a coleta de amostras de sangue, urina ou fezes para análise em laboratório, seguindo os procedimentos apropriados.
Além disso, os auxiliares de enfermagem auxiliam na administração de medicamentos. Eles podem preparar as doses corretas, sob a supervisão de um enfermeiro registrado, e garantir que os medicamentos sejam administrados nos horários corretos e na forma adequada, conforme prescrito.
Segundo o Decreto 94.406, de 8 de junho de 1987, que regulamenta as profissões de enfermeiro, auxiliar de enfermagem, técnico de enfermagem e parteiro, as atribuições e funções do auxiliar de enfermagem envolvem:
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Sim, o auxiliar de enfermagem pode aplicar injeções intramusculares (IM), desde que haja uma prescrição medicamentosa válida. No entanto, essa prática deve ser realizada sob orientação e supervisão de um enfermeiro, conforme estabelecido pelo artigo 15 da Lei n° 7.498/86. Isso garante que os critérios técnicos sejam seguidos corretamente para a segurança do paciente.
O auxiliar de enfermagem trabalha em hospitais, clínicas, consultórios médicos, asilos, casas de repouso, centros de reabilitação, ambulatórios e serviços de atendimento domiciliar.
Em hospitais, os auxiliares de enfermagem podem atuar em diferentes departamentos, como enfermarias, unidades de emergência, centros cirúrgicos, unidades de terapia intensiva e maternidades. Já em clínicas e consultórios médicos, os auxiliares trabalham em conjunto com médicos e enfermeiros para fornecer assistência direta aos pacientes.
Por fim, em asilos, casas de repouso e centros de reabilitação, os profissionais prestam assistência a idosos e pessoas com necessidades especiais, auxiliando nos cuidados diários, ajudando os residentes a se vestir, tomar banho, se alimentar e tomar medicamentos.
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Não, o auxiliar de enfermagem não pode trabalhar em Unidades de Terapia Intensivas (UTI). As UTIs exigem cuidados complexos e requerem profissionais com qualificações superiores, como enfermeiros e técnicos de enfermagem, que estão habilitados para lidar com situações críticas e procedimentos especializados.
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Para se tornar um auxiliar de enfermagem, é necessário concluir um curso de Auxiliar de Enfermagem reconhecido pelo Ministério da Educação. O programa tem duração de um a dois anos e oferece uma formação teórica e prática para a atuação na área.
Após a conclusão do curso, o candidato deve obter o registro no Conselho Regional de Enfermagem (Coren) de seu estado, o que lhe permite exercer legalmente a profissão. Esse processo inclui a apresentação de documentos como diploma do curso técnico e comprovação de conclusão do ensino médio, além do pagamento de taxas administrativas.
Com o registro em mãos, o profissional está apto a trabalhar em hospitais, clínicas, unidades básicas de saúde e outros estabelecimentos de saúde, desempenhando as funções próprias de um auxiliar de enfermagem.
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O processo para a capacitação dos auxiliares de enfermagem envolve a etapa de formação. O curso de Auxiliar de Enfermagem possui duração média de 15 meses, período em que os estudantes adquirem os conhecimentos e práticas demandas para a função.
As competências de um auxiliar de enfermagem incluem:
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