Agente de saúde: tudo sobre a profissão
Um agente de saúde desempenha um papel crucial na atenção básica à saúde.
Concentrando-se em ações de promoção da saúde, prevenção de doenças e educação em domicílios e comunidades.


Sobre a profissão
O que faz um Agente de saúde?
O agente de saúde, também conhecido como agente comunitário de saúde (ACS), é um profissional fundamental na promoção da saúde pública no Brasil. Ele atua como elo entre a comunidade e as unidades de saúde, realizando visitas domiciliares, orientações sobre prevenção de doenças e acompanhamentos de pacientes com condições crônicas.
Quais são as funções de um agente de saúde?
Entre as principais atribuições do agente comunitário de saúde, estão:
- Realizar visitas periódicas às residências da área onde atua;
- Orientar os moradores sobre cuidados com doenças transmissíveis e crônicas;
- Verificar condições de saneamento básico e higiene;
- Distribuir materiais informativos e educativos;
- Atualizar cadastros familiares e registros de saúde;
- Auxiliar em campanhas de vacinação e prevenção;
- Acompanhar pacientes em consultas, exames e tratamentos.
O agente de saúde é responsável por recolher dados da comunidade para ajudar as equipes de saúde na formulação de estratégias de atendimento, além de participar ativamente de ações educativas e sociais promovidas em parceria com os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS).
Qual é o papel do agente de saúde na prevenção de doenças?
Esse profissional atua na prevenção e controle de doenças como dengue, hipertensão, diabetes, tuberculose, entre outras. Ele tem a missão de esclarecer dúvidas da população sobre sintomas, formas de transmissão, prevenção e tratamento, sempre utilizando linguagem simples e acessível.
O que um agente comunitário de saúde não pode fazer?
É importante entender o que o agente de saúde não deve fazer. Este profissional não é um médico e, por isso, não pode:
- Realizar diagnósticos clínicos;
- Prescrever medicamentos;
- Executar procedimentos médicos ou invasivos;
- Administrar tratamentos por conta própria;
- Interferir nas crenças culturais ou religiosas dos atendidos;
- Compartilhar informações confidenciais sem autorização;
- Julgar ou discriminar os pacientes.
Essas limitações são fundamentais para preservar a ética e o bom relacionamento com a comunidade.
O que um agente de saúde precisa saber?
Para exercer sua função com eficiência, o agente comunitário de saúde precisa ter conhecimentos em diversas áreas. Veja as principais competências:
- Promoção da saúde e prevenção de doenças;
- Epidemiologia básica para reconhecer padrões de saúde na comunidade;
- Noções de anatomia e fisiologia humana;
- Entendimento do sistema público de saúde (SUS) e das políticas públicas;
- Habilidades de comunicação para orientar e ouvir a população;
- Respeito à diversidade cultural, religiosa e social;
- Primeiros socorros em casos emergenciais;
- Domínio sobre documentação, registros e ética profissional;
- Capacidade de atuar em equipe multiprofissional.
O que diz a legislação sobre o agente comunitário de saúde?
De acordo com a Lei nº 13.595/2018, que regulamenta a profissão, o agente de saúde deve:
- Utilizar instrumentos para diagnóstico demográfico e sociocultural;
- Coletar, registrar e detalhar dados obtidos durante as visitas domiciliares;
- Incentivar a participação popular em políticas de saúde;
- Participar de ações intersetoriais com foco em saúde e assistência social.
Como atua um Agente de saúde?
O agente comunitário de saúde é um profissional que atua diretamente dentro das comunidades, sendo o elo entre os moradores e os serviços de saúde pública. Sua atuação é essencial para a promoção da saúde, prevenção de doenças e acompanhamento contínuo das condições sanitárias e clínicas da população.
O que faz um agente de saúde no dia a dia?
A rotina do agente de saúde inclui atividades variadas, com foco no contato direto com os moradores:
- Realização de visitas domiciliares regulares para acompanhar a saúde das famílias;
- Coleta de informações sobre o estado de saúde, condições sanitárias e adesão a tratamentos;
- Preenchimento de relatórios e atualização de cadastros para planejamento das ações da unidade de saúde;
- Encaminhamento de pacientes ao posto de saúde quando há necessidade de atendimento médico especializado;
- Verificação do uso correto de medicamentos e da evolução dos quadros clínicos já diagnosticados.
Qual é a função do agente comunitário de saúde?
A principal função do agente comunitário de saúde (ACS) é servir como ponte entre a comunidade e o sistema de saúde. Seu papel vai além das visitas: ele promove a conscientização e facilita o acesso da população aos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).
Entre as principais funções do agente de saúde, estão:
- Identificar demandas e necessidades de saúde nas residências;
- Promover ações de educação em saúde e prevenção de doenças;
- Incentivar a adoção de hábitos saudáveis e cuidados com a higiene e alimentação;
- Apoiar campanhas de vacinação, saúde bucal, combate à dengue e outras;
- Participar de reuniões comunitárias e distribuir materiais educativos;
- Registrar e relatar informações para a equipe de saúde da unidade.
Quais são as atribuições do agente comunitário de saúde?
As atribuições do agente de saúde estão descritas em leis e diretrizes do Ministério da Saúde e incluem:
- Realizar visitas domiciliares periódicas;
- Acompanhar pacientes com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão;
- Coletar e registrar dados epidemiológicos;
- Mobilizar a comunidade para campanhas e ações de saúde;
- Encaminhar casos complexos para acompanhamento médico;
- Atuar em parceria com a equipe multiprofissional da unidade de saúde;
- Participar de capacitações e treinamentos para atualização constante.
Com quais doenças o agente de saúde trabalha?
O agente comunitário de saúde deve ter conhecimento básico sobre diversas doenças e condições que afetam a população. Entre os principais temas que ele acompanha, estão:
1. Doenças crônicas
- Hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares que exigem monitoramento e orientação contínuos.
2. Doenças infecciosas e parasitárias
- Tuberculose, hanseníase e DSTs, com foco em prevenção, tratamento e encaminhamento.
3. Doenças respiratórias
- Gripe, resfriados e pneumonias, principalmente em idosos, crianças e imunossuprimidos.
4. Doenças transmitidas por vetores ou relacionadas ao saneamento
- Dengue, chikungunya, zika e leptospirose, que requerem vigilância ativa e ações educativas.
5. Saúde mental
- Identificação de sinais de depressão, ansiedade ou outros transtornos, com orientação para acompanhamento especializado.
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Onde atua um Agente de saúde?
O agente de saúde trabalha em unidades de saúde, como postos ou centros de atendimento médico. Nesses locais, ele registra informações para o prontuário médico e ajuda na organização dos atendimentos. Também pode participar de campanhas de vacinação e programas de saúde desenvolvidos.
Fora dos postos, ele anda pelas ruas e bairros, entrando em contato direto com as famílias e indivíduos em suas próprias casas. Durante as visitas, eles estabelecem o contato com a realidade da população, identificando suas necessidades de saúde.
Outra esfera de atuação é em escolas e instituições educacionais, onde o agente de saúde coordena palestras, workshops e distribuição de materiais educativos, abordando temas aplicáveis para a comunidade escolar, como higiene, prevenção de doenças, alimentação e promoção de hábitos de vida saudáveis entre os estudantes e professores.
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Por que ser um Agente de saúde?
Como se tornar um Agente de saúde?
Se você quer saber como ser agente de saúde e atuar diretamente com a comunidade na promoção do bem-estar e prevenção de doenças, é importante conhecer os requisitos legais, a formação exigida e as competências que esse profissional precisa desenvolver.
O que precisa para ser agente de saúde?
Para trabalhar como agente comunitário de saúde (ACS), é necessário atender a alguns critérios básicos:
- Ser aprovado em concurso público específico para o cargo;
- Residir na área da comunidade onde irá atuar;
- Ter, no mínimo, o ensino fundamental completo;
- Concluir com êxito o curso de formação inicial, que prepara o profissional para o exercício das funções.
Esses requisitos estão definidos por regulamentações do Ministério da Saúde e têm como objetivo garantir que o agente esteja preparado e inserido na realidade local da população atendida.
Formação para agente de saúde: curso técnico e capacitação inicial
Além do curso de formação inicial obrigatório após o concurso, o profissional pode investir no Curso Técnico de Agente Comunitário de Saúde, com aproximadamente 1.200 horas de duração. Essa formação técnica é organizada em três etapas, conforme diretrizes do próprio Ministério da Saúde:
Etapa I – Formação Inicial (400 horas)
Introduz conceitos de saúde pública e o papel do agente na equipe multiprofissional do Sistema Único de Saúde (SUS). Também aborda a realidade social do território atendido.
Etapa II – Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças (600 horas)
Desenvolve habilidades voltadas para orientação individual e coletiva, com foco em grupos específicos e em doenças mais prevalentes na comunidade.
Etapa III – Monitoramento de Riscos Ambientais e Sanitários (200 horas)
Capacita o profissional para atuar em situações de risco sanitário e ambiental, promovendo ações de prevenção e controle.
O curso técnico amplia a qualificação do profissional, tornando-o mais preparado para os desafios do dia a dia e para interagir com diferentes setores da saúde pública.
Quais são as competências de um agente comunitário de saúde?
Ao buscar como se tornar agente comunitário de saúde, é essencial também entender as habilidades esperadas desse profissional. Veja as principais:
- Capacidade de comunicação e escuta ativa com a comunidade;
- Facilidade para identificar necessidades de saúde nos territórios;
- Habilidade em mobilizar a população para ações coletivas de promoção à saúde;
- Conhecimento em prevenção de doenças e educação em saúde;
- Aptidão para coleta e registro de dados epidemiológicos;
- Capacidade de trabalhar em equipe multidisciplinar;
- Flexibilidade e adaptação a diferentes contextos socioculturais.
Essas competências são fundamentais para que o agente atue com eficiência, sensibilidade e comprometimento com a saúde pública.
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