O salário médio de um Enfermeiro no Brasil é de R$ 3.906,78.
Os estados onde a profissão de Enfermeiro têm os melhores salários são Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e São Paulo.
As especialidades com os melhores salários são Enfermeiro da estratégia de saúde da família, Obstetriz e Enfermeiro obstétrico.
Essas informações são baseadas nas 52795 contratações que aconteceram no último ano, em todo o Brasil.
Especialidade | Salário médio |
---|---|
Enfermeiro da estratégia de saúde da família | R$ 10.728,09 |
Obstetriz | R$ 9.758,86 |
Enfermeiro obstétrico | R$ 9.408,62 |
Perfusionista | R$ 9.354,25 |
Enfermeiro sanitarista | R$ 9.059,84 |
Enfermeiro nefrologista | R$ 8.535,34 |
Enfermeiro auditor | R$ 7.983,72 |
Enfermeiro de centro cirúrgico | R$ 7.968,10 |
Enfermeiro do trabalho | R$ 7.821,69 |
Enfermeiro psiquiátrico | R$ 7.762,22 |
A rotina de trabalho do enfermeiro é caracterizada por atividades voltadas à prestação de cuidados de saúde. Ele é encarregado de prestar cuidados básicos a indivíduos, famílias e comunidades, prevenindo doenças, tratando pacientes e coordenando equipes de saúde.
Em um dia típico, o enfermeiro inicia seu expediente organizando seu horário e prioridades, revisando os prontuários dos pacientes e comunicando-se com a equipe de saúde. Eles podem fazer parte de turnos de trabalho diurnos, noturnos, em fins de semana ou em regime de plantão, dependendo do local de trabalho e das necessidades do serviço de saúde.
Uma das principais tarefas de um enfermeiro é avaliar os pacientes. Isso envolve realizar entrevistas, coletar informações sobre o histórico médico e os sintomas, e realizar exames físicos para avaliar o estado de saúde geral. Com base nessas avaliações, o enfermeiro pode determinar o melhor curso de ação e desenvolver um plano de cuidados individualizado.
A administração de medicamentos é outra responsabilidade do enfermeiro. Eles devem estar familiarizados com diferentes tipos de medicamentos, suas doses e vias de administração corretas. Além disso, os enfermeiros devem monitorar os efeitos dos medicamentos nos pacientes e estar atentos a possíveis reações adversas.
Os enfermeiros também são responsáveis por realizar procedimentos médicos, como curativos, inserção de cateteres intravenosos, coleta de amostras para exames laboratoriais e administração de terapias específicas.
Os profissionais fornecem, ainda, suporte emocional aos pacientes e suas famílias, respondendo a perguntas, fornecendo conforto e nutrindo um relacionamento de confiança. Além disso, fornecem orientações sobre hábitos saudáveis, prevenção de doenças, cuidados pós-operatórios e gerenciamento de condições crônicas.
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As atribuições do enfermeiro são delimitadas pela Lei 7.498/86 e pelo Decreto 94.406/87, que definem tanto atividades privativas quanto aquelas realizadas como integrante da equipe de saúde.
Entre as atribuições privativas, destacam-se a direção de órgãos de enfermagem, chefia de serviços, planejamento e coordenação de assistência, cuidados diretos a pacientes graves e a realização de procedimentos de maior complexidade técnica.
Esses profissionais também podem realizar consultoria, auditoria e emitir pareceres sobre questões de enfermagem, além de prescrever assistência.
Como integrante da equipe de saúde, o enfermeiro atua no planejamento e execução de programas de saúde, prescreve medicamentos em programas de saúde pública, participa da prevenção de infecções hospitalares, presta assistência à gestante, acompanha o trabalho de parto e realiza partos normais sem distocia.
Também exerce atividades educativas para melhorar a saúde da população e promove a sistematização de cuidados para garantir a qualidade e segurança dos serviços prestados.
A principal diferença entre o técnico de enfermagem e o enfermeiro está na formação, atribuições e nível de responsabilidade. O enfermeiro possui graduação em Enfermagem, enquanto o técnico de enfermagem conclui um curso técnico.
O enfermeiro atua no planejamento, coordenação e execução de cuidados complexos. Ele é responsável por supervisionar técnicos e auxiliares de enfermagem, realizar diagnósticos de enfermagem, implementar ações estratégicas de saúde e gerenciar equipes. Além disso, o enfermeiro pode realizar procedimentos com mais flexibilidade, como administração de medicações específicas, e liderar unidades hospitalares.
Já o técnico de enfermagem presta assistência direta ao paciente, sob a supervisão do enfermeiro. Ele executa cuidados básicos, como higiene, administração de medicamentos previamente prescritos e aferição de sinais vitais.
Os principais objetivos na função de enfermeiro envolvem promover, manter e recuperar a saúde dos pacientes, além de garantir um cuidado humanizado, seguro e eficaz. Esses objetivos podem ser detalhados da seguinte forma:
Prestar assistência integral ao paciente
Oferecer cuidados que atendam às necessidades físicas, emocionais, sociais e espirituais dos pacientes, considerando sua individualidade.
Promover a saúde e prevenir doenças
Atuar em ações educativas, campanhas de vacinação, orientação sobre hábitos saudáveis e prevenção de complicações.
Garantir a segurança do paciente
Seguir protocolos de higiene, medicação, controle de infecções e demais práticas que evitem riscos ou danos.
Planejar e organizar o cuidado de enfermagem
Elaborar e executar o plano de cuidados com base na avaliação contínua do estado de saúde do paciente.
Supervisionar a equipe de enfermagem
Coordenar técnicos e auxiliares de enfermagem, garantindo a qualidade e a continuidade dos cuidados prestados.
Registrar e comunicar informações relevantes
Documentar corretamente os dados dos pacientes e se comunicar com a equipe multidisciplinar para decisões clínicas adequadas.
Desenvolver habilidades técnicas e científicas
Atualizar-se constantemente para aplicar as melhores práticas baseadas em evidências e avanços da ciência da saúde.
Atuar com ética e empatia
Respeitar os princípios éticos da profissão e estabelecer uma relação de confiança com os pacientes e suas famílias.
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O profissional atua diretamente no cuidado aos pacientes, realizando procedimentos como administração de medicamentos, curativos, monitoramento de sinais vitais, coleta de exames e apoio em situações de urgência e emergência.
Além da assistência, o enfermeiro também planeja e coordena o trabalho da equipe de enfermagem, garantindo que os cuidados sejam prestados com qualidade, segurança e dentro dos padrões éticos.
A rotina pode variar conforme o local de atuação — hospitais, unidades básicas de saúde, clínicas, home care, instituições de ensino ou empresas —, mas em todos os contextos o enfermeiro precisa manter atenção constante, capacidade de decisão rápida e sensibilidade para lidar com pessoas em situações de vulnerabilidade.
A jornada costuma incluir plantões, inclusive à noite, fins de semana e feriados, o que exige dedicação e preparo físico e emocional. Ao longo da carreira, é comum buscar especializações em áreas como enfermagem obstétrica, pediátrica, do trabalho, intensivista ou saúde pública, o que amplia as possibilidades de atuação e crescimento profissional.
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Para atuar como enfermeiro, é exigida formação em curso superior de Enfermagem, com duração média de cinco anos, que deve ser reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC).
Durante a graduação, o estudante passa por disciplinas teóricas e práticas, além de estágios supervisionados em diferentes áreas da saúde, como clínica médica, pediatria, obstetrícia, saúde mental e atenção básica. Após a conclusão do curso, é obrigatório o registro no Conselho Regional de Enfermagem (Coren) do estado onde o profissional pretende atuar.
No mercado de trabalho, a experiência prática adquirida durante a graduação é essencial, mas muitas instituições, especialmente hospitais e serviços especializados, valorizam profissionais com vivência anterior, seja por meio de estágios, residências ou atuação voluntária.
A busca por especializações e cursos de atualização também é cada vez mais exigida, principalmente em áreas como terapia intensiva, emergência, oncologia, enfermagem do trabalho e gestão em saúde. Além disso, habilidades como proatividade, capacidade de trabalhar sob pressão, empatia e boa comunicação são diferenciais importantes para conquistar espaço no mercado e crescer na carreira.
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