Mpox: quais são os profissionais que atuam com saúde pública?
Veja as profissões que trabalham com a saúde pública e na defesa populacional contra o Mpox, a varíola dos macacos. Saiba tudo aqui na Revista Quero.
A varíola dos macacos, denominada Mpox pela Organização Mundial da Saúde (OMS), trouxe à tona a importância do trabalho dos profissionais de saúde pública. Diante da declaração de emergência em saúde pública de importância internacional, diversos especialistas de diferentes áreas atuam para controlar a disseminação da doença e garantir a segurança da população.
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Mas, afinal, quem são esses profissionais e qual o papel de cada um na resposta a emergências de saúde pública como a Mpox?
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Epidemiologistas
Epidemiologistas estão na linha de frente, responsáveis por monitorar e analisar dados sobre a disseminação da doença. Eles identificam padrões, avaliam riscos e fornecem informações cruciais para a tomada de decisões em saúde pública. O trabalho desses especialistas é essencial para entender a dinâmica da propagação do vírus e orientar as estratégias de prevenção e controle.
Médicos infectologistas
Médicos infectologistas, por sua vez, desempenham um papel vital no diagnóstico e no tratamento de pacientes. Com expertise em doenças infecciosas, eles são capazes de identificar casos suspeitos e confirmar diagnósticos, além de orientar o manejo clínico e a prevenção da transmissão. Esses profissionais também são fundamentais na educação da população sobre as formas de transmissão e prevenção da Mpox.
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Enfermeiros
Além dos médicos, os enfermeiros de saúde pública atuam na linha de frente do atendimento. Eles estão envolvidos na triagem de pacientes, na administração de vacinas e no acompanhamento de casos confirmados. A proximidade com a comunidade permite que esses profissionais desempenhem um papel chave na disseminação de informações corretas e na redução do pânico entre a população.
Sanitaristas e gestores de saúde pública
Sanitaristas e gestores de saúde pública são os responsáveis por coordenar e implementar políticas de saúde, garantindo que as medidas de controle sejam efetivas e cheguem a todas as áreas afetadas.
Eles trabalham em colaboração com governos, organizações internacionais e a sociedade civil para desenvolver planos de ação que possam mitigar os impactos do surto.
Profissionais da área da comunicação
Outro grupo essencial é o dos profissionais de comunicação em saúde, que atuam na disseminação de informações claras e precisas para a população e para os profissionais de saúde. Em um cenário de crise, como o da Mpox, a comunicação eficaz pode ser a diferença entre o controle do surto e o agravamento da situação.
Pesquisador
Por fim, os pesquisadores em saúde pública, que incluem virologistas e imunologistas, investigam o comportamento do vírus e trabalham no desenvolvimento de vacinas e tratamentos. Seu trabalho é crucial para a criação de soluções de longo prazo que possam prevenir futuros surtos da doença.
A resposta à Mpox, assim como a outras emergências de saúde pública, é um esforço coletivo que envolve uma ampla gama de profissionais. Cada um desses especialistas desempenha um papel único e indispensável na proteção da saúde da população, evidenciando a importância de uma abordagem multidisciplinar na gestão de crises sanitárias.
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O que é Mpox?
Mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, é uma doença viral que pertence à mesma família do vírus da varíola. Embora seja menos grave que a varíola humana, a Mpox pode causar sintomas significativos, como febre, dores no corpo, cansaço, inchaço dos linfonodos e erupções cutâneas características, que evoluem de manchas vermelhas para bolhas e, eventualmente, crostas.
A Mpox é transmitida principalmente por contato direto ou indireto com sangue, fluidos corporais, ou lesões na pele ou mucosas de animais infectados, de acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
A transmissão entre humanos, também conhecida como transmissão secundária, pode ocorrer por contato próximo com secreções respiratórias infectadas, lesões cutâneas de uma pessoa infectada, ou com objetos recentemente contaminados por fluidos ou materiais das lesões do paciente. A transmissão ocorre predominantemente por meio de gotículas respiratórias.
Além disso, a doença pode ser transmitida por inoculação ou através da placenta, resultando na varíola dos macacos congênitas.
A Mpox ganhou atenção global em 2022 devido a um surto em países fora das regiões endêmicas, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a adotar o termo “Mpox” para evitar estigmatização e confusão com a varíola comum.
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Como é o tratamento da Mpox?
De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), não há tratamentos específicos para a infecção pelo vírus da Mpox. Geralmente, os sintomas desaparecem espontaneamente, sem a necessidade de tratamento específico.
A atenção clínica deve focar em aliviar os sintomas, gerenciar possíveis complicações e prevenir sequelas a longo prazo. É importante cuidar das erupções cutâneas, deixando-as secar naturalmente, ou, se necessário, cobrindo-as com um curativo úmido para proteger a área.
As lesões podem ser planas ou ligeiramente elevadas, contendo líquido claro ou amarelado, e podem formar crostas que eventualmente secam e caem. A quantidade de lesões pode variar de poucas a milhares. As erupções geralmente se concentram no rosto, nas palmas das mãos e nas plantas dos pés.
Deve-se evitar tocar em feridas na boca ou nos olhos. Enxaguantes bucais e colírios podem ser usados, desde que não contenham cortisona. Um antiviral desenvolvido para o tratamento da varíola, conhecido como tecovirimat (comercializado como TPOXX), também foi aprovado em janeiro de 2022.
De acordo com o Ministério da Saúde, os sinais e sintomas, em geral, incluem:
Erupção cutânea ou lesões de pele
Adenomegalia – Linfonodos inchados (ínguas)
Febre
Dores no corpo
Dor de cabeça
Calafrio
Fraqueza
Há casos de Mpox no Brasil?
Dados do Ministério da Saúde indicam que, em 2024, foram registrados 709 casos confirmados ou prováveis de mpox no Brasil, um número que a pasta considerou “significativamente menor” em comparação aos mais de 10 mil casos notificados em 2022, durante o auge da primeira emergência da doença no país.Desde 2022, foram contabilizados 16 óbitos, sendo o mais recente em abril de 2023. As informações foram divulgadas inicialmente pela Agência Brasil.
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