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Plano de carreira: 7 passos para crescer com estratégia

Aprenda como montar um plano de carreira com 7 passos práticos e valorize o desenvolvimento profissional.

Ter um plano de carreira bem definido ajuda a transformar metas profissionais em conquistas concretas. Além de orientar escolhas no presente, essa estrutura funciona como um mapa para o crescimento no mercado de trabalho, com impacto direto no desenvolvimento de competências, na motivação e na retenção de talentos nas empresas.

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Nos últimos anos, as transformações no ambiente corporativo aceleraram a importância de pensar em trajetórias profissionais de forma estratégica. Ao mesmo tempo, empresas passaram a enxergar o plano de carreira como uma ferramenta poderosa de engajamento e produtividade, especialmente em um cenário que valoriza aprendizado contínuo, progressão bem estruturada e clareza nas expectativas.

plano de carreira
(Reprodução)

O que é plano de carreira e por que ele é essencial

Plano de carreira é uma ferramenta que organiza os caminhos possíveis para o desenvolvimento profissional dentro ou fora de uma organização. Ele define metas, competências esperadas, etapas de progressão e critérios que orientam promoções, movimentações laterais ou aprofundamento técnico. Mais do que uma linha de chegada, trata-se de um processo estruturado que apoia decisões ao longo da jornada profissional.

Para as empresas, essa estrutura fortalece a cultura organizacional, reduz a rotatividade e aumenta o engajamento. Já para profissionais, garante mais clareza nas escolhas, incentiva o aprimoramento contínuo e permite visualizar oportunidades com maior objetividade.

Um levantamento da Mercer, consultoria global em carreira e RH, mostrou que empresas com trilhas bem definidas de crescimento têm níveis mais altos de retenção e desempenho. Isso porque, ao deixar visível o que se espera em cada etapa, o plano de carreira reduz incertezas, valoriza o esforço e estimula a autonomia.

Tipos de planos de carreira

Modelos de plano de carreira podem variar de acordo com a estrutura da empresa, os objetivos dos profissionais e o formato de desenvolvimento mais valorizado. Cada tipo atende a necessidades diferentes — e entender essas possibilidades ajuda a construir trajetórias mais coerentes com o perfil e as ambições de cada pessoa.

Crescimento vertical (hierárquico)

O crescimento vertical é o mais tradicional. Nesse modelo, a evolução ocorre por meio da ascensão hierárquica: de analista júnior a sênior, depois coordenador, gerente e assim por diante. Está associado à conquista de mais responsabilidades, liderança de equipes e aumento de remuneração.

Apesar de ser um formato ainda comum em muitas empresas, ele nem sempre contempla profissionais que preferem aprofundar conhecimentos técnicos sem necessariamente ocupar cargos de gestão.

Crescimento horizontal (lateral)

O crescimento horizontal oferece novas responsabilidades dentro do mesmo nível hierárquico. Em vez de promoções para cargos superiores, a evolução acontece por meio da ampliação de escopo, participação em projetos estratégicos, treinamentos especializados ou atuação em outras áreas da empresa.

Esse modelo favorece a construção de repertório e o desenvolvimento de competências múltiplas — sendo ideal para profissionais que desejam se tornar referência técnica ou atuar de forma mais versátil.

Crescimento diagonal ou híbrido

Combina elementos dos dois anteriores: o profissional pode crescer horizontalmente ao se especializar e, em determinado momento, assumir cargos de gestão. Essa abordagem é comum em empresas que valorizam flexibilidade e oferecem diferentes trilhas de desenvolvimento — como a carreira em “Y”, que permite escolher entre o caminho técnico ou o de liderança.

Plano de carreira pessoal x organizacional

O plano de carreira pessoal é traçado com base nos objetivos individuais, independentemente da empresa onde se trabalha. Já o plano organizacional é estruturado pela área de Recursos Humanos, com regras, metas e oportunidades dentro da companhia.

Embora distintos, esses dois formatos podem (e devem) se complementar. Alinhar metas pessoais com as possibilidades oferecidas pela empresa é uma forma inteligente de construir uma trajetória mais estável, coerente e sustentável ao longo do tempo.

plano de carreira
(Reprodução)

Como criar um plano de carreira eficaz

Criar um plano de carreira estruturado exige mais do que vontade de crescer. É preciso alinhar autoconhecimento, metas claras, oportunidades reais e estratégias que sustentem o desenvolvimento ao longo do tempo. A seguir, os principais passos para construir esse caminho com consistência.

Autoavaliação: metas, valores e competências

O primeiro passo é entender o que se busca profissionalmente. Isso envolve refletir sobre valores pessoais, interesses, habilidades e pontos de melhoria. Ferramentas como a Roda da Vida ou a matriz CHA (Conhecimentos, Habilidades e Atitudes) ajudam nesse processo. Ter clareza sobre o que se quer — e o que não se quer — evita decisões por impulso e favorece escolhas mais alinhadas ao propósito individual.

Mapeamento de cargos e trilhas

Com as metas em mente, o próximo passo é entender quais caminhos existem para atingi-las. Em ambientes corporativos, isso pode significar estudar o organograma da empresa, entender os requisitos de cargos superiores ou até visualizar possibilidades de transição lateral entre áreas. Para quem atua como autônomo ou está empreendendo, essa etapa se traduz em identificar nichos de atuação, lacunas de mercado e competências estratégicas.

Definição de etapas claras e metas

Estabelecer metas bem definidas — como concluir um MBA, obter uma certificação ou desenvolver uma soft skill — torna o plano mais concreto e viável. Um bom recurso é o modelo SMART, que recomenda que as metas sejam Específicas, Mensuráveis, Atingíveis, Relevantes e Temporais. Esse método ajuda a manter o foco e acompanhar os avanços de maneira objetiva.

Construir pontes entre metas e desenvolvimento

Não basta apenas definir metas: é fundamental traçar os caminhos para alcançá-las. Isso pode incluir treinamentos, mentorias, experiências práticas ou mudanças de função. Também vale buscar feedbacks frequentes com líderes ou colegas de confiança, como forma de ajustar a rota e identificar novas oportunidades de crescimento.

Avaliação por competências

Um plano de carreira eficiente considera não apenas os resultados, mas também o desenvolvimento de competências comportamentais e técnicas. Muitas empresas utilizam avaliações periódicas baseadas em desempenho e potencial — o que permite identificar talentos, preparar sucessores e promover de forma mais justa. Incorporar esse olhar no plano ajuda a manter a evolução constante e mais estratégica.

Crescimento horizontal e vertical: qual o melhor caminho?

Entender os diferentes formatos de evolução profissional ajuda a tomar decisões mais alinhadas ao perfil de cada pessoa e às possibilidades oferecidas pelas organizações. Os dois modelos mais comuns são o crescimento horizontal e o vertical — e, embora distintos, eles podem se complementar ao longo da trajetória.

O crescimento vertical está associado à ascensão hierárquica: o profissional avança para cargos com maior grau de responsabilidade, liderança e remuneração. É o caminho tradicional para quem deseja ocupar posições de gestão. Já o crescimento horizontal ocorre dentro do mesmo nível hierárquico, por meio da ampliação de escopo, atuação em projetos multidisciplinares ou desenvolvimento de especializações técnicas.

A escolha entre um ou outro depende de diversos fatores: perfil comportamental, preferências, momento de carreira, cultura da empresa e objetivos de longo prazo. Em um mercado cada vez mais dinâmico, há também um movimento crescente em direção a estruturas mais flexíveis, que permitem alternar entre os dois modelos conforme o contexto.

Empresas que oferecem essas possibilidades — como trilhas duplas ou planos de carreira híbridos — tendem a atrair e reter talentos com maior facilidade. Isso porque respeitam a diversidade de perfis e oferecem caminhos claros tanto para quem quer liderar pessoas quanto para quem deseja aprofundar seu conhecimento técnico.

plano de carreira
(Reprodução)

Dicas para engajar funcionários com plano de carreira

Implementar um plano de carreira é apenas o primeiro passo. Para que ele funcione de forma consistente, é fundamental que esteja conectado à cultura da empresa e seja percebido como um caminho real de desenvolvimento. Abaixo, algumas estratégias que ajudam a fortalecer o engajamento:

Comunicação clara e contínua

Apresentar o plano de forma transparente, com critérios bem definidos e linguagem acessível, evita ruídos e aumenta a confiança nas decisões de promoção e movimentação. A comunicação deve ser recorrente, indo além de apresentações pontuais e integrando-se aos rituais da empresa, como reuniões de feedback e avaliações de desempenho.

Incentivo ao aprendizado contínuo

Criar uma cultura de aprendizado fortalece o plano de carreira e valoriza quem busca evoluir. Isso pode incluir bolsas para cursos, acesso a plataformas de educação corporativa, participação em eventos e incentivo à troca de conhecimento entre times. Iniciativas de reskilling (requalificação) e upskilling (atualização de competências) também são bem-vindas, especialmente em áreas em constante transformação.

Acompanhamento próximo por lideranças

Gestores e gestoras têm papel essencial no sucesso do plano de carreira. São eles que ajudam a identificar talentos, oferecer direcionamento e garantir que as metas individuais estejam alinhadas com as da organização. Capacitar lideranças para exercer esse papel de forma ativa é um diferencial competitivo.

Reconhecimento de avanços e resultados

A valorização de conquistas, mesmo que pequenas, reforça a motivação e ajuda a manter o foco nas etapas seguintes. Reconhecimentos podem ser formais — como promoções ou bônus —, ou simbólicos, como elogios públicos e oportunidades para compartilhar aprendizados.

Quando bem estruturado e bem comunicado, o plano de carreira se transforma em um instrumento poderoso de retenção, engajamento e crescimento mútuo entre pessoas e organizações.

Tendências recentes (2025) no desenvolvimento de carreira

Com as transformações no mundo do trabalho nos últimos anos, o plano de carreira deixou de ser uma estrutura fixa e passou a incorporar mais flexibilidade, personalização e foco em competências humanas. Em 2025, algumas tendências têm ganhado força e devem influenciar diretamente a forma como empresas e profissionais encaram a evolução na carreira.

Inteligência artificial e automação

A automação de tarefas operacionais está mudando o perfil das funções e acelerando a demanda por competências cognitivas, criativas e socioemocionais. Nesse contexto, cresce a valorização de habilidades como pensamento crítico, adaptabilidade e inteligência emocional — exigindo planos de carreira mais dinâmicos, que contemplem requalificações constantes.

Valorização das soft skills

Soft skills, ou competências comportamentais, vêm ganhando protagonismo na avaliação de potencial e no desenho de trajetórias profissionais. Comunicação, colaboração, empatia e capacidade de resolução de problemas são atributos cada vez mais presentes nos critérios de crescimento dentro das organizações.

Modelos de carreira flexíveis

Empresas têm adotado estruturas menos engessadas, com oportunidades de movimentação lateral, programas de job rotation e planos de carreira em Y, que permitem evoluir tanto em cargos de gestão quanto em especializações técnicas. Esse movimento favorece a autonomia, respeita diferentes perfis e estimula a construção de caminhos mais personalizados.

Diversidade, inclusão e equidade

Planos de carreira mais justos passam também por uma revisão dos critérios de progressão. Organizações que priorizam diversidade e inclusão têm revisado processos para garantir que oportunidades de crescimento sejam acessíveis a todos, de forma transparente e baseada em mérito, sem reproduzir vieses históricos.

Essas tendências apontam para um modelo de desenvolvimento mais fluido, centrado no potencial humano e na capacidade de adaptação a novos contextos. Nesse cenário, o plano de carreira se torna uma ferramenta viva — em constante evolução.

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(Reprodução)

Ferramentas e recursos úteis

Além de planejamento e autoconhecimento, o desenvolvimento de carreira pode ser potencializado com o uso de ferramentas e recursos específicos. Eles auxiliam na definição de metas, no acompanhamento do progresso e no aprimoramento de competências técnicas e comportamentais.

Plataformas de gestão de desempenho e carreira

Sistemas de gestão de pessoas ajudam a organizar planos de desenvolvimento, acompanhar resultados e estruturar feedbacks recorrentes. Algumas ferramentas permitem mapear competências, identificar gaps de formação e criar trilhas de aprendizado personalizadas — o que torna o plano de carreira mais objetivo e mensurável.

Cursos, certificações e formações especializadas

Formações como MBAs, certificações técnicas e cursos de curta duração são grandes aliados na construção de um plano consistente. Instituições como a Mercer, referência em gestão de pessoas, oferecem conteúdos alinhados às demandas atuais do mercado. Sandra Betti, especialista em avaliação de potencial, também é uma fonte respeitada quando o tema é desenvolvimento profissional estratégico.

Benchmarking e relatórios de tendências

Estudos de mercado — como os relatórios do ManpowerGroup e do Fórum Econômico Mundial (WEF) — trazem insights relevantes sobre as profissões em alta, as habilidades mais exigidas e os impactos da tecnologia no futuro do trabalho. Utilizar essas fontes como base para decisões de carreira ajuda a antecipar movimentos e identificar oportunidades.

Integração com áreas de RH

O alinhamento entre plano de carreira e estratégias de Recursos Humanos torna a gestão mais eficiente. Ferramentas que conectam avaliações, treinamentos e metas individuais com os objetivos da empresa oferecem maior transparência e contribuem para a consolidação de uma cultura de crescimento e aprendizado contínuo.

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