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Seletividade alimentar infantil: o que é e como lidar?

Você já ouviu falar sobre a seletividade alimentar infantil? Veja como você pode identificar no seu filho e como lidar com ela.

seletividade alimentar infantil

Você já ouviu falar sobre seletividade alimentar infantil? Ou o fato do seu filho escolher alguns alimentos perante outros? Incluir todos os alimentos na vida alimentar da criança é importante, mas nem sempre exitoso.

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A variedade na alimentação é crucial para a saúde. Fornecer todos os nutrientes essenciais é fundamental para o desenvolvimento saudável, juntamente com exercícios, sono de qualidade e gerenciamento do estresse. Portanto, priorizar uma dieta diversificada desde a infância é uma estratégia excelente para uma vida saudável.

No entanto, quando certos alimentos são excluídos, o corpo pode perder nutrientes essenciais, especialmente em casos de seletividade alimentar. Superar essas restrições, muitas vezes originadas na infância, é essencial para expandir a dieta. 

Continue a leitura para entender mais sobre a seletividade alimentar e aprender a lidar com ela, garantindo uma alimentação equilibrada para crianças e adultos.

O que é seletividade alimentar?

A seletividade alimentar, também conhecida como picky eating, é comum em crianças, podendo levar ao Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo (TARE). Isso pode resultar em déficits nutricionais, atrasos no crescimento e/ou desenvolvimento. Mais que exigência na escolha de refeições, envolve aversões sensoriais, pouco apetite e desinteresse em comer.

Dessa forma, há diferenças entre a seletividade alimentar em crianças e em adultos. Confira a seguir as características de cada um deles.

Seletividade Alimentar Infantil

Crianças com seletividade leve podem crescer adequadamente, mas conflitos familiares podem agravar o problema. Aquelas com alta seletividade mostram resistência intensa a alimentos específicos, muitas vezes iniciando na fase de lactentes.

Seletividade Alimentar em Adultos

Adultos com TARE consomem alimentos específicos, rejeitam novas opções e têm dificuldades sensoriais. A condição pode persistir da infância para a idade adulta, não sendo uma questão de “frescura”. Seletividade em adultos pode resultar em deficiências nutricionais.

Tem diferença entre seletividade e alergia alimentar?

Diferente de alergias ou restrições alimentares, a seletividade não causa reações, mas vai além de preferências. Resistência a experimentar novos alimentos e alta rejeição são comportamentos que afetam a nutrição e aspectos comportamentais e mentais.

Quais são as causas da seletividade alimentar infantil?

Fatores biológicos (transtornos autistas) e psicológicos (estresse, ansiedade) influenciam na seletividade. Além disso, questões emocionais, alta sensibilidade sensorial, experiências desagradáveis na infância, genética e cultura também influenciam.

Seletividade Alimentar e Autismo

Indivíduos com TEA frequentemente apresentam TARE. A seletividade pode estar ligada à disfunção do processamento sensorial, sendo a maioria das crianças com TEA afetada. A condição pode melhorar com o tempo, mas a relação com distúrbios gastrointestinais é significativa.

Veja também: + Autismo infantil: como escolher uma escola para uma criança autista

Como identificar a seletividade alimentar infantil?

Crianças seletivas tendem a:

  • Comer sempre os mesmos alimentos.

  • Alegar não gostar de certos alimentos sem experimentá-los.

  • Preferir alimentos com características específicas.

  • Demonstrar aversão a grupos alimentares inteiros.

  • Sentir angústia ao experimentar novos alimentos.

  • Ter carência nutricional.

Como evitar a seletividade alimentar?

A formação do paladar infantil envolve a introdução gradual de alimentos variados. Dessa forma, a amamentação, ambiente de refeições positivo, e introdução cuidadosa de sólidos são fundamentais. 

Além disso, o envolvimento de profissionais da saúde é essencial para evitar a seletividade alimentar das crianças. 

7 Dicas para lidar com seletividade alimentar infantil

  • Priorizar um bom ambiente de refeições.

  • Evitar discussões ou cobranças.

  • Introduzir novos alimentos gradualmente.

  • Propor estratégias para introduzir alimentos saudáveis.

  • Administrar ansiedade e evitar cobranças.

  • Monitorar carência de nutrientes e considerar suplementos.

  • Buscar ajuda profissional diante de sinais de seletividade.

A seletividade alimentar é complexa e influenciada por diversos fatores. Compreender suas causas, características e como lidar com ela é essencial para promover uma relação saudável com a comida e garantir a ingestão adequada de nutrientes ao longo da vida.

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