
Qual é a diferença entre militar e soldado?
João Marcondes | 17/04/25Dentro da área da segurança, surgem diferentes cargos e funções, entre eles o militar e o soldado.
Antes de começar a ler esta matéria, imagina as seguintes situações:
Algum desses casos (ou alguma situação parecida) já aconteceu com você e tudo o que você conseguia pensar era que aquilo “não era tudo isso”? Se a sua resposta foi sim, já imaginou que você pode sofrer da síndrome do impostor?
Definido por um conjunto de comportamentos, pensamentos e sentimentos que coloca a pessoa em dúvida sobre o seu próprio mérito, o termo síndrome do impostor foi citado pela primeira vez em 1978 em um artigo elaborado Pauline Clance e Suzanne Imes, duas psicólogas norte-americanas que estudavam o caso de mulheres que, mesmo em cargos de alta responsabilidade, “continuam a acreditar que não são realmente inteligentes e devem ter enganado qualquer pessoa que pensa que elas são.
De acordo com Alexandre Pereira de Mattos, psicólogo e psicoterapeuta, a pessoa com esta síndrome, mesmo com a presença de evidências que confirmariam a competência, acreditar ser uma fraude ou que logo descobrirão que ela não é merecedora de qualquer reconhecimento.
Uma das vítimas da síndrome do impostor foi a atriz Emma Watson, conhecida mundialmente pelo seu papel na saga Harry Potter. “Quanto mais faço, mais o meu sentimento de inadequação aumenta, porque penso sempre que a qualquer momento alguém vai chegar ao pé de mim e dizer-me que sou uma fraude”, afirmou Emma em entrevista realizada em 2013.
Alguns dos sintomas dessa síndrome são:
“A pessoa com esta síndrome desenvolve crenças de ser uma fraude ou de que seu sucesso ou habilidade deve-se à sorte e não à competência ou esforço. São chamadas crenças centrais de desvalor, defeito ou incompetência e, dependendo de sua força, a mera constatação de evidências contrárias não é suficiente para enfraquecer tais crenças”, aponta Alexandre.
Além dos danos psicológicos, esse síndrome pode influenciar, e muito, a vida profissional e pessoal da pessoa. “Ela pode não se considerar boa o suficiente para o outro, seja o companheiro, amigo ou amiga, e assim por diante. Suas dúvidas recaem sobre os atrativos mais pessoais, sejam eles físicos ou psicológicos”, explica o psicoterapeuta.
Por isso, caso a pessoa encontre sintomas condizentes com a síndrome do impostor, a indicação do especialista é buscar ajuda profissional para ajudar a modificar as crenças que estão a perturbando e aprender a lidar com os sentimentos de insegurança e de fraude.
Apesar do tratamento com um especialista ser a melhor opção com quem sofre de síndrome do Impostor, para resolver momentos de crise a curto-prazo, Alexandre Pereira de Mattos ensinou uma técnica que ajuda a diminuir a sensação de ser uma fraude. Confira:
“Muitas dessas crenças de desvalor são consideradas irracionais por carecerem de evidencias comprobatórias.
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