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redacao revista quero | 22/07/25Entenda como funciona a Quero Bolsa, plataforma de bolsas de estudo e saiba como obter desconto no curso que sempre quis!
A banda The Velvet Sundown parecia ter construído o caminho perfeito: dois álbuns lançados em menos de um mês com mais de 800 mil ouvintes no Spotify e outros milhares em plataformas como Apple Music, YouTube, Deezer e Amazon Music.
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Um número bastante considerável para o início de uma carreira musical. Mas não demorou muito para os ouvintes perceberem que o grupo se tratava, na verdade, de uma criação inteiramente feita por inteligência artificial.
A falta de informações sobre os integrantes e fotos geradas por IA no perfil da banda no Instagram, confirmaram a desconfiança.
Apesar de ainda não se saber quem está por trás do projeto, a banda-fake segue conquistando ouvintes e aparecendo em playlists de tendências com seu rock psicodélico e pegada retrô.
O caso chamou atenção justamente por mostrar até onde a inteligência artificial pode ir na criação artística — e como isso afeta a forma como a gente consome música hoje.
Continue a leitura e entenda melhor sobre o caso da banda fantasma que viralizou nas plataformas digitais.
Neste artigo você vai ver:
Se você ouviu falar da banda The Velvet Sundown nos últimos dias, talvez tenha se perguntado de onde surgiu esse grupo e como ele está fazendo tanto sucesso tão rápido.
Com um som que mistura rock psicodélico e vibes dos anos 70 — lembrando nomes como Pink Floyd, U2 e Radiohead — a banda já lançou dois álbuns só no mês de junho: Floating on Echoes e Dust and Silence.
No total, já são 26 faixas disponíveis nas principais plataformas, como Spotify, Deezer e Apple Music. Além disso, um terceiro álbum já está confirmado para sair em breve, dando continuidade à trilogia da banda.
Segundo o perfil oficial no Spotify, o grupo é formado por quatro integrantes:
Mas aqui começa o mistério. Nenhum dos membros tem presença digital verificável. As fotos publicadas nas redes sociais foram claramente geradas por inteligência artificial. E tudo parece ter sido criado recentemente — do zero.
O público logo começou a desconfiar da autenticidade da banda. A plataforma Deezer foi a primeira a indicar oficialmente que parte do conteúdo é gerado por IA.
Curiosidade –> Apesar da identidade 100% digital, The Velvet Sundown já tem mais ouvintes mensais no Spotify do que muitas bandas brasileiras em início de carreira. –> Com dois álbuns lançados em menos de 20 dias e um terceiro a caminho, o grupo viralizou sem dar uma entrevista, fazer um show ou sequer existir de verdade. |
No Instagram, os seguidores aumentam, mas as interações levantam dúvidas: seria isso apenas uma farsa, uma jogada de marketing ou um experimento ainda mais ambicioso?
O projeto, ao que tudo indica, foi criado por uma equipe que uniu programadores, músicos e engenheiros para testar os limites da IA no universo artístico.
Ainda não se sabe quem está por trás da iniciativa, mas o caso levantou debates importantes sobre autenticidade, autoria e o impacto da inteligência artificial na indústria da música.
A ascensão viral da The Velvet Sundown levanta uma pergunta inevitável: como uma banda que sequer existe fisicamente conquistou tantos ouvintes em tão pouco tempo?
A resposta está nas ferramentas de inteligência artificial que hoje permitem criar não só letras e melodias, mas também vozes, arranjos, mixagens e até identidades visuais completas.
Algumas das mais conhecidas são:
Muitas dessas ferramentas são abertas ao público e fáceis de usar até para quem não tem formação musical.
No caso da banda-fake, especula-se que o projeto tenha sido conduzido por uma equipe de desenvolvedores, músicos e engenheiros de som que alimentaram modelos de IA com referências do rock psicodélico dos anos 70.
O resultado são faixas com uma sonoridade nostálgica e envolvente — e, para muita gente, bastante convincentes.
A banda chegou a ser verificada no Spotify, com mais de 800 mil ouvintes mensais, sem qualquer aviso sobre o uso de IA — o que ajudou a criar uma impressão de legitimidade.
Já na Deezer, há um alerta claro:
Algumas faixas neste álbum podem conter ferramentas de inteligência artificial.
Nas redes sociais, a repercussão foi mista. Alguns usuários elogiaram o som e chegaram a pedir uma turnê; outros se mostraram incomodados com a falta de autenticidade:
As faixas não são nada más — mas o fato de ser IA tornará isso menos atraente com o tempo. Infelizmente o som é bom também. Mas porque é gerado por IA, acho que não devemos apoiá-la, comentou um usuário.
A indústria musical está tentando encontrar uma maneira de chegar ao pote de dinheiro sem ter de lidar com artistas de verdade” observou outro.
Esses comentários refletem um dilema atual: É justo que músicas feitas por inteligência artificial disputem espaço com artistas humanos nas plataformas?
E mais: se o som for bom… será que isso importa mesmo? A discussão ainda está longe de ter um consenso.
O caso da The Velvet Sundown mostra apenas o começo de uma conversa que vai muito além da música e nos leva a repensar os rumos da arte na era da inteligência artificial.
A dúvida é comum — e totalmente válida. Afinal, se a banda The Velvet Sundown não tem integrantes reais, quem é o dono das músicas?
A resposta ainda está em construção. No Brasil e em muitos outros países, a legislação sobre direitos autorais ainda não cobre totalmente conteúdos criados por inteligência artificial.
Pela regra atual, só seres humanos podem ser considerados autores de obras artísticas.
Você sabia? Mesmo que uma música criada por IA esteja disponível nas plataformas, registrá-la como propriedade intelectual é algo que ainda gera discussão legal. |
Em alguns casos, os criadores dos sistemas ou dos prompts (comandos) podem reivindicar autoria, mas isso depende de cada caso e da legislação de cada país.
No Brasil, esse debate ainda é embrionário — mas com o crescimento de casos como o da banda The Velvet Sundown, é só uma questão de tempo até virar pauta oficial.
Se o caso da The Velvet Sundown mostra como a tecnologia pode transformar até a música, imagine o que uma boa educação pode fazer pelo futuro das crianças e adolescentes?
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