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Juliana Gottardi | 09/06/25Descubra os critérios para ganhar a bolsa do PIC e como ela é concedida
O Governo de São Paulo anunciou, na segunda-feira (19), que passará a utilizar inteligência artificial para corrigir lições de casa dos alunos da rede estadual.
A iniciativa faz parte de um projeto experimental da Secretaria da Educação (SEDUC-SP) com o objetivo de apoiar os professores da rede pública na correção de atividades dissertativas.
A tecnologia será integrada à plataforma TarefaSP, utilizada pelos estudantes para a realização de lições de casa online. Neste primeiro momento, a IA nas escolas será aplicada em tarefas de alunos do 8º ano do ensino fundamental e da 1ª série do ensino médio, corrigindo cerca de 5% das respostas dissertativas enviadas.
Segundo a SEDUC-SP, a proposta é que a ferramenta funcione como assistente pedagógico, e não como substituta dos docentes. O projeto é parte de um conjunto de ações que visam inovar a educação pública com o apoio de tecnologias educacionais.
Continue a leitura para entender melhor o projeto, o que muda com a IA nas lições de casa e qual é o papel de professores, pais e alunos nesse novo cenário.
Neste artigo você vai ver:
A nova ferramenta de inteligência artificial nas lições de casa será usada dentro da plataforma TarefaSP, um ambiente digital criado pelo Governo de SP em 2023 para alunos da rede estadual a partir do 6º ano do ensino fundamental.
Com o novo recurso de IA, o processo de correção das questões dissertativas ficará mais dinâmico, funcionando como uma espécie de assistente de apoio aos professores.
Funciona assim:
A correção automatizada será aplicada às disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Química, Física, Geografia e História, com foco inicial nos alunos do 8º ano do ensino fundamental e da 1ª série do ensino médio.
De acordo com o secretário da Educação, Renato Feder, o objetivo do projeto é ampliar o número de atividades dissertativas na plataforma, sem sobrecarregar os professores com milhões de tarefas extras para corrigir.
Nesse sentido, a IA atua como um assistente de correção, liberando os docentes para se dedicarem ao que mais importa: o ensino em sala de aula.
Foco nos detalhes importantes: –>A IA será aplicada inicialmente para estudantes do 8º ano do ensino fundamental e da 1ª série do ensino médio. –> O sistema corrigirá cerca de 5% das atividades realizadas na TarefaSP. –> Durante a fase experimental, a correção feita pela IA não terá impacto na nota dos alunos. |
A adoção da inteligência artificial nas escolas públicas de São Paulo marca um novo momento no uso da tecnologia na educação básica.
Com a ferramenta, os alunos passam a contar com correções automatizadas em parte das tarefas dissertativas, o que representa uma inovação no processo pedagógico que logo pode evoluir para outras regiões do país.
Ainda de acordo com o secretário Feder, essa mudança permite ampliar a prática da escrita nas questões dissertativas — uma habilidade essencial para vestibulares e outras avaliações externas.
Mas, afinal, o que muda na prática?
No dia 20 de maio é celebrado o Dia do Pedagogo e, nesse contexto, o uso das IAs nas escolas surge como um desafio que ressignifica o modelo de ensinar e aprender conhecido até então.
Nesse sentido, a discussão sobre IA nas lições de casa reforça ainda mais a importância de valorizar esses profissionais e de garantir que a tecnologia esteja a serviço da educação— e não o contrário.
Afinal, mesmo com os avanços tecnológicos, o papel do professor continua essencial. É ele quem:
Como lembrou o secretário da educação, Renato Feder:
A IA vem para otimizar o tempo do educador, permitindo que ele se concentre no mais importante: ensinar.
Com a chegada da IA nas escolas, é natural que muitas famílias tenham dúvidas sobre como essa novidade vai impactar a rotina dos estudantes. A resposta envolve equilíbrio, atenção e participação ativa dos responsáveis.
A inteligência artificial na correção de lições de casa, como proposta pelo Governo de SP, pode ser uma aliada no processo de aprendizagem. No entanto, o uso dessa tecnologia exige acompanhamento e diálogo constante com os estudantes.
Veja como os pais e responsáveis podem contribuir:
Pergunte o que eles acharam do feedback, se entenderam a explicação dada e se a ferramenta ajudou ou gerou dúvidas.
Mudanças como desânimo, ansiedade ou dificuldade em compreender o retorno da IA devem ser observadas e compartilhadas com os professores.
Explique que a IA pode facilitar o processo, mas o aprendizado continua dependendo da dedicação de cada aluno.
Ensinar os filhos a usar ferramentas de IA de forma responsável é essencial. Afinal, eles viverão em um mundo cada vez mais digital — e os valores humanos, como empatia e honestidade, não podem ser deixados de lado.
Ainda segundo especialistas, como a ex-diretora global de educação do Banco Mundial, Claudia Costin, é fundamental que a tecnologia seja usada com cautela e supervisão.
“É um instrumento. Pode ser bem ou mal usado[…]”, destaca. Por isso, o acompanhamento e avaliação das famílias, nesse contexto, será determinante para que o projeto experimental tenha resultados realmente positivos.
O uso da IA nas escolas mostra que a tecnologia está cada vez mais presente no dia a dia dos estudantes. Contudo, mais do que acompanhar tendências, garantir uma educação de qualidade passa também por escolher uma boa escola.
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