Assimilação e Incorporação: Plantas e produtores primários absorvem sulfatos (SO4²⁻) do solo e da água, incorporando o enxofre em moléculas orgânicas.
Consumo: Animais obtêm enxofre ao consumirem plantas ou outros animais.
Decomposição: Quando organismos morrem, decompositores como bactérias e fungos convertem o enxofre orgânico de volta em sulfato, retornando-o ao solo e à água.
Redução e Oxidação: Microrganismos realizam processos de redução (transformação de sulfatos em sulfetos ou gás sulfídrico, H2S) e oxidação (transformação de sulfetos e H2S de volta em sulfatos).
Emissão para a Atmosfera: Algumas bactérias e atividades humanas (como queima de combustíveis fósseis) liberam enxofre na atmosfera, principalmente na forma de dióxido de enxofre (SO2) e H2S.
Deposição: O enxofre atmosférico, presente em gases e aerossóis, retorna à superfície da Terra através da precipitação (chuva ácida, por exemplo) ou deposição seca, reiniciando o ciclo.
Componente Essencial para a Vida: O enxofre é um elemento crucial para os seres vivos, fazendo parte de aminoácidos, proteínas, vitaminas e enzimas.
Função em Processos Celulares: Participa de reações metabólicas importantes, como na síntese e na função de algumas proteínas e enzimas.
Equilíbrio Ecológico: O ciclo do enxofre ajuda a manter o equilíbrio químico nos solos e nos corpos de água, sendo vital para a saúde dos ecossistemas.
Impacto na Atmosfera: O enxofre atmosférico, especialmente na forma de dióxido de enxofre, influencia o clima e a qualidade do ar, podendo causar chuva ácida.
Interação com Outros Ciclos: Interage com outros ciclos biogeoquímicos, como os ciclos do carbono, nitrogênio e oxigênio, mostrando a interconexão dos processos naturais.
Uso Agrícola: O enxofre é um nutriente essencial para o crescimento das plantas, desempenhando um papel importante na agricultura.
Assim, o ciclo do enxofre é vital para manter a vida, a saúde dos ecossistemas e os processos naturais do planeta.
Assimilação e Produção de Sulfatos: Plantas e microorganismos assimilam sulfatos inorgânicos do solo, que são incorporados em aminoácidos e proteínas.
Decomposição e Mineralização: A morte e decomposição de organismos convertem compostos de enxofre orgânico de volta em sulfatos inorgânicos, disponibilizando-os no solo e na água.
Redução e Oxidação: Microorganismos específicos desempenham papéis cruciais na redução de sulfatos a sulfetos (sob condições anaeróbicas) e na oxidação de sulfetos e enxofre elementar de volta a sulfatos.
Emissões Atmosféricas: Atividades vulcânicas, decomposição anaeróbica e combustão de combustíveis fósseis liberam enxofre na atmosfera, principalmente como dióxido de enxofre (SO₂), que pode retornar à superfície terrestre por meio da precipitação (chuva ácida).
Deposição e Lixiviação: Sulfatos depositados podem ser absorvidos por plantas ou lixiviados para corpos d'água, onde continuam o ciclo.
À produção industrial de celulose e de papel estão associados alguns problemas ambientais. Um exemplo são os odores característicos dos compostos voláteis de enxofre (mercaptanas) que se formam durante a remoção da lignina da principal matéria-prima para a obtenção industrial das fibras celulósicas que formam o papel: a madeira. É nos estágios de branqueamento que se encontra um dos principais problemas ambientais causados pelas indústrias de celulose. Reagentes como cloro e hipoclorito de sódio reagem com a lignina residual, levando à formação de compostos organoclorados. Esses compostos, presentes na água industrial, despejada em grande quantidade nos rios pelas indústrias de papel, não são biodegradáveis e acumulam-se nos tecidos vegetais e animais, podendo levar a alterações genéticas.
(Celênia P. Santos et al. "Papel: como se fabrica?" In: "Química nova na escola", n¡. 14, nov./2001, p. 3-7 (com adaptações))