Existem na natureza quatro principais tipos de clorofilas já catalogadas: a clorofila A, B, C e D. Embora todas essas clorofilas apresentem a coloração verde, cada uma possui uma diferente estrutura. É exatamente essa diferenciação em suas estruturas que faz com que o espectro de absorção da luz seja diferente entre elas. Por isso, ocorre, entre esses tipos de clorofila, determinada compensação, com o objetivo de aumentar o alcance da absorção do espectro de luz.
Clorofila A
A clorofila A é, dos três tipos, o mais abundante: cerca de 75% de todo o pigmento verde encontrado nas plantas é desse tipo. Quase todos os organismos que fazem fotossíntese possuem a clorofila A em suas estruturas, com exceção apenas de algumas bactérias, que fazem fotossíntese por meio de pigmentos especializados. Essa clorofila é fundamental na fotossíntese, pois atua na produção de diversas substâncias orgânicas.
Quimicamente falando, a clorofila A é formada de um íon magnésio diretamente ligado a um anel de porfirina contendo nitrogênio onde está ligada uma cadeia hidrocarbonada.
Clorofila B
Já a clorofila do tipo B, é encontrada em plantas, em algas verdes e em euglenófitas. Atua, na fotossíntese, como um acessório, sendo a ferramenta que garante a ampliação da faixa de luz usada no processo. Sua concentração é maior em plantas sombreadas, já que, graças a ela, a planta consegue absorver um maior espectro de luz.
É possível que a clorofila B seja convertida em clorofila A por intermédio de uma enzima denominada enzima clorofila A oxigenase. A proporção natural de clorofila A e B conhecida nos organismos é de 3 para 1.
Clorofila C e D
Existe, ainda, a clorofila C, que é encontrada substancialmente nas algas pardas e nas diatomáceas. Sua atuação ocorre de maneira bastante parecida com a da clorofila B, sendo considerada, portanto, a substituta da clorofila B nesses indivíduos.
Por fim, há, também, a clorofila D, que é um caso mais específico, sendo encontrada em algas vermelhas.