Nos animais, o exoesqueleto é uma estrutura externa que protege o corpo, sustenta os órgãos e permite a locomoção. Ele aparece em diversos invertebrados, como os artrópodes (insetos, aranhas e crustáceos), funcionando como uma espécie de casco ou armadura.
Essa rigidez garante tanto proteção contra predadores quanto suporte para músculos e movimentos.
Diferente do que ocorre com ossos internos, o exoesqueleto precisa ser trocado à medida que o animal cresce.
Esse processo, conhecido como muda ou ecdise, é essencial para a sobrevivência de insetos e crustáceos, já que o revestimento rígido não se expande naturalmente.
Diferença entre esqueleto e exoesqueleto
Uma dúvida comum entre estudantes é a diferença entre esqueleto e exoesqueleto. O primeiro, chamado endoesqueleto, é encontrado em vertebrados, como peixes, aves e mamíferos, sendo formado por ossos internos que crescem com o corpo.
Já o exoesqueleto está do lado de fora do organismo, oferecendo rigidez e sustentação, mas exige trocas periódicas para acompanhar o desenvolvimento do animal.
O que é o exoesqueleto dos insetos?
Nos insetos, o exoesqueleto é composto principalmente por quitina, uma substância leve e resistente. Essa camada atua como uma barreira contra choques mecânicos, perda de água e agentes externos.
Assim, o exoesqueleto dos insetos é uma das principais razões para a grande adaptação e diversidade dos artrópodes, considerados o grupo mais numeroso de invertebrados do planeta.