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Falácia: veja o que é e exemplos

Filosofia - Manual do Enem
Natália Cruz Publicado por Natália Cruz
 -  Última atualização: 18/8/2023

Índice

Introdução

Desde os filósofos gregos, a falácia faz parte dos pensamentos e argumentações filosóficas. A falácia é uma forma de raciocínio enganoso que tem a intenção de parecer válido. As falácias são ferramentas usadas desde Aristóteles até os dias atuais. Aqueles que usam a falácia, podem omitir ou distorcer informações para que raciocínios enganosos, com pouca coerência, falhas e sustentação pareçam válidos. Leia o texto abaixo e aprenda mais sobre falácias.

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O que é uma falácia?

Uma falácia é uma forma de raciocínio falho ou enganoso que busca parecer válido, mas que, na realidade, não é sustentável ou coerente. É um tipo de argumento inválido que pode ser utilizado tanto de forma intencional para manipular, como de maneira inconsciente, por falta de habilidade na argumentação.

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Falas

Qual a diferença entre falácia e mentira?

Embora, popularmente, sejam usadas como sinônimos, falácia e mentira são bastante diferentes. A falácia é uma forma de raciocínio falho, enganoso, falso ou mal desenvolvido, mal  direcionado ou com omissão de partes importantes. A mentira, por sua vez, é uma informação falsa ou propositalmente distorcida daquilo que é verdadeiro, é também uma definição de mentira a negação de algo que é verdade.

Principais tipos de falácia

Existem vários tipos de falácia que podem ocorrer em diferentes contextos, seja na política, na publicidade, no cotidiano ou em debates acadêmicos. Alguns exemplos incluem:

  • Ad Hominem: Atacar a pessoa que apresenta o argumento em vez de refutar as ideias apresentadas.
  • Apelo à Autoridade: Basear um argumento na posição de uma pessoa ou autoridade, sem considerar a validade do próprio argumento.
  • Falsa Causalidade: Estabelecer uma relação de causa e efeito entre eventos que não têm conexão real.
  • Generalização Apressada: Fazer uma conclusão baseada em poucas evidências ou em casos isolados, sem considerar toda a situação.

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Exemplos de falácias

  • "Você não pode criticar a política do país, pois não fez nada para melhorá-la."
  • "O especialista X disse que este produto é bom, então deve ser verdade."
  • "Desde que comecei a usar esse produto, nunca mais fiquei doente. Ele é a cura para todas as doenças."
  • “ Os gatos são mais independentes do que cães, por isso precisam de menos atenção.”
  • “O novo contratado do time de futebol joga bem, por isso, o time vencerá o campeonato com facilidade.”
  • “ Chocolate vem do cacau, que é uma planta, então comer chocolate significa que a pessoa está comendo vegetais.”

Como evitar a falácia?

Para evitar a falácia em nossas argumentações e comunicações, algumas medidas podem ser adotadas:

  • Análise Crítica: Sempre questione e avalie a validade dos argumentos apresentados, independentemente da fonte.
  • Evidências Sólidas: Baseie seus argumentos em evidências concretas e informações confiáveis.
  • Coerência: Verifique se suas ideias são consistentes e não contraditórias.
  • Respeito ao Adversário: Evite ataques pessoais e foque nos argumentos apresentados.

Resumo sobre falácia

A falácia é uma armadilha comum na argumentação, que pode levar a conclusões equivocadas e debates improdutivos. Ao compreender os diferentes tipos de falácia e suas características, podemos nos tornar mais hábeis em identificar argumentos enganosos e evitar cair em tais armadilhas. Investir em uma comunicação clara, coerente e baseada em evidências sólidas contribui para debates mais produtivos e um pensamento crítico mais apurado. Lembre-se sempre de questionar e analisar os argumentos com cautela, mantendo o respeito mútuo e a busca pela verdade em qualquer discussão.

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Não é fácil vencer uma discussão. Especialmente em um contexto inflamado, em que as opiniões se polarizam, notícias falsas se proliferam, debatedores recorrem a ofensas e sarcasmo e festas de fim de ano criam ambientes propícios para a briga. Uma boa discussão, ao contrário do que a maior parte das pessoas pensa, não serve para a disputa — e, sim, para a construção do conhecimento. Nesse sentido, saber sustentar uma boa argumentação é fundamental.

(Beatriz Montesanti e Tatiana Dias. “Por que ‘opinião não é argumento’, segundo este professor de lógica da Unicamp”. www.nexojornal.com.br, 28.02.2018.)

O excerto explicita a relevância de uma área da filosofia que contribui para o desenvolvimento de boas discussões, qual seja,

A A lógica e a investigação da estrutura do pensamento humano.
B A estética e a investigação do uso de imagens ao longo da história.
C A metafísica e o entendimento das qualidades do ser.
D A ética e a compreensão dos modos de agir individual.
E A epistemologia e a verificação da natureza do conhecimento.
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