A principal diferença entre a linguagem formal e a informal está na adequação à norma culta. A linguagem formal exige o uso correto do português e suas regras gramaticais, com um vocabulário mais elaborado. Já a linguagem informal permite construções mais livres, adaptadas ao contexto e à relação entre os falantes, com uso de gírias, abreviações, interjeições, palavras inventadas (neologismos), expressões populares e coloquialismos.
No ambiente profissional, acadêmico ou oficial, espera-se um discurso mais estruturado e preciso, enquanto nas interações sociais do dia a dia, a comunicação costuma ser mais descontraída.
Além disso, a comunicação escrita pende para o lado da formalidade, ou seja, para elaborar documentos oficiais, cartas, relatórios e requerimentos, é importante optar pela linguagem formal.
A entrevista de emprego é uma das ocasiões que exigem o uso da linguagem formal.
Por outro lado, quando temos familiaridade com os demais interlocutores ou estamos em situações cotidianas, como uma conversa em família ou um encontro entre amigos, podemos usar um vocabulário mais simples, utilizando a linguagem informal, também chamada de linguagem coloquial.
A linguagem informal é uma forma mais pessoal de se comunicar e admite o uso de gírias, palavrões, expressões e abreviações características de cada local, se sujeitando, portanto, a variações culturais e regionais. A expressão oral tende a ser mais informal, com maior fluidez e menor rigor gramatical.
Exemplos de linguagem formal e informal
Aqui estão mais alguns exemplos para ajudar a visualizar as diferenças:
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Linguagem formal: "Solicito a gentileza de enviar o relatório até o final do expediente."
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Linguagem informal: "Ei, me manda o relatório até o fim do dia!"
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Linguagem formal: "O evento será realizado na próxima semana, conforme comunicado anterior."
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Linguagem informal: "A gente vai fazer o evento semana que vem, como já falamos antes."
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Linguagem formal: "Caso haja alguma dúvida, estou à disposição para esclarecimentos."
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Linguagem informal: "Se tiver alguma dúvida, me chama!"
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Quando devemos usar a linguagem formal e a informal?
Como já citado, cada contexto comunicativo determina a formalidade ou informalidade do discurso a ser utilizado. Abaixo você poderá conferir alguns exemplos de situações em que deve ser aplicada a linguagem formal e a linguagem informal.
Situações de uso da linguagem formal:
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Discursos públicos ou políticos;
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Reuniões de trabalho e entrevistas de emprego;
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Conferências, congressos, seminários, palestras e apresentações acadêmicas;
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Exames e concursos públicos;
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Documentos oficiais, relatórios, cartas e requerimentos;
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Ao se dirigir a superiores hierárquicos;
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Ao se dirigir a autoridades religiosas, oficiais, políticas;
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Apresentações a grandes públicos;
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Apresentações a públicos desconhecidos.
Situações de uso da linguagem informal:
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Linguagem formal e informal na redação do Enem
Na redação do Enem, o uso da linguagem formal é obrigatório. O candidato deve escrever de acordo com a norma culta, evitando gírias, abreviações e regionalismos.
Aqui estão algumas dicas para garantir um texto adequado ao padrão exigido pelo Enem:
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Utilize palavras formais e evite expressões coloquiais
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Prefira a terceira pessoa do singular em vez da primeira pessoa
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Construa frases bem estruturadas, respeitando as regras gramaticais
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Evite contrações como "tá" (está), "pra" (para), "cê" (você)
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Revise seu texto para corrigir erros ortográficos e gramaticais
Exemplo de frase inadequada para a redação do Enem:
"Na real, a galera devia se ligar mais nesse problema, porque ele é brabo!"
Forma correta na linguagem formal:
"É essencial que a sociedade esteja mais atenta a essa problemática, pois se trata de um desafio significativo."
Usar a linguagem correta na redação faz toda a diferença na nota final. Além disso, evita descontos por inadequação ao gênero textual exigido.
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