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Linguagem formal e informal: diferenças, exemplos e quando usar

Português - Manual do Enem
Clara Tadayozzi Publicado por Clara Tadayozzi
 -  Última atualização: 14/2/2025

Introdução

A linguagem formal e informal são formas diferentes de comunicação que variam conforme o contexto e o público-alvo. A formalidade da linguagem depende da situação e do grau de proximidade entre os interlocutores.

Enquanto a linguagem formal segue as regras da norma culta, sendo mais estruturada e utilizada em contextos acadêmicos e profissionais, a linguagem informal é mais flexível, permitindo gírias, expressões populares e abreviações, muito comum no dia a dia e nas redes sociais.

Neste artigo, você vai entender melhor as diferenças entre os dois tipos de linguagem, conferir exemplos práticos e descobrir quando usar cada uma delas, especialmente na redação do Enem.

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Índice

O que é linguagem formal e informal?

A língua portuguesa se adapta a diferentes contextos, e a comunicação pode assumir diferentes registros. As duas formas mais comuns são:

Linguagem formal

É usada em situações que exigem mais seriedade e precisão, como no ambiente acadêmico e profissional. Nesse tipo de comunicação, há uma maior preocupação com a correção gramatical, a escolha de palavras e a estruturação das frases.

Características:

  • Preocupação rigorosa com as normas gramaticais;

  • Utilização de vocabulário rico e diversificado;

  • Pronúncia clara e correta das palavras.

Tipo de linguagem: culta

Normas gramaticais: uso correto das normas gramaticais          

Contexto comunicativo: situações formais, como palestras, discursos políticos, entrevistas de emprego, congressos, apresentações profissionais e acadêmicas. Deve ser utilizada quando nos dirigimos a autoridades, superiores hierárquicos ou grandes públicos.

Uso mais comum: comunicação escrita.

Linguagem informal:

É mais espontânea e flexível, predominando na comunicação oral e cotidiana. Expressões populares, gírias e abreviações são comuns, e a preocupação com as regras gramaticais é menor.

Características:

  • Despreocupação com as normas gramaticais;

  • Utilização de vocabulário simples, com coloquialismos, gírias e expressões populares;

  • Uso de palavras abreviadas, como vc, tbm, dps, tô;

  • Sujeita a variações culturais e regionais.

Tipo de linguagem: coloquial.

Normas gramaticais: não é necessário seguir as normas gramaticais.

Contextos comunicativos: cituações do dia a dia, como um almoço em família, um chat na internet, redes sociais, uma mensagem para amigos. Deve ser utilizada quando temos um grau significativo de envolvimento com os demais falantes.

Uso mais comum: comunicação oral.

Amigas conversando de forma descontraída, representando o uso da linguagem informal no dia a dia

Qual é a diferença entre linguagem formal e informal?

A principal diferença entre a linguagem formal e a informal está na adequação à norma culta. A linguagem formal exige o uso correto do português e suas regras gramaticais, com um vocabulário mais elaborado. Já a linguagem informal permite construções mais livres, adaptadas ao contexto e à relação entre os falantes, com uso de gírias, abreviações, interjeições, palavras inventadas (neologismos), expressões populares e coloquialismos.

No ambiente profissional, acadêmico ou oficial, espera-se um discurso mais estruturado e preciso, enquanto nas interações sociais do dia a dia, a comunicação costuma ser mais descontraída.

Além disso, a comunicação escrita pende para o lado da formalidade, ou seja, para elaborar documentos oficiais, cartas, relatórios e requerimentos, é importante optar pela linguagem formal.

A entrevista de emprego é uma das ocasiões que exigem o uso da linguagem formal.

Por outro lado, quando temos familiaridade com os demais interlocutores ou estamos em situações cotidianas, como uma conversa em família ou um encontro entre amigos, podemos usar um vocabulário mais simples, utilizando a linguagem informal, também chamada de linguagem coloquial.

A linguagem informal é uma forma mais pessoal de se comunicar e admite o uso de gírias, palavrões, expressões e abreviações características de cada local, se sujeitando, portanto, a variações culturais e regionais. A expressão oral tende a ser mais informal, com maior fluidez e menor rigor gramatical.

Exemplos de linguagem formal e informal

Aqui estão mais alguns exemplos para ajudar a visualizar as diferenças:

  • Linguagem formal: "Solicito a gentileza de enviar o relatório até o final do expediente."

  • Linguagem informal: "Ei, me manda o relatório até o fim do dia!"

  • Linguagem formal: "O evento será realizado na próxima semana, conforme comunicado anterior."

  • Linguagem informal: "A gente vai fazer o evento semana que vem, como já falamos antes."

  • Linguagem formal: "Caso haja alguma dúvida, estou à disposição para esclarecimentos."

  • Linguagem informal: "Se tiver alguma dúvida, me chama!"

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Entrevista de emprego com três profissionais em trajes formais, demonstrando o uso da linguagem formal e informal na comunicação corporativa.

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Quando devemos usar a linguagem formal e a informal?

Como já citado, cada contexto comunicativo determina a formalidade ou informalidade do discurso a ser utilizado. Abaixo você poderá conferir alguns exemplos de situações em que deve ser aplicada a linguagem formal e a linguagem informal.

Situações de uso da linguagem formal:

  • Discursos públicos ou políticos;

  • Reuniões de trabalho e entrevistas de emprego;

  • Conferências, congressos, seminários, palestras e apresentações acadêmicas;

  • Exames e concursos públicos;

  • Documentos oficiais, relatórios, cartas e requerimentos;

  • Ao se dirigir a superiores hierárquicos;

  • Ao se dirigir a autoridades religiosas, oficiais, políticas;

  • Apresentações a grandes públicos;

  • Apresentações a públicos desconhecidos.

Situações de uso da linguagem informal:

  • Conversas do dia a dia;

  • Encontros familiares;

  • Mensagens de celular;

  • Chats na internet;

  • Redes sociais;

  • Diálogo com pessoas com quem se tem intimidade: amigos, namorado(a), cônjuge, familiares.

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Linguagem formal e informal na redação do Enem

Na redação do Enem, o uso da linguagem formal é obrigatório. O candidato deve escrever de acordo com a norma culta, evitando gírias, abreviações e regionalismos.

Aqui estão algumas dicas para garantir um texto adequado ao padrão exigido pelo Enem:

  • Utilize palavras formais e evite expressões coloquiais

  • Prefira a terceira pessoa do singular em vez da primeira pessoa

  • Construa frases bem estruturadas, respeitando as regras gramaticais

  • Evite contrações como "tá" (está), "pra" (para), "cê" (você)

  • Revise seu texto para corrigir erros ortográficos e gramaticais

Exemplo de frase inadequada para a redação do Enem:
"Na real, a galera devia se ligar mais nesse problema, porque ele é brabo!"

Forma correta na linguagem formal:
"É essencial que a sociedade esteja mais atenta a essa problemática, pois se trata de um desafio significativo."

Usar a linguagem correta na redação faz toda a diferença na nota final. Além disso, evita descontos por inadequação ao gênero textual exigido.

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Quando devemos usar a linguagem formal e a informal?

Linguagem formal e informal na redação do Enem

Plano de estudo gratuito para o Enem

Exercício de fixação
Passo 1 de 3
Enem 2015

Essa pequena

Meu tempo é curto, o tempo dela sobra

Meu cabelo é cinza, o dela é cor de abóbora

Temo que não dure muito a nossa novela, mas

Eu sou tão feliz com ela

Meu dia voa e ela não acorda

Vou até a esquina, ela quer ir para a Flórida

Acho que nem sei direito o que é que ela fala, mas

Não canso de contemplá-la

Feito avarento, conto os meus minutos

Cada segundo que se esvai

Cuidando dela, que anda noutro mundo

Ela que esbanja suas horas ao vento, ai

Às vezes ela pinta a boca e sai

Fique à vontade, eu digo, take your time

Sinto que ainda vou penar com essa pequena, mas

O blues já valeu a pena

CHICO BUARQUE. Disponível em: www.chicobuarque.com.br. Acesso em: 31 jun. 2012.

O texto Essa pequena registra a expressão subjetiva do enunciador, trabalhada em uma linguagem informal, comum na música popular. Observa-se, como marca da variedade coloquial da linguagem presente no texto, o uso de

A palavras emprestadas de língua estrangeira, de uso inusitado no português.
B expressões populares, que reforçam a proximidade entre o autor e o leitor.
C palavras polissêmicas, que geram ambiguidade.
D formas pronominais em primeira pessoa.
E repetições sonoras no final dos versos.
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