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O balão volumétrico é uma das vidrarias mais utilizadas em laboratórios de química para medir volumes de líquidos de forma muito precisa. Existem diversos formatos e tamanhos de balões volumétricos, mas de forma geral, apresentam um formato próximo ao de uma pêra, com o fundo plano e um pescoço mais longo. Eles podem ter diversos tamanhos, dependendo da capacidade volumétrica que conseguem medir.
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O balão volumétrico é um recipiente feito de vidro borossilicato ou de polipropileno muito utilizado em laboratórios com o intuito de medir volumes de líquidos ou soluções de forma extremamente precisa e exata. Os volumes dos balões volumétricos podem variar de 5 mL a 10 L, sendo os mais comuns nos laboratórios os balões de 50, 100, 250, 500 e 1000 mL. A figura abaixo ilustra os diferentes balões volumétricos que podem ter. Os balões volumétricos possuem ainda uma rolha ou tampa de plástico a fim de fechar a sua abertura.
A função do balão volumétrico é simplesmente definir o volume de determinado líquido ou solução de uma forma bastante precisa e exata, desde que seja utilizado da forma correta.
Para medir líquidos com volumes maiores é mais recomendável a utilização de um balão volumétrico. Já para medir menores volumes, pipeta ou bureta são as melhores opções.
Existem diversas vidrarias que podem ser usadas para medir volumes de líquidos e soluções. A diferença entre elas está na precisão das medidas realizadas. Por exemplo, dentre as vidrarias que possuem maior precisão e exatidão estão a pipeta volumétrica, a bureta e o balão volumétrico. Já a proveta e a pipeta graduada possuem menor precisão e exatidão. A imagem abaixo mostra o exemplo de uma proveta. Ao contrário de um balão volumétrico, a proveta não possui a base arredondada, sendo toda reta, na forma de um cilindro comprido.
Os balões volumétricos são classificados de acordo com o tipo de precisão que apresentam, como sendo classe A ou classe B. Sendo assim, os balões volumétricos da classe A, apresentam precisão maior e por isso, acabam sendo mais procurados em trabalhos que exigem maior precisão em laboratório, como por exemplo em trabalhos relacionados à química analítica. Já os balões volumétricos da classe B são mais utilizados em trabalhos educacionais e qualitativos.
A tabela abaixo mostra o erro máximo que é admissível no caso dos balões volumétricos de classe A, variando a capacidade do recipiente.
| Capacidade (mL) | Erro máximo admissível (mL) |
| 1 | 0,01 |
| 2 | 0,015 |
| 5 | 0,02 |
| 10 | 0,02 |
| 25 | 0,03 |
| 50 | 0,05 |
| 100 | 0,08 |
Erro máximo admissível no caso dos balões volumétricos de classe A.
Toda a descrição do material (como temperatura de calibragem, volume do recipiente, sua tolerância e precisão) se encontra na própria vidraria no caso dos balões volumétricos da classe A, porém nem sempre isso ocorre nos casos dos balões volumétricos de classe B.
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Antes de utilizar o balão volumétrico, deve-se verificar se este se encontra limpo e seco. Existe uma linha no pescoço do balão volumétrico que indica o volume do balão. Essa linha é chamada de traço de aferição ou menisco. Quando o líquido ou solução chega nessa linha, forma uma barriga, chamada de menisco, onde a parte inferior deve estar exatamente em cima da linha para que o volume desejado seja atingido, como mostra a figura. É recomendado utilizar uma pipeta para inserir o líquido ou a solução no balão volumétrico para evitar que ultrapasse a marcação. Para ver se a solução ou líquido atingiu a marcação no pescoço do balão volumétrico, os olhos e a linha de marcação devem estar no mesmo nível. Esses mesmos passos são utilizados para ler o volume em uma proveta.
Os balões volumétricos não podem, em hipótese alguma, ser usados para aquecer nenhum tipo de substância e nem podem ser colocados na estufa para secar, pois o calor poderá causar tensões no vidro, distorcendo-o e mudando o seu volume de forma irreversível. A calibração de um balão volumétrico se dá em temperaturas próximas a 20 °C.
Outro cuidado que devemos ter com os balões volumétricos é nunca armazenar líquidos ou soluções em geladeiras, pois baixas temperaturas também irão afetar a precisão do balão volumétrico.
Esses cuidados também servem nos casos de pipetas e buretas.
Os volumes dos balões volumétricos podem variar de 5 mL a 10 L, sendo os mais comuns nos laboratórios os balões de 50, 100, 250, 500 e 1000 mL.
No laboratório uma das coisas mais importantes para evitar contaminação de produtos, é a higienização correta e adequada das vidrarias utilizadas durante a medição e preparação das soluções.
Sendo assim, o primeiro passo para uma boa higienização é ter conhecimento do tipo de substância química que foi utilizado, para aí então, saber que tipo de solvente irá utilizar para limpar a vidraria. Na maioria das vezes água e sabão resolvem o problema. Caso contrário é bom utilizar outro tipo de solvente para a remoção de toda e qualquer substância que não dissolva facilmente em água.
Como o balão volumétrico apresenta um pescoço fino e comprido, a utilização de uma escova de limpeza adequada, com comprimento maior e mais fino, é de extrema importância para a completa remoção de impurezas do vidro. Um exemplo de escova de limpeza adequada para essa finalidade está mostrado na figura abaixo.
Escova de limpeza comprida
[Neste caso, basta inserir a escova de limpeza, com bastante cuidado para não quebrar o vidro, dentro do balão volumétrico, através de seu pescoço e esfregar as paredes do recipiente. As cerdas da escova são rígidas e conseguem eliminar qualquer tipo de contaminante, desde que seja utilizado o solvente correto, o que varia para cada caso.
O balão volumétrico possui como principal finalidade, preparação e diluição de soluções com volumes extremamente precisos e exatos. É recomendável a sua utilização em casos de volumes maiores, que seriam difíceis de medir com auxílio de outras vidrarias do laboratório, como por exemplo, a pipeta ou até mesmo a bureta. Lembrando que deve-se medir sempre líquidos que estejam em temperatura padrão, próximo dos 20 °C, evitando fontes de calor ou frio para não afetar o material da vidraria e assim, evitar a perda de precisão na hora da medição.
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As vidrarias volumétricas são construídas para conter precisamente um dado volume líquido e, com exceção das pipetas, possuem forma de pera, fundo chato e gargalo comprido. Podem ser providas ou não com tampa esmerilhada e normalmente são feitas de vidro resistente e com qualidade química que não altere o produto no seu interior. Constitui um recipiente adequado e preciso para o preparo e aferição de soluções analíticas:
