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Universidades

Fotos, doces e roupas: alunos da UFRJ usam comércio para ter renda extra e manter estudos

por Raphael Fernandes em 25/09/19 160 visualizações

Se manter financeiramente na faculdade é uma missão que pode não ser simples para muitos. Mesmo em universidades públicas, custos de materiais de estudo, transporte público e alimentação são as despesas que o universitário precisa arcar. Sendo assim, para custear esses gastos, alunos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) buscam opções criativas para garantir uma renda extra no final do mês.

Leia também: No Rio, irmãs vendem doces para bancar custos da faculdade de Engenharia

Suelen Aleixo, estudante de Comunicação Social, revela que o seu objetivo inicial era vender fotos em formato Polaroid para pagar uma viagem missionária: "As pessoas me pediram para fazer as fotos, mesmo depois da viagem. Então decidi continuar, pois perdi a bolsa de estágio após os cortes de verba que o MEC determinou para a UFRJ."

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Cada foto em formato Polaroid custa apenas R$1,00 (Foto: Suelen Aleixo)

Com o auxílio de sua irmã, Beatriz Aleixo, o objetivo atual das vendas é custear o valor de transporte das duas, que está por volta de R$ 700 por mês: "Minha irmã também estuda na UFRJ. Quando o auxílio que ela recebia acabou, ela passou a me ajudar com as fotos", completa.

Além de fotografia, também podemos encontrar a venda de doces dentro da universidade. Para ajudar a pagar os gastos mensais e contribuir com as despesas da casa, a estudante Gabriela Torres, do curso de Psicologia, vende palhas italianas desde o 3° período.

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Palhas italianas feitas por Gabriela (Foto: Gabriel Torres)

Mesmo tendo retorno financeiro, Gabriela afirma que a venda de doces pode ser considerada mais como uma forma de adição a renda do que verdadeiramente uma vontade de empreender.

"Eu percebo que tem muita gente que vende aqui e acaba expandindo para fora, fazendo disso uma renda. Mas com a venda de doces, vejo isso muito pouco", revela.

Para Beatriz Schreiner, estudante de História da Arte, a universidade não é um ambiente de empreendedorismo: "Acredito mais na ideia de pequenas iniciativas que fazem o mundo girar à margem do sistema", afirma.

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Com o intuito de garantir uma renda extra, Beatriz vende camisas, pinturas e artes em geral (Foto: Beatriz Schreiner)

Além dos alunos vendedores, também encontramos "mesinhas" espalhadas pelos centros acadêmicos da UFRJ. O sistema de venda é simples. Para quem deseja comprar, é preciso apenas colocar o dinheiro na caixinha e pegar o lanche que quiser na mesa. As opções são variadas, onde pode ser encontrado desde brigadeiro até empada. 

"A maioria [alunos] faz como quebra galho mesmo. Ser estudante, ainda mais cotista, não é fácil", afirma Juliana Gonçalves, estudante de Comunicação Social, que vendeu sanduíche vegetariano na mesinha durante dois meses.

Correspondentes Quero: Conteúdo independente, feito por estudantes, sobre universidades do Brasil - Revista Quero

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