Em resumo:
As férias escolares de dezembro chegaram e, com elas, a chance de desacelerar a rotina escolar e criar memórias em família.
Para isso, nada melhor do que atividades simples, adaptáveis e fáceis de encaixar na rotina. Confira a seleção preparada pela Revista Quero e descubra como criar um recesso inesquecível para o seu pequeno.
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Ao chegar dezembro, em vez de decidir o roteiro no improviso, a proposta aqui é montar um pequeno planejamento junto com as crianças.
Funciona como um calendário de ideias: cada um escolhe algumas atividades e define quais dias são de passeio, quais são de descanso e quais ficam livres.
Uma forma de deixar isso prático é colocar poucas opções por semana e manter espaço para mudanças.
Um dia temático transforma a casa em um cenário: “dia do cinema”, “dia do espaço”, “dia da Itália”, “dia do acampamento”.
A graça está em montar detalhes simples que entram no clima, sem precisar gastar muito.
Para organizar, ajuda pensar em três blocos: uma decoração rápida, uma atividade central e um “lanche do tema”.
A ideia é criar um percurso com etapas rápidas: pular, equilibrar, rastejar, acertar alvos, passar por “túneis” de cadeiras.
É uma atividade ótima para dias em que a energia está alta, mas sair de casa não é opção.
Para funcionar bem, o circuito pode ter poucas regras e duração curta, com várias rodadas.
Também dá para variar por idade: crianças menores fazem um percurso mais simples; maiores podem ter tempo cronometrado ou desafios extras.
A caça ao tesouro costuma prender a atenção por bastante tempo, porque mistura movimento, pistas e surpresa.
Funciona assim: alguém esconde pequenos “tesouros” (pode ser um brinquedo, adesivos, bilhetes, frutas, o que fizer sentido) e cria pistas que levam de um lugar ao outro.
Para deixar mais divertido, as pistas podem alternar formatos: rimas, desenhos, fotos do local, charadas simples.
Um piquenique pode ser no parque, na varanda ou até no chão da sala. O que muda o clima é a proposta: levar uma toalha, montar uma “cesta”, escolher com antecedência o que vai ser comido e incluir algum jogo leve.
Para facilitar, vale focar em itens práticos e montáveis. Algumas ideias:
Cozinhar nas férias pode sair do “assistir” e virar “fazer junto”, com tarefas adequadas à idade.
Crianças pequenas podem lavar folhas, mexer massas e montar pratos; maiores podem seguir etapas e medir ingredientes.
O segredo é escolher receitas com poucos passos e resultado rápido, para manter o interesse.
Nessa dinâmica, em vez de comprar materiais, a proposta é reaproveitar: rolos de papel, caixas, tampinhas, revistas, barbante, retalhos — tudo pode virar arte.
A atividade funciona muito bem quando vira um desafio: construir um robô, criar uma cidade, montar um animal, inventar um brinquedo.
Também dá para fazer uma pequena “exposição” em casa, com o nome da obra e uma explicação curta do que foi criado.
Museus, centros culturais, bibliotecas e exposições podem ficar mais interessantes quando a visita vira uma missão.
Em vez de só passear, a criança tem um objetivo: achar três coisas curiosas, escolher a “obra favorita” e explicar por quê, desenhar algo que viu ao chegar em casa.
Esse formato dá sentido ao passeio e ajuda a manter o foco.
Nas férias, a leitura costuma funcionar melhor quando a escolha é da criança e quando não parece “tarefa”.
Vale HQ, livro ilustrado, coleção curta, audiolivro, revista infantil — o importante é criar um momento calmo e possível.
Uma boa estratégia é reservar um horário fixo e curto no dia, sem cobrança. Para dar continuidade, dá para fazer um “marcador de leitura” simples e registrar, em poucas palavras, qual foi a parte mais legal ou mais engraçada.
Jogos são uma forma direta de estimular convivência, regras, espera da vez, frustração e estratégia — tudo isso sem o peso de “atividade pedagógica”.
Para funcionar, vale escolher jogos rápidos e adequados à idade, com partidas curtas.
Quando a casa tem crianças de idades diferentes, uma solução é alternar: um jogo para os menores e outro para os maiores, com rodadas.
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