Capes veicula novas regras para a pós-graduação stricto sensu; entenda
A medida promove adaptações para a utilização de tecnologias educacionais na pós-graduação, ao mesmo tempo em que mantém a valorização das atividades presenciais.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) publicou nesta terça-feira (3) a Instrução Normativa GAB nº 2/2024, que estabelece diretrizes para a implementação de processos híbridos de ensino e aprendizagem nos programas de pós-graduação stricto sensu ofertados presencialmente.
A medida promove adaptações para a utilização de tecnologias educacionais na pós-graduação, ao mesmo tempo em que mantém a valorização das atividades presenciais.
De acordo com o texto, os processos híbridos para a pós-graduação stricto sensu combinam atividades presenciais e remotas, mediadas por metodologias participativas, inovadoras e tecnologias educacionais. Não se trata de uma modalidade de ensino distinta, mas de estratégias que integram ambientes presenciais e digitais, com o objetivo de potencializar as práticas acadêmicas.
No entanto, a norma reforça limites importantes. É proibido contabilizar atividades remotas assíncronas (sem a necessidade de interação em tempo real) como carga horária didática ou oferecer disciplinas e percursos formativos totalmente a distância.
A Capes definiu um conjunto de premissas para nortear a adoção de processos híbridos, como:
Estimular a colaboração em pesquisa e orientação acadêmica.
Facilitar a interação contínua entre docentes e discentes.
Promover a troca de recursos e conteúdos entre instituições nacionais e internacionais.
Viabilizar bancas examinadoras com membros remotos.
Fortalecer interações síncronas entre comunidades científicas em diferentes localidades.
Esses processos híbridos podem incluir aulas síncronas (possui necessidade de interação em tempo real) em ambientes virtuais, debates online, produção colaborativa de artigos científicos, e até mesmo bancas de qualificação e defesa de dissertação com avaliadores remotos.
Apesar da flexibilização, a norma destaca que práticas laboratoriais, trabalhos de campo e vivências acadêmicas devem ser realizadas preferencialmente de forma presencial, preservando a essência da formação prática e do contato direto.
Responsabilidade das instituições
As instituições de ensino e pesquisa são encarregadas de assegurar a infraestrutura necessária para a implementação das diretrizes, garantindo acessibilidade e qualidade das atividades.
Além disso, a adesão aos processos híbridos será avaliada durante os processos de entrada e permanência dos programas de pós-graduação.
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