
Psicoterapia humanista: quais são os tipos? Confira!
Isabella Baliana | 16/12/25Psicoterapia humanista: descubra quais são os tipos, como funcionam as abordagens e como se especializar para aplicá-las na prática.
Psicoterapia humanista: descubra quais são os tipos, como funcionam as abordagens e como se especializar para aplicá-las na prática.
Em resumo:
Entenda melhor abaixo!
A psicoterapia humanista surgiu como uma resposta a modelos mais rígidos da psicologia, colocando o ser humano no centro do processo terapêutico.
Com foco no potencial de crescimento, na liberdade de escolha e na busca por sentido, essa abordagem valoriza a experiência subjetiva e a capacidade de autorrealização de cada indivíduo.
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Ao longo do tempo, a psicologia humanista deu origem a diferentes tipos de psicoterapia, cada um com fundamentos e práticas específicas.
A seguir, conheça os principais tipos de psicoterapia humanista e como uma pós-graduação na área pode preparar profissionais para aplicar essas abordagens de forma qualificada.

O que é Psicoterapia Humanista e como funciona essa abordagem?
A psicoterapia humanista reúne diferentes abordagens que compartilham a mesma base filosófica: a valorização da experiência subjetiva, da liberdade de escolha e do potencial humano de crescimento.
Embora cada corrente tenha métodos próprios, todas entendem o indivíduo como protagonista do processo terapêutico. A seguir, conheça os principais tipos de psicoterapia humanista:
Criada por Carl Rogers, a Abordagem Centrada na Pessoa parte da ideia de que todo ser humano possui uma tendência natural à autoatualização, ou seja, à busca por desenvolvimento, equilíbrio e autorrealização. Nesse modelo, o terapeuta não assume uma postura diretiva nem impõe interpretações.
O foco está na relação terapêutica, construída a partir de três condições fundamentais: empatia, aceitação incondicional e autenticidade. Ao oferecer um ambiente seguro e acolhedor, o profissional facilita o processo de autoconhecimento e permite que o próprio cliente encontre caminhos para lidar com seus conflitos.
A Gestalt-Terapia, desenvolvida por Fritz Perls, enfatiza a consciência do momento presente, o chamado “aqui e agora”. A proposta é ajudar o indivíduo a perceber como pensa, sente e age no presente, identificando padrões que se repetem em sua vida.
Essa abordagem trabalha a integração das experiências emocionais, cognitivas e corporais, valorizando a responsabilidade pessoal e a autonomia. Técnicas expressivas, atenção à linguagem corporal e à forma como a pessoa se relaciona com o ambiente fazem parte do processo terapêutico.
Influenciada pela fenomenologia e pelo existencialismo, essa abordagem busca compreender a forma como o indivíduo vivencia o mundo e atribui significado às próprias experiências. O foco não está em explicar comportamentos, mas em compreender a experiência tal como ela é vivida.
Questões como liberdade, escolhas, angústia, responsabilidade e sentido da vida são centrais no processo terapêutico. O terapeuta acompanha o cliente na reflexão sobre sua existência, ajudando-o a lidar com dilemas humanos universais.
Criada por Viktor Frankl, a Logoterapia parte do princípio de que a principal motivação do ser humano é a busca por sentido. Mesmo em situações de sofrimento, é possível encontrar significado e propósito para a vida.
Na prática clínica, a Logoterapia auxilia o indivíduo a identificar valores, ressignificar experiências difíceis e compreender o papel do sofrimento em sua trajetória. Essa abordagem é frequentemente aplicada em contextos de crise existencial, luto e perdas.
A Daseinsanalyse é uma abordagem existencial que analisa o modo de ser do indivíduo no mundo. Baseada em conceitos da filosofia de Martin Heidegger, ela busca compreender como a pessoa se relaciona com o tempo, com os outros e com a própria existência.
O processo terapêutico investiga a forma como o indivíduo constrói sentido, enfrenta limites e se posiciona diante da vida, sempre respeitando sua singularidade.
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Apesar das diferentes correntes, a psicologia humanista se sustenta em três pilares fundamentais:
Autenticidade
Valoriza a experiência genuína do indivíduo, incentivando uma relação mais verdadeira consigo e com o mundo.
Liberdade e responsabilidade
Parte do princípio de que o ser humano tem capacidade de escolha e é responsável por suas decisões e caminhos.
Potencial de crescimento e autorrealização
Acredita que todo indivíduo possui recursos internos para se desenvolver, crescer e encontrar sentido em sua trajetória.
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A psicoterapia humanista é considerada eficaz justamente por priorizar a qualidade da relação terapêutica. Em vez de protocolos rígidos ou interpretações fechadas, o processo se constrói a partir do vínculo entre terapeuta e cliente.
Na prática, o terapeuta cria um espaço seguro, acolhedor e livre de julgamentos, onde o cliente pode expressar sentimentos, pensamentos e conflitos com liberdade.
Esse ambiente favorece o autoconhecimento, a ampliação da consciência e o desenvolvimento da autonomia emocional. Assim, o terapeuta não oferece respostas prontas, mas acompanha o processo de reflexão e tomada de decisão.
Essas abordagens mostram bons resultados especialmente em questões relacionadas à autoestima, identidade, crises existenciais, ansiedade, dificuldades nos relacionamentos e busca por sentido.
Ao fortalecer a percepção de si e a responsabilidade pelas próprias escolhas, a psicoterapia humanista promove mudanças profundas e sustentáveis.
Uma pós-graduação em psicoterapia humanista aprofunda os fundamentos teóricos e filosóficos dessas correntes, além de preparar o profissional para a prática clínica ética e qualificada.
Durante a especialização, o profissional desenvolve habilidades essenciais como escuta empática, manejo clínico, compreensão fenomenológica da experiência humana e aplicação prática das abordagens humanistas em diferentes contextos.
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Além disso, a pós-graduação permite integrar teoria e prática, ampliar repertório clínico e fortalecer a atuação profissional, especialmente para quem deseja trabalhar com psicoterapia focada no desenvolvimento humano, no sentido da vida e na construção de relações terapêuticas mais autênticas.
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