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Ensino Básico

Crianças com síndrome de Down e a educação infantil

por Yuri Marques em 09/02/23 230 visualizações

crianças com síndrome de down

Assim como para qualquer criança e o seu desenvolvimento, uma educação estruturada é um bem que traz benefícios pessoais durante toda a vida de um ser humano. Isso não é diferente para crianças com síndrome de Down. Além de transmitir conhecimentos acadêmicos, a escolarização é uma etapa fundamental no desenvolvimento psicoafetivo e na socialização desse aluno.

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Com uma projeção mais inclusiva e com o objetivo de conviver com pessoas de diferentes origens e formações em uma escola regular, a escolarização pode ajudar ainda mais as pessoas com síndrome de Down a desenvolverem todas as suas capacidades, a fim de que a socialização também seja um fator importante no processo pedagógico.

Antigamente, até por falta de embasamento teórico e cultural, acreditava-se que as crianças com síndrome de Down nasciam com uma deficiência intelectual. Hoje, sabe-se que o desenvolvimento dela depende fundamentalmente da estimulação precoce, do enriquecimento do ambiente no qual ela está inserida e do incentivo das pessoas que estão à sua volta. Com apoio e investimento na sua formação, os alunos com síndrome de Down, assim como quaisquer outros estudantes, têm capacidade de aprender.

Continue este conteúdo para saber mais sobre a relação da síndrome de Down e a educação infantil. Boa leitura!

O que é a síndrome de down?


A Síndrome de Down, também chamada de trissomia do cromossomo 21, é uma alteração genética causada por uma divisão celular durante a divisão dos embriões. As pessoas que possuem a síndrome, em vez de dois cromossomos no par 21, considerado o menor cromossomo humano, possuem três.

As pessoas que possuem a síndrome exercem características como os olhos oblíquos, rosto arredondado e as mãos menores.

Outro ponto importante é que pode ocorrer a translocação cromossômica, ou seja, um braço excedente do cromossomo 21 que liga-se a outro cromossomo. Em casos assim, não existe um cromossomo a mais, já que o 21 em excesso já está ligado a outro cromossomo.

Tem tratamento para síndrome de down?


Devido ao fato da síndrome de Down ser o resultado de uma alteração genética, não existe nenhum tratamento específico. Porém, alguns tratamentos como a fisioterapia, a estimulação psicomotora e a fonoaudiologia são importantes para estimular e auxiliar no desenvolvimento da criança.

Esses tipos de tratamentos também podem ser estimulados na escola, com um perfil curricular e programas voltados para eles.

Crianças com síndrome de down precisam ir em escolas diferentes?

A resposta é não necessariamente, entretanto a melhor opção é que a escola tenha alternativas que acolham estes alunos.

Um exemplo de transição é do primeiro para o segundo segmento do ensino fundamental, que pode ser ainda mais difícil para alguns alunos, portadores ou não da síndrome de Down. Dessa forma, é essencial que aconteça uma atitude positiva  por parte da escola para receber esses alunos e trabalharem de maneira inteligente e pedagógica o cumprimento das necessidades. 

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O essencial seria possuir um plano de transição bem elaborado para que a trajetória escolar do aluno seja o mais tranquila possível para ele, seus pais e a equipe de educadores.

É importante ressaltar que as crianças portadoras de síndrome de Down que estudam com colegas sem deficiência beneficiam não só a si mesmas, mas também aos outros alunos da escola. Segundo uma pesquisa recente realizada pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), crianças que estudaram com colegas com deficiência desenvolveram atitudes positivas relacionadas à tolerância, respeito ao próximo e uma abertura ao diálogo muito maior do que as que conviveram em ambientes mais homogêneos.

Diante disso, também existem benefícios do outro lado. A convivência com crianças de desenvolvimento considerado normal é muito importante para as crianças com síndrome de Down. Os colegas servem como exemplos de comportamentos e de conquistas apropriadas para a sua idade, contribuindo para o seu desenvolvimento social e emocional.

Crianças e down: Uma troca de experiências e aprendizado

Por último, mas não menos importante, é de extrema importância entender que o aprendizado e o desenvolvimento da capacidade de se relacionar dependem, entre outras coisas, de oportunidades de interação com crianças da mesma idade ou de idades diferentes em situações diversas. Cabe ao professor promover atividades individuais ou em grupo, respeitando as diferenças e estimulando a troca entre as crianças.

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Yuri Marques

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