Engenharia Ambiental: saiba como é o curso na Anhanguera
O aluno da Anhanguera nos contou sobre seus planos para o futuro e como faz para conciliar o curso de Engenharia Ambiental com a jornada de trabalho.
O texto de hoje é sobre um bate-papo com o acadêmico de Engenharia Ambiental, Pablo Emanuel. Ele tem 22 anos e estuda na Anhanguera, onde ingressou no 1° semestre de 2015, atualmente ela está no 9° período do curso que possui o total de 10 períodos.
Durante a conversa, ele nos contou sobre seus planos para o futuro e como faz para conciliar os estudos com o horário de trabalho. Acompanhe abaixo a nossa entrevista:
Revista Quero: Em que ano iniciou o curso?
Pablo Emanuel: Comecei o curso no ano de 2015, mais precisamente no primeiro semestre. Após finalizar o Ensino Médio no ano de 2013, busquei trabalhar e realizar pequenos cursos complementares no ano de 2014, e finalmente, no ano de 2015 fiz a escolha de começar uma nova caminhada.
RQB: Está em que período? Quando irá concluir?
PE: Esse ano, 2019.1, estou iniciando o meu 9° período de curso. Graças a Deus. Espero concluir o curso no prazo determinado em grade, que seriam um total de 10° períodos. Mais esse ano e estou livre.
RQB: O que levou a escolher Engenharia Ambiental?
PE: Uma pergunta um pouco complicada, sempre fui muito focado em minhas escolhas, particularmente na escolha “fundamental” da minha vida, eu tinha dúvidas e mais dúvidas.
Sempre sonhei em cursar engenharia, apesar disso não sabia em qual especialidade seguiria. Porém, como sou formado como Técnico de Segurança do Trabalho, já possuía uma vertente para a saúde e bem estar do colaborador, preocupação na interação do trabalhador aos meios.
Não posso negar que também sempre tive muito contato com a natureza: a fauna e flora eram contatos constantes em minha infância. Quando criança pensava em cursar veterinária, proteger e cuidar dos animais, mas tudo sonho de criança, e aos passar dos anos vamos estudando e lapidando as ideias e escolhas.
Contudo, a decisão final se deu quando comecei a trabalhar. Comecei como estagiário, sendo efetivado como auxiliar de segurança e hoje atuo como técnico na mesma empresa, espero um dia atuar como engenheiro seria bem interessante contemplar todas as etapas e responsabilidade que cada “cargo” traz consigo. Voltando ao ponto da “decisão final”, a escolha se deu pelo fato de muitas vezes no canteiro de obra ocorrer desperdícios.
RQB: Por que escolheu estudar na Anhanguera?
PE: Para ser sincero, não foi minha primeira escolha, como todo processo “natural” de um concluinte do Ensino Médio prestei vestibular, porém, não obtive sucesso ao curso que eu gostaria na universidade pública, sendo contemplado em outro curso que não seria de fato a escolha de atuação no meu futuro, e desta forma busquei alternativas que seriam possíveis.
Por meio de pesquisas e contatos, buscando informações me deparei com a possibilidade de conseguir uma bolsa de estudo, que me garantiria a contemplação de cursa a área que eu almejava.
RQB: Como é conciliar os estudos com o trabalho?
PE: É um pouco puxado e complicado. Muito cansaço, muita responsabilidade, noites sem dormir, pensamento e dúvidas. Porém, ao olhar a trajetória e saber que estou para finalizar o curso fica prazeroso de parar e refletir.
Então não tenho nada a reclamar, apenas agradecer por ter saúde e conseguir prosseguir na caminhada. Todos possuem problemas, o que temos que fazer é solucionarmos e seguir em frente.
RQB: Quais os pontos positivos da universidade?
PE: Sem dúvida alguma, isso eu posso dizer com prazer, o corpo docente é sensacional. Possuo professores que realmente me inspiram a prosseguir e buscar mais na área, e não posso deixar de menciona-los: Rafael Junguer e Leandro Pontual, são duas pessoas incríveis e que me inspiram a prosseguir, dois profissionais que demonstram um respeito, conhecimento, técnicas, sem falar no amor a área, são dois professores que tive e tenho contato e que espero algum dia ser colega de trabalho e atuar, se possível, ao lado deles.
RQB: Tem interesse em fazer pós? Qual?
PE: Sim, tudo o que for possível, quero fazer pós, mestrado, doutorado e quem saber um dia PhD. É um pouco difícil classificar uma área especifica, a área ambiental e muito ampla e possui várias vertentes. Posso garantir que esse assunto são sempre pontuais em conversas e discursos nas rodas de amigos, uma dúvida que terei que administra-la.
RQB: A universidade tem aulas em campo? Como são?
PE: Como mencionei anteriormente, graças aos dois profissionais brilhantes possuímos vivências em sala de aula e aplicações a campo.
A universidade possui esse ponto negativo sobre o fomento de atividades ao campo, o que gera uma certa contradição, pois possui ótimos laboratórios, equipamentos e profissionais competentes. E não há restrição a disponibilização aos alunos, eu mesmo já realizo pesquisas e atividades de campo com equipamentos fornecidos pela universidade.
RQB: O que diria para quem quer ingressar no Ensino Superior?
PE: Não sei. Infelizmente, no Brasil, a educação e algo a ser batalhado, conquistado, uma infelicidade para um pais tão rico. Na verdade, sim, teria algo a dizer: apenas continue, não pare.
Certas coisas na vida só cabe a nós realiza-las, em minha humilde opinião é tão prazeroso o saber, o conhecer, o descobrir. Tenho tatuada em meu corpo uma frase que gosto muito: It’s up to me (Só depende de mim).
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