
Estudar inglês com IA é possível? Entenda!
Isabella Baliana | 13/08/25Saiba se é possível estudar inglês com IA e descubra as melhores plataformas para aprender o idioma de forma personalizada e interativa.
Saiba se é possível estudar inglês com IA e descubra as melhores plataformas para aprender o idioma de forma personalizada e interativa.
Com o avanço da tecnologia, novas formas de aprender idiomas estão surgindo, e a inteligência artificial (IA) tem se mostrado uma aliada poderosa. No caso do inglês, estudar com IA se torna uma alternativa de aprendizado acessível, contudo, é preciso ter alguns cuidados.
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A seguir, entenda como a inteligência artificial está sendo usada para ensinar inglês, os benefícios dessa tecnologia e os cuidados necessários. Além disso, confira quais são as melhores plataformas e aplicativos baseados em IA para começar a aprender agora mesmo!
Sim, é possível estudar inglês com o auxílio de inteligência artificial (IA), e a tecnologia tem evoluído para tornar esse aprendizado mais dinâmico, interativo e personalizado.
Plataformas e aplicativos que utilizam IA podem oferecer uma experiência de aprendizado que se adapta às necessidades individuais do aluno, algo essencial para garantir progresso contínuo.
Existem diversos recursos de IA que ajudam no aprendizado do inglês:
Mais do que melhorar o currículo, evidências científicas apontam que o aprendizado de uma nova língua é capaz de ativar regiões responsáveis por funções como memória, atenção, audição e articulação da fala, sendo extremamente importante para um bom funcionamento cerebral.
Para o neurologista Renato Gama, doutor em Cognição e Linguagem e professor da Afya Educação Médica, o contato com uma segunda língua provoca efeitos reais e mensuráveis no cérebro, mesmo em estágios iniciais de aprendizado.
Estudar outra língua é como abrir uma porta para novas conexões”, afirma. “Com apenas alguns meses de prática, já é possível notar melhorias cognitivas, como foco, agilidade mental e capacidade de ignorar distrações.
Segundo o médico, a memória também é beneficiada, pois ao guardar e recuperar palavras novas, esse processo se torna mais rápido, o que melhora o desempenho em outras tarefas do dia a dia.
Pesquisas em neurociência mostram que aprender um idioma estrangeiro modifica fisicamente o cérebro, estimulando a neuroplasticidade, ou seja, a capacidade desse órgão de se reorganizar e criar novas conexões neurais.
Além de fortalecer áreas relacionadas à linguagem, o aprendizado de idiomas melhora habilidades como a tomada de decisões, flexibilidade mental e a capacidade de resolução de problemas. .
Embora a tecnologia não seja uma inimiga do cérebro e, pelo contrário, possibilita aprender uma nova língua de forma mais prática e customizada, é preciso cuidado com o uso passivo das ferramentas tecnológicas, pois o excesso de dependência de assistentes virtuais e tradutores automáticos pode impactar negativamente certas áreas cerebrais.
“Usar esses recursos para facilitar o cotidiano é positivo, mas não se deve terceirizar totalmente a memória ou o raciocínio. Interagir ativamente com a língua ainda é o que fortalece as conexões neurais”, explica o neurologista.
Outro ponto importante está relacionado à construção de repertório cultural. Diferentemente das traduções automáticas, aprender um idioma permite compreender contextos, expressões locais, entonações e formas de pensar. Para Bruno Simantob, CEO da Transfer English, ferramentas tecnológicas podem facilitar, mas não substituem a prática constante, a curiosidade e o desejo de se desenvolver.
“Dominar uma língua é mais do que conhecer regras gramaticais: também constrói confiança para se expressar. Imagine estar em outro país sem falar inglês e ficar sem internet? Recentemente, vimos que alguns lugares da Europa sofreram um apagão, não é um cenário impossível”, contextualiza Bruno, que lançou a plataforma Transfer Talker para ensinar inglês pelo WhatsApp.
Segundo ele, mesmo com todas as inovações, o fator mais decisivo para o aprendizado é o envolvimento ativo da pessoa com o idioma.
Assim, veja alguns cuidados necessários ao usar a IA para aprender inglês:
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Abaixo, conheça algumas plataformas que utilizam IA para ajudar no aprendizado do inglês, veja como cada uma funciona e os cuidados a serem tomados ao usá-las:
A Praktika utiliza IA para simular conversas em inglês com um assistente virtual, permitindo que os alunos pratiquem a fala de maneira realista e interativa. No entanto, é importante que o usuário combine o uso da Praktika com práticas de conversação com falantes nativos ou em grupos para garantir que o aprendizado seja equilibrado.
A plataforma oferece sessões de conversação com IA, focando na prática de diálogos em inglês. Além disso, oferece feedback personalizado sobre gramática, vocabulário e pronúncia.
Apesar de ser uma ferramenta útil, o TalkPal deve ser complementado com outras metodologias, como aulas presenciais ou online com professores experientes, para garantir uma aprendizagem profunda.
O Speak itiliza IA para ajudar na prática de conversação e vocabulário, além de oferecer feedback imediato sobre a pronúncia do aluno. O foco principal está na conversação, portanto, é importante que o usuário também se dedique à leitura e escrita para desenvolver todas as habilidades do idioma.
O Duolingo é uma das plataformas mais conhecidas que utiliza IA para criar lições de inglês que se ajustam ao nível de habilidade do aluno, oferecendo uma experiência gamificada de aprendizado.
No entanto, embora seja uma excelente opção para iniciantes, o Duolingo deve ser usado com cautela para alunos mais avançados, pois o conteúdo pode ser mais limitado em aspectos complexos da língua.
A plataforma oferece cursos de inglês baseados em IA, com lições que se adaptam ao ritmo do aluno e foco em situações do cotidiano, além de exercícios de fala e escuta. Assim, apesar do Babbel ser eficaz para aprender vocabulário e frases úteis, para uma fluência completa é essencial adicionar prática em contextos reais e culturais.
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