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Negócios

Como aplicar o modelo ICE Score para priorizar projetos

Saiba como usar a metodologia ICE Score para priorizar projetos de forma ágil e estratégica, focando nas iniciativas com maior chance de sucesso

Quando se está à frente de uma equipe de produto ou growth, a tomada de decisões sobre quais projetos priorizar pode ser um verdadeiro desafio. Afinal, como saber em quais iniciativas investir tempo e recursos para obter o maior impacto? Uma estratégia simples pode ser a chave: o ICE Score

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Essa metodologia, que se baseia em três critérios específicos, oferece uma forma ágil e estruturada de classificar e priorizar projetos, ajudando a otimizar as escolhas em um cenário repleto de possibilidades.

O que é o ICE Score e como ele funciona

O ICE Score é uma metodologia de priorização de projetos e iniciativas, muito utilizada por equipes de growth e gestão de produtos. Criado por Sean Ellis — conhecido como o “pai” do Growth Hacking, o modelo ajuda a classificar ideias de forma rápida e eficaz, permitindo que as empresas direcionem seus esforços para as iniciativas com maior chance de sucesso.

Seu nome vem das iniciais em inglês dos três critérios principais utilizados para essa avaliação: Impacto, Confiança e Facilidade. Cada um desses fatores é pontuado em uma escala, geralmente de 1 a 10, com base em uma análise qualitativa e quantitativa. 

A soma dos pontos de cada critério gera a pontuação final, que é então usada para classificar os projetos em ordem de prioridade. Esse processo proporciona uma visão clara e estratégica sobre onde concentrar os esforços da equipe e como alocar os recursos da forma mais eficiente possível.

A seguir, confira a definição de cada um dos três critérios do ICE Score:

Impacto: como avaliar a relevância de um projeto

O critério Impacto do ICE Score avalia o potencial de um projeto em gerar resultados significativos para o negócio, como aumento de receita, crescimento de usuários ou otimização de processos internos. Avaliar o Impacto de forma precisa permite que equipes concentrem esforços nas iniciativas que têm maior probabilidade de gerar valor real.

Para realizar essa avaliação, é importante estabelecer métricas claras e tangíveis. Por exemplo, ao aumentar a base de clientes, o impacto pode ser medido pelo número de novos usuários ou pela receita adicional gerada.

Em alguns casos, o impacto pode ser intangível, como a melhoria da experiência do usuário ou satisfação dos clientes, mas deve ser considerado e, quando possível, quantificado.

Ferramentas analíticas, como Google Analytics ou plataformas de CRM, são muito usadas para medir o impacto em termos quantitativos. Já para projetos mais subjetivos, como aprimorar a experiência do cliente, é essencial usar pesquisas de satisfação e feedback para capturar essa melhoria.

Leia também: Bullseye Framework: como aplicar o método para encontrar o canal certo
+ Cynefin: o que é e como usar esse framework na gestão 

Confiança: a base para tomar decisões sólidas

O critério Confiança no ICE Score refere-se à segurança que a equipe tem sobre a viabilidade de um projeto. Não basta que uma ideia pareça promissora ou tenha um alto impacto potencial; é essencial avaliar até que ponto a execução dessa iniciativa será eficaz. 

A Confiança envolve medir o nível de certeza com relação aos recursos disponíveis, à capacidade da equipe em executar a tarefa e à validade das suposições que sustentam a ideia.

Para medir a Confiança, é essencial considerar dados confiáveis, resultados de testes e feedback de usuários ou stakeholders. Quanto mais validação existir, maior será a pontuação de Confiança. Projetos baseados em suposições não testadas terão uma pontuação mais baixa, indicando maior risco.

A Confiança também é impactada pela experiência da equipe. Projetos em áreas conhecidas ou com histórico positivo têm maior pontuação de Confiança tendem a ter uma pontuação mais alta, pois há maior previsibilidade de execução. Em contrapartida, projetos novos, que exigem novas habilidades ou abordagens, podem resultar em menor confiança.

Facilidade: como avaliar a execução de um projeto

O critério Facilidade no ICE Score avalia o esforço necessário para implementar uma iniciativa, levando em consideração fatores como tempo, recursos disponíveis e complexidade. 

Mesmo que um projeto tenha alto impacto e alta confiança, se a execução for muito difícil ou demandar recursos além da capacidade da equipe, sua pontuação de Facilidade será baixa. Esse fator ajuda a identificar projetos que, apesar de promissores, podem ser ineficazes devido à dificuldade de implementação.

Para calcular a Facilidade, é importante analisar aspectos como a disponibilidade de recursos financeiros, a capacidade técnica da equipe e a complexidade do processo.

Projetos que exigem pouco esforço e podem ser executados rapidamente tendem a ter uma pontuação alta nesse critério, enquanto aqueles que demandam mais tempo ou habilidades especializadas terão pontuação mais baixa.

A Facilidade também envolve o planejamento e a logística de implementação. Uma ideia que depende de uma infraestrutura complexa ou de terceiros pode ter sua execução comprometida, impactando diretamente sua pontuação. 

Veja: Ciclo de vida de projeto: 5 boas práticas essenciais
+ O que é PMO: 7 benefícios do escritório de projetos 

ICE vs. RICE: qual a melhor abordagem para negócios?

O modelo ICE Score é uma ferramenta de priorização eficaz para diferentes tipos de negócios, sendo especialmente popular no universo das startups. No entanto, outra abordagem similar, o RICE Score, também é bastante utilizada, e a escolha entre um e outro depende do tipo de projeto e da análise necessária.

A principal diferença entre o ICE Score e o RICE Score está no critério adicional do Esforço, que o RICE inclui para avaliar a quantidade de recursos necessários para implementar a ideia. Esse fator considera o tempo, os recursos financeiros, o esforço da equipe e a complexidade da execução.

Portanto, enquanto o ICE Score ajuda a otimizar a alocação de recursos e focar nas iniciativas de maior retorno, o RICE Score é útil para empresas que querem fazer uma análise mais minuciosa sobre o esforço envolvido em cada projeto.

Como calcular o ICE Score? Passo a passo para utilização prática

Calcular o ICE Score é um processo simples. Sua metodologia envolve pontuar cada iniciativa de acordo com três critérios: Impacto, Confiança e Facilidade. Cada um desses fatores recebe uma pontuação de 1 a 10, sendo 10 o valor mais alto, e a soma dos pontos define a prioridade dos projetos.

O primeiro passo é avaliar o Impacto, a Confiança e a Facilidade do projeto. Após atribuir uma pontuação a cada critério, soma-se os valores de Impacto, Confiança e Facilidade para obter o ICE Score total. O valor final ajudará a classificar as iniciativas, indicando quais devem ser priorizadas. A fórmula do ICE Score é:

ICE Score = Impacto + Confiança + Facilidade

Com os ICE Scores calculados, basta comparar os projetos e priorizar aqueles com a maior pontuação total. Essa abordagem ajuda a garantir que os projetos mais impactantes, viáveis e fáceis de implementar sejam executados primeiro, otimizando o uso de recursos e tempo.

Dicas para maximizar o uso do ICE Score em empresas

A seguir, veja algumas dicas para otimizar o uso do ICE Score e garantir que as decisões tomadas com base nesse modelo tragam os melhores resultados para o negócio.

  • Utilizar dados sempre que possível: Basear as decisões em dados concretos aumenta a confiabilidade do modelo.
  • Realizar revisões periódicas: Atualizar as pontuações à medida que o projeto avança garante ajustes rápidos conforme as mudanças.
  • Envolver a equipe no processo: A colaboração entre diferentes departamentos proporciona uma visão mais completa sobre os projetos.
  • Combinar o ICE Score com outras ferramentas de priorização: Utilizar ferramentas complementares, como a Matriz de Eisenhower, ajuda a refinar a análise.
  • Usar o ICE Score para alinhar a equipe: Discutir e pontuar os projetos de forma colaborativa cria foco e direção comum para todos.

Confira também: Ferramentas de gestão de projetos: quais usar e como escolher
+ Fases de um projeto: as 5 etapas que garantem resultados 

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