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Matrículas em cursos de graduação EAD crescem 19,1% no Brasil, aponta pesquisa

De acordo com o Mapa do Ensino Superior no Brasil 2021, a modalidade de ensino a distância segue a tendência de crescimento apontada nos últimos anos

O número de matrículas em cursos de graduação presenciais e a distância no Brasil cresceu 1,8% em 2019, de acordo com os dados da 11ª edição do Mapa do Ensino Superior no Brasil 2021, divulgado na última terça-feira (08) pelo Instituto Semesp, sindicato das mantenedoras de ensino superior do Brasil.

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No comparativo entre 2018 e 2019, a pesquisa mostra uma tendência de estabilidade no crescimento do ensino superior brasileiro. Entre 2017 e 2018, o aumento no número de matrículas foi praticamente o mesmo, 1,9%.

Tendência de crescimento do EAD

Enquanto as matrículas totais no ensino superior se estabilizam, a modalidade de ensino a distância (EAD) segue a tendência de crescimento apontada nos últimos anos. Segundo o relatório, o número de matrículas em cursos EAD no Brasil cresceu 19,1% em 2019

matrículas EAD

O crescimento das matrículas no EAD se concentra na rede privada de ensino, que registrou um aumento de 21,7% na modalidade. Na rede pública, o número de matrículas em cursos a distância caiu 8,9%.

Já no ensino presencial, o número de estudantes está em queda desde 2016. Em 2019, as matrículas presenciais caíram 3,8%. A retração é maior na rede privada, que registrou decréscimo de 5,8%.

Mesmo com a tendência de crescimento no EAD e queda no ensino presencial, 71,5% das matrículas do ensino superior brasileiro continuam na modalidade presencial. Em 2018, esse percentual era de 75,7%.

EAD atrai alunos mais velhos

A pesquisa do Semesp também mostrou que as modalidades presencial e EAD têm públicos diferentes. Enquanto os cursos presenciais têm mais da metade dos matriculados na faixa etária de 19 a 29 anos, na modalidade EAD há um predomínio maior de adultos de até 44 anos.

Cursos mais procurados

Entre os cursos superiores mais buscados na rede privada de ensino em 2019, a graduação em Direito segue liderando o ranking com mais de 740 mil matriculados. Nas instituições públicas, os cursos mais procurados são Pedagogia e Direito.

Na modalidade EAD, o curso de Pedagogia se destaca como o mais buscado, representando mais de 20% do total de matrículas tanto na rede privada quanto na rede pública de ensino. De 2018 para 2019, o número de matrículas em Pedagogia a distância cresceu 16,9% nas instituições particulares.

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Evasão menor entre alunos do Prouni e Fies

Em relação às taxas de evasão do ensino superior em 2019, ou seja, número de alunos que abandonaram o curso, as instituições privadas concentram o maior número de estudantes evadidos, com 30,7% no ensino presencial e 35,4% no EAD. Na rede pública, as taxas de evasão dos cursos presenciais e EAD são 18,4% e 31,6%, respectivamente.

Considerando a evasão no primeiro ano de faculdade, a pesquisa revela uma maior taxa de evasão entre os alunos da rede privada que não participam de programas de acesso ao ensino superior. Eles representam 26,2% dos evadidos das instituições particulares.

Entre os estudantes contemplados pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), a evasão ficou em 6,4%. Para os que ingressaram pelo Programa Universidade para Todos (Prouni), a evasão foi de 8,8%.

Previsões para 2021

No primeiro semestre de 2021, o Semesp apurou a redução de 23,7% na captação no ensino superior privado, em comparação com o mesmo período de 2020. Nos cursos presenciais, a pesquisa projeta uma redução de 24,9% no número de ingressantes. Já nos cursos EAD, a queda foi menor: 8,9%.

Em relação ao número de matriculados no ensino presencial, considerando apenas a rede privada, o instituto estima uma queda de 8,9% em 2021. Para o EAD, a previsão é de crescimento de 9,8% do número de matrículas no ensino privado.

Apesar da estimativa, o diretor executivo do Semesp, Rodrigo Capelato, em entrevista à Agência Brasil, afirma: “Mesmo no EAD, o crescimento que vinha ocorrendo antes da pandemia também diminuiu. Temos impacto da pandemia tanto no presencial quanto no EAD”.

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