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O que é intraempreendedorismo e como funciona? Confira!

Entenda o que é intraempreendedorismo e como criar um sistema de inovação contínua nas empresas.

Quando uma equipe rompe a rotina e propõe algo novo dentro da própria organização, o nome disso é intraempreendedorismo. Essa prática combina autonomia, responsabilidade e foco em resultados reais, transformando ideias em soluções concretas para o negócio.

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No contexto brasileiro, em que empresas enfrentam o desafio de crescer com eficiência, inovar por dentro se tornou uma estratégia decisiva. Empresas que incentivam a inovação interna ganham vantagem competitiva e se destacam no mercado.

Principais insights do texto:

  • O que é intraempreendedorismo e como ele impulsiona a inovação dentro das empresas.
  • Diferenças entre empreendedor e intraempreendedor no contexto corporativo.
  • Benefícios estratégicos do intraempreendedorismo para executivos e organizações.
  • Passos práticos para implementar programas internos de inovação com governança leve.
  • Como alinhar intraempreendedorismo à LGPD, compliance e orçamento empresarial.
  • Exemplos reais de empresas que inovaram de dentro para fora, no Brasil e no mundo.
Equipe brasileira cocriando projetos de intraempreendedorismo dentro da empresa

A seguir, entenda melhor o que é o intraempreendedorismo e como ele funciona nas empresas!

O que é intraempreendedorismo?

O intraempreendedorismo é o processo em que colaboradores criam e implementam novos produtos, serviços ou processos dentro da empresa.

Diferente do empreendedorismo tradicional, ele aproveita os recursos corporativos, como marca, base de clientes e dados, para testar ideias, reduzir riscos e gerar valor.

O conceito ganhou força no fim dos anos 1970, com os estudos de Gifford e Elizabeth Pinchot, que identificaram o potencial de inovação das equipes internas.

Hoje, com o avanço da transformação digital e o uso crescente de inteligência artificial, essa prática é ainda mais estratégica. Ela permite que as empresas inovem com agilidade, sem perder a segurança e a estrutura que já possuem.

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Intraempreendedor e empreendedor: o que muda

Embora compartilhem a mesma mentalidade criativa, o intraempreendedor e o empreendedor atuam em contextos distintos.

O empreendedor tradicional assume riscos e busca recursos próprios para colocar uma ideia em prática. Já o intraempreendedor utiliza os ativos e o suporte da organização, navegando pela governança e contribuindo para novos fluxos de receita.

No intraempreendedorismo, o risco financeiro é da empresa, mas a responsabilidade pelo resultado é compartilhada. Os incentivos envolvem reconhecimento, oportunidades de carreira e, em alguns casos, bônus vinculados ao desempenho do projeto.

Essa liberdade para testar precisa vir acompanhada de limites claros, como orçamentos definidos, prazos e critérios de segurança, além do patrocínio de lideranças capazes de remover barreiras e manter o foco estratégico.

Benefícios para empresas e lideranças

Programas bem estruturados de intraempreendedorismo trazem ganhos diretos para a organização. Eles reduzem o tempo de aprendizado, encurtam o ciclo entre decisão e teste e aumentam a retenção de talentos.

Segundo dados do IBGE, a taxa de inovação industrial no Brasil caiu para 64,6% em 2023. Em contrapartida, a adoção de tecnologias de inteligência artificial chegou a 41,9% em 2024, demonstrando que há espaço para a inovação crescer a partir de dentro.

Empresas que criam um ambiente favorável à experimentação tendem a reter profissionais altamente qualificados e engajados. Além disso, essa abordagem distribui riscos e incentiva decisões baseadas em evidências, em vez de suposições.

Diferença entre intraempreendedor e empreendedor representada por ícones de risco e recursos

Como implementar o intraempreendedorismo na prática

Para colocar o intraempreendedorismo em prática, é essencial ter uma tese de inovação clara, um responsável no board e regras bem definidas. O processo deve evoluir desde a identificação de desafios estratégicos até a execução de provas de conceito (POCs) e projetos em escala.

Cada etapa precisa de orçamento próprio e métricas específicas, o que garante controle e aprendizado contínuo. Rituais como hackathons, ShipIt Days e squads temporários ajudam a manter o ritmo da inovação, revelar talentos e estimular a colaboração entre áreas.

Também é fundamental adotar uma governança leve, que ofereça autonomia sem abrir mão da ética e do compliance. Políticas de privacidade, segurança da informação e uso responsável de dados devem estar presentes desde a fase inicial de ideação.

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Implementação no Brasil: LGPD, compliance e orçamento

No contexto brasileiro, três fatores são determinantes para o sucesso:

  1. Incorporar as exigências da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e do compliance desde o início dos projetos.
  2. Estabelecer orçamentos progressivos por estágio, de forma transparente e mensurável.
  3. Adotar processos de contratação e aprovação mais ágeis, especialmente para POCs.

Os valores de investimento costumam variar conforme a maturidade da iniciativa: Exploração (R$ 10 mil a R$ 50 mil), POC (R$ 50 mil a R$ 200 mil), Piloto (R$ 200 mil a R$ 800 mil) e Escala (com metas de retorno sobre investimento).

A conformidade com a Lei 13.709/2018, a LGPD, é indispensável para garantir que o uso de dados pessoais seja ético e seguro durante todas as etapas de inovação.

Casos de sucesso

Grandes exemplos mostram como o intraempreendedorismo pode gerar resultados expressivos. O Post-it, da 3M, nasceu de uma experiência interna que transformou um erro de laboratório em um produto global. Na Atlassian, o ritual ShipIt deu origem ao Jira Service Management, ferramenta amplamente utilizada por equipes de tecnologia.

No Brasil, empresas como a Natura e o Magazine Luiza também adotaram programas estruturados de intraempreendedorismo. A Natura combina inovação aberta e desenvolvimento interno, enquanto o LuizaLabs, do Magalu, funciona como uma “empresa dentro da empresa”, acelerando o caminho da ideia ao produto.

Esses casos mostram que inovar por dentro é possível quando há foco em problemas reais, entregas rápidas e patrocínio executivo comprometido com resultados.

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Intraempreendedorismo e inovação aberta

O intraempreendedorismo e a inovação aberta não são opostos, mas complementares. A inovação aberta permite acessar tecnologias e soluções externas; o intraempreendedorismo, por sua vez, adapta essas ideias e as integra ao contexto da empresa.

Programas como os do Cubo Itaú e da Natura demonstram como essa combinação pode gerar impacto. Ao conectar o ecossistema de startups à estrutura corporativa, as empresas conseguem acelerar resultados sem comprometer suas operações principais.

Como estruturar um programa interno

Um programa de intraempreendedorismo eficaz não busca apenas ideias, mas resolve problemas estratégicos da empresa. Ele deve começar com um mapeamento claro de desafios, definir critérios de seleção e criar uma estrutura de acompanhamento com métricas objetivas.

Entre os passos essenciais estão a formação de um comitê decisor, a capacitação de times em metodologias ágeis, o financiamento de provas de conceito e a criação de trilhas de carreira para intraempreendedores.

As métricas devem equilibrar ambição e prudência, medindo tanto aprendizado quanto impacto financeiro. Transparência nos resultados e revisões periódicas ajudam a manter o programa relevante e conectado às prioridades do negócio.

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Equipe em escritório trabalhando em projetos de intraempreendedorismo em ambiente favorável para crescimento.

Perguntas frequentes sobre intraempreendedorismo

O que significa intraempreendedorismo na prática?
Significa criar soluções relevantes dentro da empresa, testando hipóteses, medindo impacto e escalando apenas o que funciona.

Quais características definem um intraempreendedor?
Visão de negócio, foco no cliente, disciplina para testar e aprender rápido, influência sem cargo e responsabilidade no uso de dados.

Qual a diferença entre empreendedor e intraempreendedor?
O empreendedor assume riscos próprios e busca financiamento externo; o intraempreendedor utiliza recursos corporativos e presta contas ao desempenho da organização.

Quais são os benefícios do intraempreendedorismo para empresas?
Mais velocidade nas respostas, diversificação de receitas, retenção de talentos e aprendizado contínuo que fortalece a cultura de inovação.

Como criar um programa de intraempreendedorismo?
Defina uma tese clara, garanta patrocínio executivo, estruture um pipeline de ideias e POCs, estabeleça métricas e priorize a transparência nas decisões.

O intraempreendedorismo pode funcionar com inovação aberta?
Sim. Parcerias externas ajudam a acelerar soluções, enquanto os times internos adaptam e escalam essas iniciativas de forma sustentável.

Intraempreendedorismo como sistema vivo de inovação corporativa

O intraempreendedorismo deixou de ser uma tendência isolada para se tornar parte essencial da estratégia de crescimento das empresas. Ele representa a capacidade de transformar conhecimento interno em novas soluções, fortalecendo a cultura de inovação e ampliando a competitividade.

Mais do que incentivar ideias, trata-se de criar um sistema contínuo de aprendizado e execução, em que equipes têm espaço para experimentar, validar e escalar o que realmente gera valor.

Na Allevo, acreditamos que o futuro das organizações será definido por sua capacidade de inovar de dentro para fora. Por isso, apoiamos empresas brasileiras na estruturação de programas de intraempreendedorismo com governança leve, métricas de negócio e resultados mensuráveis.

Com soluções que unem estratégia, capacitação e gestão de portfólio de inovação, ajudamos líderes e times a transformar o potencial interno em impacto real.

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