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Curiosidades

Por que decidi prestar o Enem novamente?

por Eduardo Schiavoni em 13/06/18 300 visualizações

Mas você está fazendo o Enem? Não sei para quê. Ouvi, nos últimos meses, essa mesma frase, e suas variações, repetidas uma infinidade de vezes por amigos, familiares e colegas de sala. E, confesso, muitas vezes eu também me perguntei: o que um cara de 36 anos, já com uma graduação e a caminho de terminar a segunda, cursando pós-graduação, quer da vida ao decidir prestar o Enem? Demorou alguns meses, mas eu consegui explicar, para mim mesmo, os motivos. E talvez possa, com a explicação, ajudar alguém.

Mas, antes de explicar, vamos piorar a situação. Por já ser graduado, não tenho direito a nenhum tipo de bolsa em programas do governo. E, mesmo que não fosse, eu cursei o último ano do Ensino Médio em escola particular, o que inviabiliza que eu possa utilizar o Enem para conseguir qualquer tipo de bolsa (por exemplo, o Prouni).  Então, voltamos à pergunta, para quê?


Muitas pessoas não sabem, mas a maioria dos cursos de graduação do sistema Universidade Aberta do Brasil, por exemplo, exigem que os postulantes tenham prestado o Enem. Dessa forma, fazer o exame pode ajudar a conseguir uma vaga em cursos de graduação e até pós-graduação públicos e gratuitos, oferecidos na modalidade de Educação a Distância.

Outra opção interessante é utilizar a nota do Enem para conseguir vagas em universidades públicas por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Mesmo sem poder se beneficiar do sistema de cotas, quem já é graduado pode, se conseguir uma boa nota no Enem, garantir uma vaga na rede pública. No meu caso, posso aproveitar as disciplinas já cursadas em Direito em uma universidade pública, mas o sistema é ótimo para quem já é formado e quer buscar uma nova profissão.

Esse é o caso da Jaqueline Souza Pires, 41. Formada em Pedagogia e trabalhando na área há 12 anos, ela conta que nunca fez o Enem e que vê no teste a oportunidade de fazer uma segunda graduação. “Sempre gostei de psicologia, e acho que posso realizar esse sonho com a ajuda do Sisu”, conta.

VAGA

Reconheço, entretanto, que o meu caso é uma exceção à regra. Mais comum é a situação do universitário Marcos Magalhães, que é agente penitenciário e cursa o segundo ano de Direito, prestou o Enem em 2017 e irá prestar novamente em 2018 para tentar conseguir uma bolsa do Prouni ou uma vaga em universidade pública. “Fiquei por duas posições no primeiro semestre deste ano para conseguir a vaga no Prouni, que é fundamental para continuar os estudos. Pretendo continuar tentando”, conta.

Há, ainda, quem não tenha intenção de mudar de profissão imediatamente, mas que se sente desafiado a testar os conhecimentos. É o caso do dentista Antonio Copolla, que prestou o exame no mesmo ano que o filho. “Fui para dar uma força e para testar meus conhecimentos. Com a nota que consegui, seria possível pleitear uma vaga no curso de engenharia, uma área que sempre me atraiu. Talvez, quando aposentar, preste novamente para tentar fazer”, conta.

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