
Como funciona a escala 12×36 e o que mudou com a Reforma Trabalhista
Giovana Murça | 09/07/25Saiba o que é a escala 12×36, o que mudou na legislação e quais são os impactos dessa jornada nos direitos, salário e descanso do trabalhador
Aprenda os pilares da produtividade, técnicas de organização e como aplicar esse conceito para melhorar resultados sem sobrecarga no trabalho
Numa realidade na qual prazos apertam, demandas se multiplicam e distrações disputam atenção o tempo todo, a produtividade virou mais do que uma meta — se transformou em uma necessidade.
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Encontrar maneiras de alcançar resultados consistentes, sem esgotar tempo e energia, é hoje um diferencial para empresas e profissionais. Mais do que “fazer mais”, ser produtivo é fazer o que realmente importa — com clareza, método e equilíbrio.
Em termos práticos, a produtividade se trata da relação entre o que é produzido e os recursos utilizados para produzir — tempo, energia, conhecimento, dinheiro. No contexto profissional, produtividade é a capacidade de gerar entregas de qualidade com eficiência, respeitando prazos e prioridades.
Trabalhar muitas horas nem sempre significa ser produtivo. O que diferencia um desempenho consistente de uma rotina sobrecarregada é a habilidade de organizar demandas, identificar o que tem valor e otimizar recursos para gerar impacto real. É por isso que o conceito está diretamente relacionado à eficiência no trabalho, à gestão do tempo e ao foco nos resultados.
Hoje, a produtividade é um dos principais fatores de competitividade das empresas. O mesmo vale para a trajetória individual: quanto mais produtivo um profissional, maior sua autonomia, reconhecimento e capacidade de crescer na carreira.
Embora os termos pareçam sinônimos, há uma diferença importante. A produção diz respeito à quantidade — quanto foi feito. Já a produtividade analisa o equilíbrio entre quantidade e qualidade, sempre considerando os recursos empregados. Um colaborador pode produzir dezenas de tarefas por dia, mas ser pouco produtivo se essas entregas não forem estratégicas ou bem executadas.
Esse entendimento é essencial para evitar armadilhas como excesso de tarefas irrelevantes, reuniões improdutivas ou multitarefa descontrolada. Ao focar em produtividade, o esforço passa a ser orientado por resultados e não apenas por volume de trabalho.
Veja também: 5S: o método que melhora produtividade e organização
A produtividade não acontece por acaso. Existe uma base sólida por trás dos profissionais que conseguem manter um bom ritmo de entrega sem abrir mão da qualidade.
Essa base se sustenta em decisões diárias, métodos bem definidos e consciência sobre o uso do tempo. Entender o que precisa ser feito e por quê é o ponto de partida para qualquer rotina produtiva.
Entre as abordagens mais conhecidas e aplicadas, duas ferramentas se destacam: a Matriz de Eisenhower, método consagrado entre líderes e gestores para organizar prioridades de forma prática e a Tríade do Tempo, desenvolvida pelo brasileiro Christian Barbosa.
Popularizada pelo ex-presidente norte-americano Dwight Eisenhower, essa matriz é um recurso visual simples, mas bem eficaz. Ela organiza as tarefas em quatro quadrantes, de acordo com dois critérios: importância e urgência.
A partir dessa combinação, é possível definir com mais clareza o destino de cada atividade. Assim, ao classificar as tarefas, surgem quatro caminhos possíveis:
Essa estrutura funciona como um filtro de prioridades. Classificando as tarefas com clareza, fica mais fácil enxergar o que realmente precisa ser feito — e evitar o retrabalho causado por decisões impulsivas ou pela falta de organização.
Criada pelo especialista em produtividade Christian Barbosa, a Tríade do Tempo divide as atividades do dia a dia em três categorias: urgentes, importantes e circunstanciais. Essa divisão ajuda a entender como o tempo está sendo usado e o que pode estar drenando energia sem gerar resultados.
O desafio do método é reduzir o volume de urgências, priorizar o que é importante e eliminar o que é apenas circunstancial. Quando essa lógica passa a guiar as escolhas do dia, a produtividade deixa de ser instável e passa a ser sustentável.
Entre todas as competências ligadas à produtividade, poucas são tão decisivas quanto a forma como o tempo é administrado. Gerenciar o tempo vai além de cumprir prazos ou usar uma agenda — envolve entender limites, identificar desperdícios e alinhar expectativas. Uma rotina produtiva nasce de escolhas conscientes sobre onde concentrar atenção e energia.
A má gestão do tempo está entre as causas mais comuns de queda de desempenho. Isso vale tanto para quem trabalha de forma autônoma quanto em equipe. Por isso, desenvolver um sistema próprio de organização pode fazer diferença real na entrega de resultados.
Diversas metodologias e ferramentas digitais podem ajudar a estruturar tarefas, reduzir a sobrecarga e manter o foco no que importa. A chave está em adaptar o que faz sentido para a rotina.
Abaixo, confira alguns dos métodos de organização pessoal mais tradicionais:
Além dos métodos tradicionais, a tecnologia oferece uma série de ferramentas que auxiliam na organização das tarefas. Aplicativos e plataformas como Trello, Notion, Todoist e Google Calendar são recursos populares para quem busca mais controle sobre prazos e compromissos.
Ambientes profissionais exigem cada vez mais eficiência. A boa notícia é que existem práticas simples que, quando aplicadas com consistência, ajudam a elevar o desempenho sem recorrer ao excesso de esforço.
Mais do que acelerar o ritmo, o objetivo é alinhar energia, objetivos e tempo disponível. A seguir, estão algumas estratégias que contribuem para uma rotina mais produtiva no contexto corporativo.
Manter a concentração em ambientes de trabalho pode ser um desafio, especialmente diante de interrupções constantes e excesso de estímulos. Criar períodos específicos de foco e estabelecer limites para notificações são estratégias simples que já produzem bons efeitos.
Mais do que isso, definir objetivos bem estruturados ajuda a orientar as ações e a avaliar o progresso. Uma abordagem eficiente é o modelo SMART — metas específicas, mensuráveis, atingíveis, relevantes e com prazo definido. Essa estrutura traz mais clareza para o dia a dia e facilita ajustes durante a execução, reduzindo a chance de frustração.
Apesar de muitas práticas poderem ser aplicadas individualmente, o ambiente influencia — e muito — o desempenho. Ambientes marcados por excesso de reuniões, microgerenciamento ou ruídos na comunicação comprometem o foco e a entrega.
Por outro lado, empresas que promovem autonomia, clareza nos processos e valorizam pausas estratégicas contribuem para um cenário mais produtivo. Reconhecer boas práticas e investir em ferramentas adequadas são atitudes que fortalecem a cultura e refletem diretamente nos resultados.
A busca por produtividade muitas vezes é confundida com a ideia de estar sempre ocupado. Mas a realidade mostra o contrário: manter a mente sobrecarregada, sem pausas adequadas, tende a reduzir a capacidade de concentração, criatividade e tomada de decisão. O descanso não é perda de tempo — é parte fundamental de uma rotina produtiva.
Equilibrar trabalho e vida pessoal exige planejamento e, principalmente, limites claros. Quando existe espaço para lazer, autocuidado e convivência fora do ambiente profissional, o rendimento nas atividades aumenta naturalmente.
O motivo é simples: uma mente descansada aprende melhor, resolve problemas com mais agilidade e lida com imprevistos de forma mais estratégica.
Tentar fazer várias coisas ao mesmo tempo pode parecer uma forma de ganhar tempo, mas na prática gera o efeito oposto. Diversos estudos já mostraram que o cérebro não executa tarefas simultâneas com eficiência — ele alterna entre elas, o que consome mais energia e aumenta as chances de erro.
Isso impacta diretamente na produtividade. Interrupções constantes reduzem a qualidade das entregas e dificultam a consolidação de informações. Substituir a multitarefa por blocos de atenção focada é uma forma mais inteligente de manter o ritmo e melhorar os resultados ao longo do tempo.
A noção de produtividade evolui junto com a forma de trabalhar. Se antes o foco estava no volume de tarefas, hoje a atenção se volta para a inteligência na execução.
Novos modelos de trabalho, como o formato híbrido ou 100% remoto, exigem habilidades diferentes. Já não basta cumprir uma lista de tarefas: é preciso saber gerenciar o próprio tempo, adaptar-se a diferentes contextos e usar ferramentas digitais com fluidez.
Entre as competências mais valorizadas nesse cenário estão:
Além disso, a integração entre pessoas e tecnologia vem ganhando força com a adoção de plataformas colaborativas, automações e recursos de inteligência artificial. O uso dessas ferramentas pode acelerar processos, liberar tempo para tarefas estratégicas e elevar o padrão de entrega.
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