
10 dias para o Encceja 2025: 10 regras do edital que você precisa saber antes da prova
Juliana Gottardi | 24/07/25Revise com calma cada uma dessas 10 etapas e assegure sua oportunidade de conquistar a certificação
Muita gente que está decidindo qual faculdade fazer fica com uma dúvida tremenda entre escolher aquilo que pode gerar mais dinheiro no futuro ou o que gosta mais de fazer.
Para isso, não há uma receita ou fórmula pronta que garanta uma decisão mais acertada, afinal, as pessoas podem dar pesos diferentes para esses critérios. A única certeza nessa hora é de que é preciso fazer algumas análises e pesquisas para se chegar a uma conclusão mais consciente e consistente.
A expectativa de muita gente é de terminar o Ensino Médio e seguir logo para a faculdade. Algumas pessoas seguem um caminho diferente, entrando no mercado de trabalho pela necessidade de complementar o orçamento da família e depois focam no Ensino Superior. O fato é que alguma hora a decisão de qual faculdade fazer precisa ser tomada.
Para ajudar aqueles que ainda estão um pouco perdidos e precisando de orientação, a Revista Quero conversou com alguns especialistas no assunto. Confira!
O que considerar na hora de escolher qual faculdade fazer
É importante considerar interesses pessoais, possibilidades de formação e ter o máximo possível de informações sobre o curso e a profissão. Vale aqui o alerta de não se basear apenas em uma fonte de informação, pois ela pode representar apenas parte da realidade.
Segundo Maria da Conceição Uvaldo, coordenadora do Centro-Escola do Instituto de Psicologia da USP e psicóloga do Serviço de Orientação Profissional da USP, as recomendações são:
Enfim, faça uma busca ativa de informações em fontes diversificadas. Esse processo de poderá contar com o auxílio dos pais. É importante que eles compreendam que o mundo do trabalho é bastante complexo e mutante, portanto algumas máximas, como “essa profissão dá dinheiro, essa não”, ou ainda “sempre haverá mercado para essa carreira”, devem ser no mínimo questionadas e se procurar informações atualizadas.
Profissões clássicas como a de médico, por exemplo, tem passado por grandes reformulações e vão continuar passando a ponto de alguns profissionais considerarem que a Medicina que conhecemos hoje terá pouco a ver com a prática daqui a cerca de 10 anos. A própria função do médico mudou no decorrer do tempo. Hoje, dificilmente uma avaliação médica não precise de exames e da tecnologia.
Essas mudanças ocorrem em maior ou menor grau em todas as profissões, daí a importância de se criar o hábito de estar sempre atento às mudanças não apenas na sua especialidade, mas no mundo do trabalho como um todo.
Essa forma de organização gera muitas possibilidades e inovações. A carreira vai sendo construída no decorrer do tempo e não está mais pré-desenhada como em outros tempos. Por isso, a orientação profissional nesse sentido passa a ser uma possibilidade de ajuda em todo esse percurso e não apenas na época da escolha de curso.
A Pesquisa Carreira dos Sonhos, realizada pela Cia de Talentos (uma consultoria de recrutamento), traz um dado curioso sobre o mercado brasileiro: a expectativa de que trabalho e felicidade caminhem juntos une as três faixas de profissionais analisadas. Ser feliz com o que se faz motiva 60% dos jovens, 54% da média gestão e 61% da alta liderança.
Muita gente também fica com medo de errar, não é mesmo? Para essas pessoas, o conselho é claro:
“Costumo dizer que quanto mais jovem, mais tempo para errar você tem e mais tempo para buscar a melhor solução também. Acredito que o erro seja bem comum e, muitas vezes, necessário para encontrar as respostas. As escolhas equivocadas trazem maturidade, conquistas, superação e, quando se é jovem, fica mais fácil ainda, pois você terá bastante tempo para acertar. Certamente, quem escolheu um curso de forma errada, pode ter experiências diferentes, aprender algo novo, nunca é perdido. No mundo tão dinâmico em que vivemos, a coragem para assumir suas escolhas, erros, experiências e mudanças é mais do que necessária, ela abre portas!”, destacou Milie.
Outro ponto importante é que, diferentemente de outras épocas, a escolha de um curso técnico ou superior não é necessariamente a escolha de uma atividade, carreira ou profissão.
“O mundo do trabalho está cada vez mais complexo e a formação é apenas uma base para o desenvolvimento profissional. Assim, é comum encontrarmos biólogos trabalhando como administradores, engenheiros em Marketing e psicólogos em Publicidade. Ou seja, o curso não é determinante na função que será ocupada no mundo do trabalho. O que é imprescindível é uma boa formação, atualização e observação constante das mudanças que estão ocorrendo na sua prática profissional. É fundamental que o jovem tenha esse tipo de perspectiva para poder pensar na sua carreira, ou seja, a escolha de um curso é um primeiro passo e um passo importante, mas apenas o primeiro passo”, lembrou Maria da Conceição.
Caso você ainda esteja em dúvida sobre qual curso fazer, o site Quero Bolsa também oferece um Teste Vocacional gratuito. O teste foi desenvolvido com base na Teoria das Inteligências Múltiplas do Psicólogo Howard Gardner. Para fazer o teste, clique no botão abaixo: