
Enem 2025: 75 dicas de como estudar para prova
Natália Plascak | 09/04/25Confira as melhores dicas para estudar e mandar muito bem na prova do Enem deste ano!
Muita gente que está decidindo qual faculdade fazer fica com uma dúvida tremenda entre escolher aquilo que pode gerar mais dinheiro no futuro ou o que gosta mais de fazer.
Para isso, não há uma receita ou fórmula pronta que garanta uma decisão mais acertada, afinal, as pessoas podem dar pesos diferentes para esses critérios. A única certeza nessa hora é de que é preciso fazer algumas análises e pesquisas para se chegar a uma conclusão mais consciente e consistente.
A expectativa de muita gente é de terminar o Ensino Médio e seguir logo para a faculdade. Algumas pessoas seguem um caminho diferente, entrando no mercado de trabalho pela necessidade de complementar o orçamento da família e depois focam no Ensino Superior. O fato é que alguma hora a decisão de qual faculdade fazer precisa ser tomada.
Para ajudar aqueles que ainda estão um pouco perdidos e precisando de orientação, a Revista Quero conversou com alguns especialistas no assunto. Confira!
O que considerar na hora de escolher qual faculdade fazer
É importante considerar interesses pessoais, possibilidades de formação e ter o máximo possível de informações sobre o curso e a profissão. Vale aqui o alerta de não se basear apenas em uma fonte de informação, pois ela pode representar apenas parte da realidade.
Segundo Maria da Conceição Uvaldo, coordenadora do Centro-Escola do Instituto de Psicologia da USP e psicóloga do Serviço de Orientação Profissional da USP, as recomendações são:
Enfim, faça uma busca ativa de informações em fontes diversificadas. Esse processo de poderá contar com o auxílio dos pais. É importante que eles compreendam que o mundo do trabalho é bastante complexo e mutante, portanto algumas máximas, como “essa profissão dá dinheiro, essa não”, ou ainda “sempre haverá mercado para essa carreira”, devem ser no mínimo questionadas e se procurar informações atualizadas.
Profissões clássicas como a de médico, por exemplo, tem passado por grandes reformulações e vão continuar passando a ponto de alguns profissionais considerarem que a Medicina que conhecemos hoje terá pouco a ver com a prática daqui a cerca de 10 anos. A própria função do médico mudou no decorrer do tempo. Hoje, dificilmente uma avaliação médica não precise de exames e da tecnologia.
Essas mudanças ocorrem em maior ou menor grau em todas as profissões, daí a importância de se criar o hábito de estar sempre atento às mudanças não apenas na sua especialidade, mas no mundo do trabalho como um todo.
Essa forma de organização gera muitas possibilidades e inovações. A carreira vai sendo construída no decorrer do tempo e não está mais pré-desenhada como em outros tempos. Por isso, a orientação profissional nesse sentido passa a ser uma possibilidade de ajuda em todo esse percurso e não apenas na época da escolha de curso.
A Pesquisa Carreira dos Sonhos, realizada pela Cia de Talentos (uma consultoria de recrutamento), traz um dado curioso sobre o mercado brasileiro: a expectativa de que trabalho e felicidade caminhem juntos une as três faixas de profissionais analisadas. Ser feliz com o que se faz motiva 60% dos jovens, 54% da média gestão e 61% da alta liderança.
Muita gente também fica com medo de errar, não é mesmo? Para essas pessoas, o conselho é claro:
“Costumo dizer que quanto mais jovem, mais tempo para errar você tem e mais tempo para buscar a melhor solução também. Acredito que o erro seja bem comum e, muitas vezes, necessário para encontrar as respostas. As escolhas equivocadas trazem maturidade, conquistas, superação e, quando se é jovem, fica mais fácil ainda, pois você terá bastante tempo para acertar. Certamente, quem escolheu um curso de forma errada, pode ter experiências diferentes, aprender algo novo, nunca é perdido. No mundo tão dinâmico em que vivemos, a coragem para assumir suas escolhas, erros, experiências e mudanças é mais do que necessária, ela abre portas!”, destacou Milie.
Outro ponto importante é que, diferentemente de outras épocas, a escolha de um curso técnico ou superior não é necessariamente a escolha de uma atividade, carreira ou profissão.
“O mundo do trabalho está cada vez mais complexo e a formação é apenas uma base para o desenvolvimento profissional. Assim, é comum encontrarmos biólogos trabalhando como administradores, engenheiros em Marketing e psicólogos em Publicidade. Ou seja, o curso não é determinante na função que será ocupada no mundo do trabalho. O que é imprescindível é uma boa formação, atualização e observação constante das mudanças que estão ocorrendo na sua prática profissional. É fundamental que o jovem tenha esse tipo de perspectiva para poder pensar na sua carreira, ou seja, a escolha de um curso é um primeiro passo e um passo importante, mas apenas o primeiro passo”, lembrou Maria da Conceição.
Caso você ainda esteja em dúvida sobre qual curso fazer, o site Quero Bolsa também oferece um Teste Vocacional gratuito. O teste foi desenvolvido com base na Teoria das Inteligências Múltiplas do Psicólogo Howard Gardner. Para fazer o teste, clique no botão abaixo: