Reconhecimento da PCR e resposta imediata
A eficácia da RCP começa com a rápida identificação da PCR. Uma vez reconhecida, a equipe de enfermagem deve agir de imediato, iniciando as manobras de ressuscitação. Cada segundo conta, e a demora no início da RCP pode reduzir drasticamente as chances de recuperação do paciente.
Execução de compressões torácicas de alta qualidade
As compressões torácicas são o coração da RCP, destinadas a manter o fluxo sanguíneo para os órgãos vitais, especialmente o cérebro e o coração. A técnica exige que o profissional aplique compressões firmes e ritmadas no centro do peito do paciente, com uma frequência de 100 a 120 compressões por minuto e uma profundidade de aproximadamente 5 a 6 centímetros.
As compressões devem ser realizadas com o mínimo de interrupções possíveis, mantendo a consistência e eficácia ao longo do procedimento.

Foto: Portal Drauzio Varella/Corpo de Bombeiros de São Paulo e American Heart Association (Associação Americana do Coração).
Importância da ventilação adequada
Além das compressões torácicas, a ventilação adequada é vital. Após cada conjunto de compressões, é importante administrar duas ventilações de resgate, assegurando que o oxigênio continue a ser fornecido aos pulmões do paciente. Profissionais de enfermagem devem estar aptos a equilibrar eficientemente as compressões com a ventilação, maximizando assim as chances de sucesso na ressuscitação.
Cada um desses passos desempenha um papel crítico na luta contra os efeitos devastadores da PCR. A habilidade, rapidez e precisão da equipe de enfermagem ao executar a RCP podem significar a diferença entre a vida e a morte, ressaltando a importância inquestionável da RCP em enfermagem.
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Uso do Desfibrilador Externo Automático (DEA) em RCP
Quando e como usar o DEA
O Desfibrilador Externo Automático (DEA) é um instrumento importante na RCP, particularmente em casos de fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso. O uso do DEA na RCP em enfermagem deve ocorrer tão logo o equipamento esteja disponível.
O DEA analisa o ritmo cardíaco do paciente e, se necessário, administra um choque elétrico para restaurar o ritmo cardíaco normal. O procedimento para utilização do DEA é geralmente direto e projetado para ser operado até por indivíduos sem treinamento médico, mas a habilidade e confiança dos profissionais de enfermagem são fundamentais para garantir sua utilização eficaz e segura.
Responsabilidades da enfermagem no uso do DEA
Profissionais de enfermagem devem estar familiarizados com a localização dos DEAs em suas instalações, bem como com o processo de operação do equipamento. Eles são responsáveis por aplicar os eletrodos adequadamente, garantir que todos estejam a uma distância segura durante a administração do choque e continuar as compressões torácicas e ventilações, conforme necessário, após o uso do DEA.
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